Texto base: Leia a curiosidade sobre a centopeia publicada no Guia dos curiosos. Curiosidade A centopeia não tem 100 pernas. De acordo com a espécie, a centopeia pode ter de 28 a 354 patinhas. Ainda assim, é o animal com mais pernas do mundo. Guia dos curiosos. Disponível em: <http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/1975/1/bichos.html>. Acesso em: 20 set. 2014.
Enunciado:
De acordo com essa informação, a menor centopeia tem 28 patas. Quantos pares de patas ela tem?
Questões relacionadas
- Biologia | 12.1 Conceitos Básicos
A diversidade de plantas tende a ser maior em lugares que não sejam nem tão hostis nem tão hospitaleiros. Em um ambiente onde faltam recursos, poucas espécies de plantas sobrevivem. Se as condições melhoram, o número de espécies tende a aumentar. Já quando há abundância de nutrientes, a tendência se reverte e o ambiente é dominado por poucas espécies que captam recursos de forma mais eficaz. O gráfico abaixo mostra a relação entre a biomassa e a quantidade de espécies de plantas em uma mesma área.
(Texto e imagem adaptados de http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/07/18/estudo-reabilita-teoria-sobre-diversidade-de-plantas.)
Com base no texto, é correto afirmar que:
- Química | A. Equilíbrio Químico
As reações químicas dependem de colisões eficazes que ocorrem entre as moléculas dos reagentes. Quando se pensa em sistema fechado, é de se esperar que as colisões ocorram entre as moléculas dos produtos em menor ou maior grau, até que se atinja o equilíbrio químico. À temperatura ambiente, o NO2(g), gás castanho-avermelhado, está sempre em equilíbrio com o seu dímero, o N2O4(g), gás incolor. Em um experimento envolvendo a dissociação de N2O4(g) em NO2(g) coletaram-se os seguintes dados: a amostra inicial de N2O4(g) utilizada foi de 92g, em um dado momento a soma dos componentes N2O4(g) e NO2(g) foi de 1,10 mol.
Com base nesses dados, pode-se dizer que a quantidade dissociada em mols de N2O4(g) é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto para a questão
Nick levantou-se. Estava inteiro. Olhou no trilho as luzes do vagão de serviço desaparecendo na curva. Havia água dos dois lados dos trilhos, e depois o brejo com os seus lariços.
Apalpou o joelho. A calça estava rasgada, e a pele, ralada. Tinha as mãos arranhadas e areia e cinza nas unhas. Desceu o barranco dos trilhos, chegou à cacimba e lavou as mãos. Lavou-as bem na água fria, limpando toda a sujeira das unhas. Agachou-se e lavou o joelho.
Aquele filho da mãe do guarda-freios. Ainda vou pegá-lo. Ainda vou encontrá-lo um dia. Fazer aquilo comigo.
– Vem cá, menino – disse o guarda-freios. – Tenho uma coisa pra você.
Nick caíra na conversa. Que coisa mais infantil. Ninguém mais o enganaria daquele jeito.
– Vem cá, menino, tenho uma coisa pra você. – Depois, vupt, e ele caiu de quatro ao lado do trilho.
Nick esfregou o olho. Um grande calombo se formava. Ficaria com um olho preto. Já doía. O guarda-freios filho da mãe
Apalpou com os dedos o calombo acima do olho. Ainda bem que era só um olho preto que ele ganhara. Saiu barato. Queria ver o olho, mas não podia olhando na água. Era noite, e ele estava longe de qualquer lugar. Limpou as mãos na calça e levantou-se; subiu o barranco para os trilhos.
Foi andando pela via. Era bem lastreada, fácil de caminhar nela, areia e cascalho socados entre os dormentes. A via parecendo passarela atravessava o pântano. Nick foi andando. Precisava chegar a algum lugar.
[...]
HEMINGWAY, Ernest. “O lutador”. 7 ed. Contos, v.1. Trad. José J. Veiga. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015, p. 49-50.
A frase nominal está na alternativa:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
SEPARAÇÃO
[1] Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente
irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia
evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é a história do
mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo1, como
[5] a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo
impossível entre eles.
(...)
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente
e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se
e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de secionar2 aqueles dois mundos
[10] que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira
o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto
formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao
lado, e dele separada por imperativos categóricos3 de suas vidas, não lhe dava forças para
[15] Desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que
por muitos anos buscará em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que
o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo
como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez
mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra
[20] forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoará com os seus beijos e
agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já
envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias − um ser desligado dele
pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber
para onde...
Vinícius de Morais Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1986.
A hipérbole é uma figura empregada na crônica de Vinícius de Morais para caracterizar o estado de ânimo do personagem.
Essa figura está exemplificada em:
- Física | A. Escalar
O aplicativo Waze, instalado em tablets e smartphones, tem sido usado com frequência para auxiliar os motoristas a “fugirem” do trânsito pesado das grandes cidades. Esse aplicativo consegue apresentar ao usuário uma boa rota alternativa e o tempo estimado para chegada ao destino, baseando-se tão somente nas distâncias e velocidades médias dos diversos usuários nessas rotas.
Suponha que um comerciante saia de casa às 06h 00min e se dirige ao local onde trabalha, iniciando pelo trecho A de 60 km e finalizando pelo trecho B de 20 km com as velocidades médias apresentadas na tela do aplicativo.
A hora estimada para chegada ao local de trabalho é