Como área colonial, a América Portuguesa não tinha governo próprio e estava submetida às leis e regras impostas por Portugal, que era a metrópole. O território da colônia era considerado propriedade da Coroa Portuguesa, e seus governantes eram nomeados pelo rei.
A população colonial devia obediência às ordens das autoridades metropolitanas, e aqueles que desobedeciam a elas poderiam ser diariamente punidos.
Escreva a causa da obediência da população colonial às ordens impostas por Portugal, e a consequência da desobediência.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa
Curupira
Na teogonia* tupi, o anhangá, gênio andante, espírito andejo ou vagabundo, destinava-se a proteger a caça do campo. Era imaginado, segundo a tradição colhida pelo Dr. Couto de Magalhães, sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo.
Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá e a visão determinava logo a febre e, às vezes, a loucura. O caapora é o mesmo tipo mítico encontrado nas regiões central e meridional e aí representado por um homem enorme coberto de pelos negros por todo o rosto e por todo o corpo, ao qual se confiou a proteção da caça do mato. Tristonho e taciturno, anda sempre montado em um porco de grandes dimensões, dando de quando em vez um grito para impelir a vara. Quem o encontra adquire logo a certeza de ficar infeliz e de ser mal sucedido em tudo que intentar. Dele se originaram as expressões portuguesas caipora e caiporismo, como sinônimo de má sorte, infelicidade, desdita nos negócios. Bilac assim o descreve: “Companheiro do curupira, ou sua duplicata, é o Caapora, ora gigante, ora anão, montado num caititu, e cavalgando à frente de varas de porcos do mato, fumando cachimbo ou cigarro, pedindo fogo aos viajores; à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.
Ambos representam um só mito com diferente configuração e a mesma identidade com o curupira e o jurupari, numes que guardam a floresta. Todos convergem mais ou menos para o mesmo fim, sendo que o curupira é representado na região setentrional por um “pequeno tapuio” com os pés voltados para trás e sem os orifícios necessários para as secreções indispensáveis à vida, pelo que a gente do Pará diz que ele é músico. O Curupira ou Currupira, como é chamado no sul, aliás erroneamente, figura em uma infinidade de lendas tanto no norte como no sul do Brasil. No Pará, quando se viaja pelos rios e se ouve alguma pancada longínqua no meio dos bosques, “os romeiros dizem que é o Curupira que está batendo nas sapupemas, a ver se as árvores estão suficientemente fortes para sofrerem a ação de alguma tempestade que está próxima. A função do Curupira é proteger as florestas. Todo aquele que derriba, ou por qualquer modo estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de errar tempos imensos pelos bosques, sem poder atinar com o caminho de casa, ou meio algum de chegar até os seus”. Como se vê, qualquer desses tipos é a manifestação de um só mito em regiões e circunstâncias diferentes.
(O Brasil no folclore, 1970.)
(*) Teogonia, s.f.: 1. Filos. Doutrina mística relativa ao nascimento dos deuses, e que frequentemente se relaciona com a formação do mundo. 2.Conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso dum povo politeísta. (Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI). [...] à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho.
Eliminando-se o aposto, a frase em destaque apresentará, de acordo com a norma-padrão, a seguinte forma:
- Matemática | 13.5 Polígonos
(IFCE) Um hexágono convexo possui três ângulos internos retos e outros três que medem y graus cada. O valor de y é
- Literatura | 4.2 Realismo(PUC-CAMPINAS) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
É interessante notar como, em Machado de Assis, se aliavam e se irmanavam a superioridade de espírito, a maior liberdade interior e um marcado convencionalismo. Dois termos que se repelem, pensador e burocrata, são os que melhor o exprimem. Entre Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, a vida nacional passara pelas profundas modificações da Abolição e da República.
− Que pensa de tudo isso Machado de Assis? indagava Eça de Queirós.
À queda da Monarquia, disse Machado no seu gabinete de burocrata, diante da conveniência de tirar da parede o retrato do imperador:
- Entrou aqui por uma portaria, só sairá por outra portaria.
Era o que tinha a dizer aos republicanos, atônitos com esse acatamento ao ato de um regime findo.
Adaptado de: PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis. 6. ed. rev., Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1988, p. 208
O lado específico de marcado convencionalismo atribuído a Machado de Assis nesse texto representa-se na seguinte passagem:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 10. Verbos
Texto base: Diziam que fora minha mãe que antes de morrer pedira para que eu não fosse criado com meu pai. Fiquei assim no engenho do meu avô, aos cuidados da tia Maria. A casa-grande do engenho Corredor quase que não tinha dono. A velha Janoca, a minha avó, desde que me entendi de gente não tinha olhos para tomar conta das coisas. Mandava em tudo, sem, porém, dar boa ordem na vida de sua casa. As minhas tias Maria e Naninha viviam já neste tempo como se fossem pernas de governo. A tia mais velha olhava para as relações com o mundo de fora. Se havia visita, se era preciso uma carta, se carecessem de um telegrama, tudo isto seria feito pela tia Maria. Quando o meu avô tinha que sair para ir ao júri ou à Paraíba, quem lhe preparava a camisa, quem lhe botava as abotoaduras nos punhos, era a tia Maria. A velha Janoca tomava partido entre as filhas e criava às vezes preferências odiosas. Aí tudo seria para a sua preferida. O meu avô não dava a menor opinião. Janoca era para ele a última palavra [...] A mulher não o embaraçava na vida, não lhe dava despesas, não criava situações. Apenas era preciso respeitar-lhe o gênio. REGO, José Lins do. Meus verdes anos. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008.
Enunciado:
O fragmento em que o verbo destacado indica um fato anterior a outro já ocorrido no passado é:
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: Read the headline and news report excerpt. Master Gardner, puzzle master extraordinaire The writer and puzzle master Martin Gardner, who died in 2010, was once said to have turned dozens of innocent youngsters into maths professors - and thousands of maths professors into innocent youngsters. Maths writer Colm Mulcahy looks back at the amazing career of a man who would have been 100 this week. Available at: < http://www.bbc.com/news/magazine-29688355>. Accessed on: Nov 9, 2014.
Enunciado:
According to the text: