Leia as três estrofes a seguir que contam o dilema de Mário. Mário vai sair e não sabe se vai chover. Ficou em dúvida: Leva ou não leva o guarda-chuva?
Nesse momento, Mário lembrou-se do provérbio: “É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR” e resolveu seguir o conselho. O que será que aconteceu? Continue o poema. Não se esqueça de que o fato de conhecer o provérbio ajudou o Mário.
Questões relacionadas
- História | 5.1 Expansão Marítima
Considere o seguinte trecho de uma carta enviada pelo rei do Congo ao rei de Portugal em 1526:
Os comerciantes estão sequestrando o nosso povo dia após dia – filhos deste país, filhos de nossos nobres e vassalos, mesmo as pessoas de nossa própria família [...]. Essa corrupção e depravação estão tão generalizadas que a nossa terra é inteiramente despovoada. [...] Precisamos neste reino só de sacerdotes e professores, e nenhuma mercadoria, a menos que seja vinho e farinha para o santo sacramento [...]. É nosso desejo que este reino não seja um lugar para o comércio ou transporte de escravos.
(MEREDITH, Martin. O Destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Tradução Marlene Suano. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, p. 122.)
Com base no texto acima e nos conhecimentos acerca dos contatos entre sociedades africanas e europeias no início da Idade Moderna, é correto afirmar que:
- Geografia - Fundamental | 04. O Espaço Rural
O espaço rural é um lugar de produção, pois nele se desenvolvem várias atividades: o extrativismo, a agricultura familiar, a pecuária, a agricultura de subsistência, o turismo rural. Observe a imagem.
Disponível em:< http://www.psbnacamara.org.br/img_news/3355.jpg>. Acesso em: 11 maio 2015.
A legenda adequada a essa imagem é:
- Biologia | 11.5 Sistema Nervoso
(FGV) O gráfico compara a velocidade de crescimento, em centímetros ao ano, de meninos e meninas dos 7 aos 18 anos de idade.
Analisando o gráfico, pode-se concluir que
- Literatura | 4.2 Realismo
Capítulo III
Um criado trouxe o café. Rubião pegou na xícara e, enquanto lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de coração; não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era matéria de preço, e assim se explica este par de figuras que está aqui na sala: um Mefistófeles e um Fausto. Tivesse, porém, de escolher, escolheria a bandeja - primor de argentaria, execução fina e acabada. O criado esperava teso e sério. Era espanhol; e não foi sem resistência que Rubião o aceitou das mãos de Cristiano; por mais que lhe dissesse que estava acostumado aos seus crioulos de Minas, e não queria línguas estrangeiras em casa, o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. Rubião cedeu com pena. O seu bom pajem, que ele queria pôr na sala, como um pedaço da província, nem pôde deixar na cozinha, onde reinava um francês, Jean; foi degradado a outros serviços.
ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra completa. V.1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993 (fragmento).
Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalização de sua abordagem reside
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Leia o texto a seguir e responda à questão
TEM BOTO NA PESCARIA!
Um lugar onde botos e homens podem pescar juntos. Parece história de pescador. Mas quem chega à barra de Tramandaí vê que não é. Ali, tem boto na pescaria! Nesse estreito canal que liga as lagoas costeiras ao mar, em meio às extensas praias arenosas do litoral norte gaúcho, ocorre algo incomum no mundo: uma pesca cooperativa entre botos e homens.
A barra de Tramandaí é um estuário, uma região de transição entre as lagoas costeiras e o mar, frequentado por dez botos, que podem ser vistos o ano inteiro. Todos são da espécie Tursiops truncatus e têm nomes dados pelos pescadores, que, como os cientistas, os distinguem pela nadadeira dorsal. A nadadeira dorsal de um boto pode ser comparada a uma impressão digital. Como sua forma, seu tamanho e suas cicatrizes variam de um boto para outro, os cientistas podem usá-la para identificar cada animal individualmente, o que permite acompanhá-lo ao longo do tempo e descobrir muito sobre seu comportamento e modo de vida.
Barata, Lobisomem, Galhamol, Coquinho, Pomba, Bagrinho, Catatu, Geraldona, Gardenal e Argola se alimentam, descansam e se reproduzem na barra de Tramandaí. Eles nadam sempre juntos e quase não vão para outras regiões. Alguns vivem ali há muito tempo, como Barata, visto no estuário há mais de dez anos.
Os botos ajudam muito os pescadores a achar peixes nas águas turvas da barra de Tramandaí, pois, ao localizar um cardume, eles se comportam de forma especial: dão saltos, viram o corpo, batem com a cabeça na água... Além disso, para encurralar os peixes e dificultar sua fuga, procuram levá-los até as margens, onde ficam os pescadores!
Portanto, não é à toa que, ao ver Barata e companhia na barra de Tramandaí, os pescadores preparam suas tarrafas – redes circulares arremessadas abertas na água. Como sabem identificar o comportamento que os botos apresentam quando acham peixes e ainda têm a ajuda deles para levar o cardume até a margem, a pesca é certa!
Mas não é só o homem que ganha com essa pescaria. Para os botos, a associação com os pescadores também é muito proveitosa: o lançamento das tarrafas na água, possivelmente, confunde o cardume, facilitando que esses animais capturem os peixes!
Esse tipo de “pesca cooperativa” entre homens e botos é conhecida em poucos lugares do mundo, sendo que quase todos os casos foram registrados em estuários na região sul do Brasil.
Mas a rotina desses botos não se limita à pesca. Lá eles são vistos nadando, brincando ou mergulhando e voltando à superfície para respirar.
Apesar de viverem na água, os botos, assim, como as baleias, não são peixes, mas mamíferos e precisam subir à superfície para respirar.
Há ocasiões, porém, em que os botos estão ativos e brincalhões. Divertem-se surfando nas ondas na beira da praia, ou nadam na proa das embarcações acompanhando os pescadores.
Os botos desse local têm um motivo para viverem alegres: na barra de Tramandaí estão livres das orcas e dos tubarões, seus principais predadores! Mas isso não quer dizer que estejam a salvo de outras ameaças...
Muitas pessoas jogam lixo nas lagoas e no mar, o que põe em risco a vida desses bichos. Assim como outros animais marinhos, algumas espécies de botos ou golfinhos podem ingerir pedaços de plástico deixados na praia, seja por curiosidade ou por confundir com comida, o que pode causar sua morte.
As redes de pesca são outra ameaça aos botos, pois alguns pescadores as colocam de um lado a outro da barra, fechando a saída do estuário. Proibido por lei, esse tipo de pesca impede a entrada e a saída de muitas espécies de peixes que estão em fase de reprodução ou crescimento e é um perigo para os botos. Eles podem ficar presos na rede, sem conseguir subir à superfície para respirar, e morrer afogados.
Então, fica o alerta: é muito importante que as pessoas aprendam a respeitar os botos e seu ambiente. Só assim esses animais vão sempre frequentar a barra de Tramandaí e homens e botos pescando juntos nunca será mera história de pescador!
Fonte: Ciência Hoje das Crianças 146 – Maio de 2004. Adaptação
De acordo com o texto, os botos têm um bom motivo para viverem alegres na barra de Tramandaí. Que motivo é esse?