A tia Flávia utiliza suas memórias e alguns livros para contar as suas histórias. Que tipo de fontes históricas ela utiliza?
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
São dados os pontos R, X, Y, Z e W, além da semirreta
.
Sabe-se que a medida do ângulo
é igual a 75º. O lado
do ângulo
passa pelo ponto:
- Química | 2.6 Eletroquímica
Se dermos uma mordida em um pedaço de papel alumínio colocado em cima de uma obturação de amálgama (combinação do mercúrio metálico com metais e/ou ligas metálicas), sentiremos uma dor causada por uma corrente que pode chegar até 30 μA.
SILVA, R. R. et al. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 13, maio 2001 (adaptado).
O contato dos materiais metálicos citados produz:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Texto base: Leia a crônica de Luis Fernando Verissimo para responder à questão. A Novata Sandrinha nunca esqueceu o seu primeiro dia na redação. Os olhares que recebeu quando se encaminhou para a mesa do editor. De curiosidade. De superioridade. Ou apenas de indiferença. Do editor não recebeu olhar algum. — Quem é você? — ele perguntou, sem levantar a cabeça. Sandrinha se identificou. — Ah, a novata — disse ele. — Você deve ser das boas. Recém-formada e já botaram a trabalhar comigo. Você sabe o que a espera? — Bem, eu... — Esqueça tudo o que aprendeu na escola. Isto aqui é a linha de frente do jornalismo moderno. Aqui você tem que ter coragem. Garra. Instinto. Você acha que tem tudo isso? — Acho que sim. Ele a olhou pela primeira vez. Seu sorriso era cruel. — É o que veremos — disse. — já vi muita gente quebrar a cara aqui. Desistir e pedir transferência para a crônica policial. É preciso ter estômago. Você tem estômago? — Tenho. Ele gritou: — Dalva! Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco. O editor perguntou: — Você já pegou o Rudi? — Estou indo agora. — Leve ela. Dalva olhou para Sandra como se tivesse acabado de tirá-la do nariz. Voltou a olhar para o editor. — Não sei, chefe. O Rudi... — Quero ver do que ela é feita. — Está bem. Antes de saírem, Dalva perguntou para Sandra: — Que equipamento você usa? Sandra mostrou o que tinha dentro da bolsa. Dalva mostrou o seu. — Certo. Vamos sincronizar gravadores. Testando. Um, dois, três... As duas aproximaram-se da porta do apartamento de Rudi. Antes de bater na porta, a veterana avisou: — Chegue para trás. De dentro do apartamento veio uma voz assustada. — Quem é? — Abra! A porta entreabriu-se. Rudi espiou para fora. Dalva empurrou a porta ao mesmo tempo que tirava o gravador da bolsa. Sandra a seguiu para dentro do apartamento. Rudi recuou. — Isto é invasão de privacidade! — gritou. — Quieto! Prepare-se para falar, Rudi. E lembre-se: tudo que você disser pode ser usado na edição de domingo. — Não vou dizer nada. Dalva forçou-o a sentar. O gravador já estava a milímetros da sua boca. — Ah, vai — disse Dalva. — Vai dizer tudo. Loção de barba! — Ahn... “Animal”, de Givenchy! — Cuecas justas ou tipo short? — Justas. — De que loja? — Não tenho uma loja favorita. — Pense melhor, Rudi. — Está bem. A “Papoulas”. — Sua cor favorita. — Verde. Não! Azul! — Vamos, Rudi. É verde ou é azul? — Azul, azul! — Quem você levaria para uma ilha deserta? — Não sei. Me deixem pensar. — “Pensar’”, Rudi? “Pensar”?! Você acha que está respondendo para o suplemento cultural? Vamos, quem você levaria para uma ilha deserta? Dalva registrou com surpresa que Sandrinha é que fizera a pergunta Rudi respondeu. — A minha mãe. Não. A Malu Mader. — Qual delas? — Não pode ser as duas? — Você sabe que não, Rudi. Estamos perdendo tempo. Quem? — A Malu Mader. — Pasta de dente. — Crest. — Seu livro de cabeceira. — Kalil Gibran. — Maior emoção. — Foi, foi... Quando minha cadela “Tutsi” teve filhotinhos. — Prato preferido? — Não sei. Não sei! — Sabe sim. — Picadinho de carne com ovo. — Sua filosofia. — Viver e deixar viver. — Se você não fosse você, quem gostaria de ser? — O... o... — Estamos esperando! — O Gerald Thomas ou o padre Marcelo Rossi! — Qual dos dois? — Fale! Agora Sandrinha também tinha seu microfone perto da boca de Rudi. — O padre Marcelo Rossi! Rudi começou a soluçar. Ás duas se olharam. Dalva permitiu-se um sorriso. — Você é boa, novata. Acho que vai se dar bem neste trabalho... — Obrigada. Mas Sandra não tinha terminado.— Não pense que acabou ainda, Rudi. Sabonete!VERISSIMO,
Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Enunciado:
Releia:
Uma mulher aproximou-se da mesa. Tinha a cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco.
Observe que o cronista usa uma oração para adjetivar a cara da mulher. O que Veríssimo quis dizer com “cara de quem já viu tudo na vida e gostou de muito pouco” e por que ele fez isso?
- Língua Espanhola | 2.06 Numerais
Máquinas de Libros
Dicen que el transporte público es uno de los
lugares donde la gente lee más - aunque no siempre
más a gusto - para matar el tiempo durante el
trayecto de un lugar a otro. Dicen, también, que el
[5] verano es el tiempo más adecuado para el libro de
bolsillo: el ajetreo de los viajes, el agua y la arena de
la playa no son inconvenientes para unas ediciones
sufridas y, además, baratas. De esta forma, los
responsables del sello Guía de Lectura han decidido
[10] experimentar la rentabilidad de un nuevo tipo de
punto de venta y han instalado ocho máquinas
expendedoras de libros en la red de metro de
Barcelona que funcionan exactamente igual que las
máquinas donde los viajeros pueden comprar
[15] refrescos, tentempiés tabaco.
Ya no es sólo que los libros de bolsillo llenen los
quioscos de aeropuertos, estaciones de trenes y
autobuses. Desde la semana pasada se ofrecen
también, como si fueran refrescos y patatas fritas,
[20] en los andenes, vestíbulos y pasillos del metro. La
instalación de las máquinas, en las que se venden
libros de gran éxito de ventas, obedece a un
programa piloto que, si funciona, se trasladará a
todas las ciudades españolas que tengan red de
[25] metro, explican los responsables de Guía de Lectura,
quienes ya instalaron este tipo de máquinas en
diversos lugares de Chile. También, continúan, se
está estudiando la posibilidad de instalarlas en
hospitales y gasolineras.
[30] Quizá porque durante el mes de agosto en
la ciudad hay más turistas que habitantes, a las
nuevas máquinas de libros les cuesta más vender
que a sus compañeras de los refrescos. Eso sí,
despiertan altas dosis de curiosidad y miradas
[35] llenas de asombro. La costumbre aún tiene que
consolidarse y, aunque muchos duden de su
rentabilidad, lo cierto es que artefactos tan
sólidos como las máquinas expendedoras de
tarjetas de visita, instaladas hace años en el
[40] suburbano de Barcelona, todavía funcionan.
El procedimiento es muy simple. Basta con
introducir el dinero - los precios oscilan entre los
4,80 y los 8,50 euros - y pulsar en un teclado el
número del libro escogido entre la veintena de
[45] títulos que se ofrecen. Las ruedecillas que lo sujetan
empiezan a girar, el libro se desprende del estante y
el comprador lo puede recoger en un cajón situado
en la parte inferior del aparato. Entonces se
descubre que el libro en cuestión está protegido con
[50] una capa de plástico para que no se estropee
durante la caída. También se aceptan billetes y,
como no podía ser de otro modo, la máquina
devuelve cambio. Los títulos disponibles, que irán
cambiando cada dos semanas, constituyen una
[55] selección de obras de muy diverso signo y más o
menos recientes.
“Ocho” (línea 11) es la escritura del numeral 8.
¿Cuál es la escritura del numeral 70?
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Era a primeira vez que as duas iam ao morro do Castelo. Começaram a subir pelo lado da Rua do Carmo. Muita gente há no Rio de Janeiro que nunca lá foi, muita haverá morrido, muita mais nascerá e morrerá sem lá pôr os pés. Nem todos podem dizer que conhecem uma cidade inteira.
Um velho inglês, que aliás andara terras e terras, confiava-me há muitos anos em Londres que
[5] de Londres só conhecia bem o seu clube, e era o que lhe bastava da metrópole e do mundo.
Natividade e Perpétua conheciam outras partes, além de Botafogo, mas o morro do Castelo, por mais que ouvissem falar dele e da cabocla que lá reinava em 1871, era-lhes tão estranho e remoto como o clube. O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas pobres donas. Não obstante, continuavam a subir, como se fosse penitência, devagarinho, [10] cara no chão, véu para baixo. A manhã trazia certo movimento; mulheres, homens, crianças que desciam ou subiam, lavadeiras e soldados, algum empregado, algum lojista, algum padre, todos olhavam espantados para elas, que aliás vestiam com grande simplicidade; mas há um donaire* que se não perde, e não era vulgar naquelas alturas. A mesma lentidão no andar, comparada à rapidez das outras pessoas, fazia desconfiar que era a primeira vez que ali iam. (...)[15] Com efeito, as duas senhoras buscavam disfarçadamente o número da casa da cabocla, até que deram com ele. A casa era como as outras, trepada no morro. Subia-se por uma escadinha, estreita, sombria, adequada à aventura. Quiseram entrar depressa, mas esbarraram com dous ] sujeitos que vinham saindo, e coseram-se ao portal. Um deles perguntou-lhes familiarmente se iam consultar a adivinha.
[20] – Perdem o seu tempo, concluiu furioso, e hão de ouvir muito disparate...
– É mentira dele, emendou o outro, rindo; a cabocla sabe muito bem onde tem o nariz.
Hesitaram um pouco; mas, logo depois advertiram que as palavras do primeiro eram sinal certo da vidência e da franqueza da adivinha; nem todos teriam a mesma sorte alegre. A dos meninos da Natividade podia ser miserável, e então... Enquanto cogitavam passou fora um carteiro, que
[25] as fez subir mais depressa, para escapar a outros olhos. Tinham fé, mas tinham também vexame da opinião, como um devoto que se benzesse às escondidas. Velho caboclo, pai da adivinha, conduziu as senhoras à sala. (...)
– Minha filha já vem, disse o velho. As senhoras como se chamam?
(...)
A falar verdade, temiam o seu tanto, Perpétua menos que Natividade. A aventura parecia
[30] audaz, e algum perigo possível. Não ponho aqui os seus gestos; imaginai que eram inquietos e desconcertados. Nenhuma dizia nada. Natividade confessou depois que tinha um nó na garganta. Felizmente, a cabocla não se demorou muito; ao cabo de três ou quatro minutos, o pai a trouxe pela mão, erguendo a cortina do fundo.
MACHADO DE ASSIS Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
A caracterização das personagens centrais se faz, em grande medida, em relação com a composição do espaço onde circulam.
No segundo parágrafo (l. 6-14), observa-se essa relação na ênfase dada ao
seguinte aspecto retratado no ambiente: