Os satélites sempre fascinaram a humanidade. Desde a antiguidade, as pessoas observam os corpos celestes que vagam pelo céu noturno. Em meados do século XX, durante a Guerra Fria, a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética acelerou a pesquisa e desenvolvimento de satélites artificiais. Hoje em dia, eles são utilizados para diversas finalidades. Enquanto isso, os satélites naturais, nos fascinam com sua beleza e mistérios. Com a chegada da era espacial, a exploração dos satélites naturais se intensificou e novas descobertas estão sendo feitas, como a presença de água em alguns deles, o que abre possibilidades para futuras missões tripuladas.
Qual o nome do satélite natural que orbita ao redor da Terra?
Questões relacionadas
- Biologia | 4.3 Metabolismo Energético
George Stephenson (1781-1848), engenheiro inglês, certa vez comentou que:
“Minha locomotiva a vapor é movida pela luz solar, captada por plantas verdes há milhões de anos”.
Por mais surpreendente que esse comentário de Stephenson possa parecer, ele tinha razão.
A queima do carvão mineral, usado como combustível nessa locomotiva, liberou a energia luminosa captada por plantas que viveram há mais de milhões de anos. Enquanto vivas, essas plantas sintetizaram compostos orgânicos a partir da presença de luz, água e gás carbônico, se desenvolveram, cresceram e se reproduziram. Após terem morrido, foram soterradas por muitas camadas de sedimentos, o que impediu sua total decomposição por fungos e bactérias.
Assim, gradativamente, esses compostos orgânicos, submetidos a grandes pressões e elevadas temperaturas, foram lentamente se transformando em minério de carvão. Portanto, esse carvão mineral armazenou parte da energia luminosa captada pela fotossíntese há milhões de anos.
Considerando o processo descrito no texto, realizado pelas plantas enquanto vivas, pode se afirmar corretamente que ele:
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Disponível em: http://dukechargista.com.br. Acesso em: 03 set. 2010.
Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 03 set. 2010.
Todo texto apresenta uma intenção, da qual derivam as escolhas linguísticas que o compõem. O texto da campanha publicitária e o da charge apresentam, respectivamente, composição textual pautada por uma estratégia:
- Química | 3.2 Hidrocarbonetos
(UFPB) Futebol é emoção no ar, ou melhor, no campo. É um espetáculo que mexe com todos e quase tudo, inclusive com a Química, que forma uma “verdadeira equipe” de produtos presentes nos estádios e sem a qual o espetáculo certamente seria menos colorido. Por exemplo, no gramado, podem estar os fertilizantes agrícolas como o cloreto de potássio e o sulfato de amônio, que, em conjunto com a água, mantêm verde, firme e uniforme a base em que rola a polêmica “jabulani”. Mas há outros integrantes na equipe química: para os pés dos jogadores, está escalado o ABS utilizado na fabricação das travas das chuteiras, que permitem dribles e passes que encantam (ou desencantam) a torcida; para os uniformes, estão escalados tecidos mais leves e confortáveis, porém, mais resistentes a puxões; para segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, está escalado o náilon da rede que cobre a meta. Na equipe química, também estão presentes as tintas especiais que pintam os rostos dos torcedores e os materiais sintéticos dos barulhentos tambores e “vuvuzelas”. E para completar a festa, a Química, é claro, também vai saudar as equipes com o nitrato de potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. Como se pode ver, a Química tem participação garantida em qualquer campeonato.
Disponível em: http://www.abiquim.org.br/vceaquim/tododia/14.asp.Acesso em: 05 jul. 2010. Adaptado.
O ABS é um termoplástico formado pelas três diferentes unidades moleculares: (A) acrilonitrila, (B) buta-1,3-dieno ou 1,3-butadieno e (S) estireno (S, do inglês styrene), cuja fórmula estrutural é dada abaixo:Sobre o estireno, é correto afirmar:
- Física | A. Escalar
No Autódromo de Interlagos, um carro de Fórmula 1 realiza a curva S do Senna numa trajetória curvilínea. Enquanto percorre esse trecho, o velocímetro do carro indica velocidade constante.
Quais são a direção e o sentido da aceleração do carro?
- Literatura | 4.4 Parnasianismo(UECE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
João Gilberto Noll nasceu em Porto Alegre, no ano de 1946. Além de contista e romancista, fez incursões pela literatura infantil. Ganhou cinco prêmios Jaboti. João Gilberto Noll faz uma literatura caracterizada pela dissolução. Seus romances são concisos e apresentam enredos episódicos sustentados pela causalidade. Essa técnica difere da técnica narrativa que estabelece o elo entre o real e o ficcional. Os personagens de Noll são seres não localizados e alijados da experiência; muito embora lançados numa sucessão frenética de acontecimentos e passando por um sem número de lugares, o que vivem não se converte em saber, em consciência de ser e de estar no mundo.
Duelo antes da noite
1No caminho a menina pegou uma pedra e atirou-a longe, o mais que pôde. 2O menino puxava a sua mão e reclamava da vagareza da menina. 3Deviam chegar até a baixa noite a Encantado, e o menino sabia que ele era responsável pela menina e deveria manter uma disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu fosse Deus, não teria criado as garotas, seria tudo homem igual a Deus. 4A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir no mesmo quarto que você, graças a Deus que eu não vou morar nunca mais com você. Vamos e não resmunga, exclamou o menino. 5E o sol já não estava sumindo? Isso nenhum dos dois perguntava porque estavam absortos na raiva de cada um. A estrada era de terra e por ela poucos passavam. Nem o menino nem a menina notavam que o sol começava a se pôr e que os verdes dos matos se enchiam cada vez mais de sombras. Quando chegassem a Encantado o menino poria ela no Opala do prefeito e ela nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim, pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar pensando: o mundo deveria ser feito só de homens, as meninas são umas chatas. 6O menino cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a saliva dele e fez assim com o pé para apagar cuspe.
7Até que ficou evidente a noite. 8E o menino disse a gente não vai parar até chegar em Encantado, 9agora eu proíbo que você olhe pros lados, que se atrase. 10A menina não queria chorar e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva da estrada começaram a aparecer muitos caminhões apinhados de soldados e a menina não se conteve de curiosidade. 11Para onde vão esses soldados? – ela balbuciou. 12O menino respondeu ríspido. Agora é hora apenas de caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A menina pensou eu vou parar, fingir que torci o pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a pelos ombros até deixá-la numa vertigem escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de covarde. Os soldados continuavam a passar em caminhões paquidérmicos. E ela não chorava, apenas um único soluço seco. 13O menino gritou então que ela era uma chata, que ele a deixaria sozinha na estrada que estava de saco cheio de cuidar de um traste igual a ela, que se ela não soubesse o que significa traste, que pode ter certeza que é um negócio muito ruim. A menina fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o único culpado de tudo isso. Os soldados continuavam a passar.
Começou a cair o frio e a menina tiritou balançando os cabelos molhados, mas o menino dizia se você parar eu te deixo na beira da estrada, no meio do caminho, você não é nada minha, não é minha irmã, não é minha vizinha, não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos quilômetros. A menina sentiu que seria bom se o encantado chegasse logo para se ver livre do menino. Entraria no Opala e não olharia uma única vez pra trás para se despedir daquele chato.
Encantado apareceu e tudo foi como o combinado. Doze e meia da noite e o Opala esperava a menina parado na frente da igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão devagarinho que nem pareciam crianças. O motorista bigodudo abriu a porta traseira e falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o menino repetia para ele mesmo. A menina se sentou no banco traseiro. Quando o carro começou a andar, ela falou bem baixinho: eu acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou. Mas o menino sorria. E a menina não resistiu e sorriu também. E os dois sentiram o mesmo nó no peito.
NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos.São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. (Texto adaptado).
Segundo Massaud Moisés, o conto é, do ponto de vista dramático, univalente: contém um só drama, uma só história, um só conflito (oposição, luta entre duas forças ou personagens), uma só ação. As outras características (limitação do espaço e do tempo; quantidade reduzida de personagens; unidade de tom ou de emoção provocada no leitor, concisão de linguagem) decorrem da unidade dramática.
Com base nessas informações, resolva a(s) questão(ões) a seguir.
Há, na linguagem do conto, uma tentativa de levar para a literatura a linguagem popular. Considerando as assertivas seguintes, que tratam desse fenômeno (o uso da linguagem popular) relacionando-o aos períodos literários, assinale a FALSA.