George Stephenson (1781-1848), engenheiro inglês, certa vez comentou que:
“Minha locomotiva a vapor é movida pela luz solar, captada por plantas verdes há milhões de anos”.
Por mais surpreendente que esse comentário de Stephenson possa parecer, ele tinha razão.
A queima do carvão mineral, usado como combustível nessa locomotiva, liberou a energia luminosa captada por plantas que viveram há mais de milhões de anos. Enquanto vivas, essas plantas sintetizaram compostos orgânicos a partir da presença de luz, água e gás carbônico, se desenvolveram, cresceram e se reproduziram. Após terem morrido, foram soterradas por muitas camadas de sedimentos, o que impediu sua total decomposição por fungos e bactérias.
Assim, gradativamente, esses compostos orgânicos, submetidos a grandes pressões e elevadas temperaturas, foram lentamente se transformando em minério de carvão. Portanto, esse carvão mineral armazenou parte da energia luminosa captada pela fotossíntese há milhões de anos.
Considerando o processo descrito no texto, realizado pelas plantas enquanto vivas, pode se afirmar corretamente que ele: