(UNIT) Foram retiradas de um mesmo organismo duas células específicas: uma muscular estriada cardíaca e um adipócito.
Embora sejam células de um mesmo indivíduo, elas são distintas, quando se compara(m)
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 2.3 A Locomoção: transporte
Marque a afirmativa verdadeira sobre o transporte coletivo nas cidades.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
TROCA-TUDO — Esse menino tem a cabeça no mundo da lua. Nunca sabe onde estão as coisas e vive trocando de lugar tudo o que passa por sua mão.
A reclamação era constante na boca da mãe, pois, conforme dizia, vivia sempre às voltas com as trocas que o filho fazia.
— Onde está o cobertor que estava no guarda-roupa, Zeca?
Zeca, cara limpa de alegria, respondia:
— Na geladeira, mãe.
— Na geladeira? Fazendo o quê?
Zeca explicava:
— Ele estava quentinho, com calor. Achei que queria refrescar-se.
A mãe insistia:
— Cada coisa tem seu lugar, Zeca. Cada macaco no seu galho.
Mas o Zeca ouvia e esquecia. Tinha outros planos.
— Zeca, cadê a faca de cortar pão?
— Pendurada no varal, mãe.
— Mas... onde está o varal?
— O varal?... está enrolado nas roupas sujas, dentro do cesto.
A mãe foi ao banheiro procurar o cesto. Mas não havia cesto ali.
— Meu Deus, Zeca, outra vez... Onde está a vassoura?
Cara tranquila, resposta sossegada:
— Está no jardim.
— No jardim? O que você fez com a vassoura no jardim?
— Eu, nada. A vassoura é que foi passear! Estava tão sozinha, pendurada no gancho, que parecia pedir companhia.
Ela foi ao jardim buscar a vassoura. Zeca foi junto.
De fato, lá estava a vassoura em boa companhia. Enfiada na terra fofa do jardim, enrolada por alguns ramos de trepadeira, servia de poleiro para dois alegres beija-flores.
— Onde está o cesto, Zeca? Ai você me deixa louca!
— Ah! Mãe, eu já mudei tudo de lugar, novamente. O cesto está no fundo do quintal, as roupas sujas estão nos cabides, o varal eu amarrei no rabo do Totó e a faca eu guardei no estojo da Rosinha.
— Eu não aguento mais, Zeca!
E por uns tempos ele deixava cada coisa no seu lugar, mas logo vinha uma vontade grande de mudar tudo...
— Você tem razão, Zeca. Há tempos que não aparecem passarinhos por aqui. Ela gostou mesmo dos novos amigos.
E tão contente ficou que deixou a vassoura dormir no jardim.
Daquele dia em diante, a mãe implicou menos com o filho, quando ele trocava as coisas de lugar. Às vezes, até o defendia:
— Ele tem razão. Tem coisa que fica muito tempo no mesmo lugar e precisa ser trocada. O Zé sabe, como ninguém, trocar as coisas de lugar e o lugar das coisas.
GARCIA, Edson Gabriel. Meninos e meninas – histórias, brincadeiras e fantasias em casa. São Paulo: Edições Loyola, 2000. p. 15-17.
Zeca tinha uma explicação para algumas trocas que fazia.
a) Complete o quadro com as informações pedidas.
Objeto Onde deveria estar Onde Zeca deixou Explicação dada por Zeca para a troca
Cobertor
Vassoura
b) Ao observar as explicações dadas por Zeca, você acredita que ele era um menino pequeno ou uma criança da sua idade? Justifique sua resposta.
- Física | 6.2 Eletrodinâmica
Com a proibição da venda de lâmpadas incandescentes no Brasil e com a finalidade de economizar energia elétrica, uma pessoa substituiu duas lâmpadas incandescentes de 100 W utilizadas em sua casa por duas lâmpadas fluorescentes compactas de 20 W.
Considerando que essas duas lâmpadas fluorescentes fiquem acesas durante cinco horas por dia, em média, essa troca propiciará uma economia de energia elétrica, em um mês de 30 dias, igual a
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
Texto 1
Comunicação e alteridade
[1] Na nossa vida de todo dia, estamos
sempre em contato com outras pessoas.
Esse contato frequente acontece a partir das
afinidades e das semelhanças, mas inclui
[5] também as relações de diferença entre o que
pertence ao “eu” e o que diz respeito ao
“outro”. Para se referir a essas relações,
costuma-se utilizar uma noção importante:
alteridade.
[10] A palavra alteridade, ao pé da letra,
significa “natureza do que é outro”. Para
entender melhor seu significado, podemos
opô-la a expressões como “identidade” e
“subjetividade”. As relações de alteridade
[15] dizem respeito às diferenças que perpassam
o nosso cotidiano, e que podem se
manifestar nas divergências de opinião em
um debate, na diversidade de preferências
que define as comunidades nas redes sociais,
[20] ou podem estar presentes em questões bem
mais complicadas, como as diferenças de
nacionalidade, de raça, de religião, de
gênero ou de classe social, que motivam
conflitos dos mais diversos.
[25] Perceber as relações de alteridade entre
várias pessoas nos leva não apenas a
identificar os traços dessas diferenças – de
nacionalidade, de cor da pele, de sotaque –,
mas a considerar como se produzem,
[30] socialmente, tanto a diferença quanto a
identidade. É preciso compreender que o
“eu” e o “outro” não são entidades fixas e
isoladas, mas se constituem na relação: nós
só nos tornamos quem somos a partir da
[35] visão do outro, assim como o outro só se
torna diferente de nós porque projetamos
sobre ele um olhar que o diferencia. Ainda
que, muitas vezes, seja difícil perceber,
nessa jornada ocorre um processo contínuo
[40] de diferenciação: eu sou desse jeito, e não
daquele outro; eu gosto dessas coisas, e não
dessas outras.
Um processo semelhante acontece com as
identidades coletivas (sejam elas nacionais,
[45] étnicas, sexuais, religiosas ou outras). Elas
não são “essências”, mas sim construídas
histórica e socialmente: o “ser brasileiro” não
significa somente “ter nascido no Brasil”,
mas sim fazer parte de uma identidade que
[50] se transforma com o passar do tempo. Dizer
“sou brasileiro” significa dizer,
implicitamente, “não sou argentino”, “não
sou chinês”, “não sou moçambicano”.
Identificar-se com um grupo é diferenciar-se
[55] de outro, estabelecer fronteiras entre “nós” e
“eles”, em um processo que é permeado não
apenas por escolhas, mas também por
tentativas de fixar as identidades, dizendo –
muitas vezes implicitamente – que ser de um
[60] jeito é normal, mais correto ou melhor. Fixar
uma determinada identidade como a norma
é uma das formas privilegiadas de
hierarquização das identidades e das
diferenças. Normalizar significa eleger -
[65] arbitrariamente - uma identidade específica
como o parâmetro em relação ao qual as
outras identidades são avaliadas e
hierarquizadas. Normalizar significa atribuir a
essa identidade todas as características
[70] positivas possíveis, em relação às quais as
outras identidades só podem ser avaliadas
de forma negativa.
O processo de produção das identidades e
das diferenças envolve muitos conflitos. Esse
[75] processo não é ingênuo, mas sim permeado
por relações de poder.
Ficha técnica do texto “Comunicação e alteridade”: Associação Imagem Comunitária Concepção: Beatriz Bretas, Samuel Andrade e Victor Guimarães Redação: Victor Guimarães
Observe o trecho transcrito: “Elas [as identidades coletivas] não são ‘essências’, mas sim construídas histórica e socialmente:” (linhas 45- 47). Verifica-se, nesse trecho, quebra de paralelismo sintático. Assinale a opção em que o paralelismo foi recuperado e o enunciado permanece com o mesmo sentido do texto.
- História | 6.14 Guerra Fria
(UNICAMP) Na América Latina, África, Ásia e Europa, a violência deixou uma marca de sofrimento e luto no contexto de regimes ditatoriais, guerras civis ou invasões ao longo do século XX. Passados os conflitos, as próprias sociedades têm buscado estabelecer a verdade sobre os crimes ocorridos. Neste contexto, mais de 30 países do mundo criaram Comissões da Verdade, que são organismos de investigação não judiciais.
(Adaptado de Museo de la Memória y los Derechos Humanos, em http://www.museodelamemoria.cl/el-museo/sobre-elmuseo/comisiones-de-verdad/. Acessado em 20/08/2012.)
As Comissões da Verdade: