(Unesp 2018) “O homem que agride mulher é aquele que levanta todo dia e sai para trabalhar. Frequenta grupos sociais corriqueiros, como reuniões de pais em escolas. Ele se veste e age de forma socialmente aceita. Só que, ao chegar em casa, comporta-se de forma violenta para manter a qualquer custo o posto de autoridade máxima”, declara a magistrada Teresa Cristina dos Santos. A juíza afirma que a violência contra a mulher é a única forma democrática de violência. Vítimas e agressores são encontrados em todos os segmentos da sociedade. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, a despeito de a maioria ter entre 25 e 30 anos e baixa escolaridade, há agressores de todas as idades, condição financeira, nível de instrução e situação profissional. De acordo com a juíza Teresa Cristina, o enfrentamento da violência contra a mulher passa justamente por essa desmistificação de quem é o agressor. “Ao contrário dos crimes comuns, a violência contra a mulher é uma questão cultural”.
A partir do texto, a violência contra a mulher na sociedade brasileira
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.08 Reportagem
Texto base: 10509969
Leia o texto. A dieta da ciência Comidas gostosas são tão viciantes quanto drogas pesadas, afirmam os cientistas. Por outro lado, novas pesquisas mostram que se alimentar bem é mais simples do que parece Por Marcia Kedouk Começou com um docinho depois do almoço. Depois, era batata frita a semana toda. Água, nem pensar – só refrigerante. Até que arroz com feijão virou uma combinação insuportável. Para fazer efeito, só se fosse cheeseburguer. Essa é a história de um cérebro viciado: ele sabe que salada é mais digna para a saúde, mas gosta mesmo é de gordura e açúcar e se vende ao primeiro que aparecer com isso. Em troca, libera dopamina, a substância inebriante do prazer. Nunca foi tão claro para a ciência que a comida de hoje tem o mesmo poder viciante de drogas. “A sensação agradável provocada pela comida estimula o centro de recompensa do cérebro [...]”, afirma o neurologista e neurocirurgião Jorge Pagura. “Hoje, o centro de recompensa é alvo de experiências para o controle do apetite.” Agora vamos entender isso melhor. E, mais importante, mostrar também como novas descobertas da ciência podem revolucionar sua dieta. Bom apetite! [...] Batata frita, pão, macarrão, bolo, bolacha, chocolate, refrigerante. Todos eles fazem parte da facção do pó branco: são feitos de farinha, açúcar e sal, as drogas da cozinha. Assim como uma droga pesada, elas passam por um processo de refinamento atroz, em que saem as fibras, os minerais, as proteínas e outros nutrientes e fica só o que interessa para o cérebro: a energia pura de rápida absorção. E os perigos também são dignos daqueles que as drogas oferecem: dentro do seu corpo, o sal, amplamente usado para realçar o sabor dos produtos, inclusive nos doces e nos refrigerantes, aumenta a pressão arterial [...]. Pressão alta significa maior risco de ter um derrame ou ataque cardíaco. [...] Medida certa A gente sabe que quase todo mundo prefere comer lasanha em vez de arroz cateto com amoras silvestres, mesmo se levar um choque cada vez que optar pelo prato gordo. Então, se é para comer coisas gostosas e dopaminérgicas, que seja de um jeito mais saudável. [...] Outras pesquisas mostram que os nutrientes de certos alimentos podem ajudar a queimar gordura, trazer saciedade e melhorar a saúde. Combinações saudáveis O cérebro humano nos recompensa com uma injeção de prazer cada vez que comemos demais. Mas esse mesmo cérebro é o responsável pelos avanços científicos que nos ajudam a lidar melhor com essa compulsão, e a mitigar os efeitos nocivos dela. No fim das contas, é uma equação positiva para o nosso corpo. A dieta da ciência. Disponível em: <http://super.abril.com.br/saude/a-dieta-da-ciencia/>. Acesso em: 8 abr. 2017. Adaptado. Glossário
Atroz – monstruoso; enorme (algo negativo) a ponto de espantar.
Mitigar – ficar mais brando; mais suave; menos intenso.
Enunciado:
No texto, quais alimentos são considerados comidas gostosas pela autora?
- Matemática | 3.2 Afim ou 1° Grau
Uma torneira gotejando diariamente é responsável por grandes desperdícios de água. Observe o gráfico que indica o desperdício de uma torneira:
Se y representa o desperdício de água, em litros, e x representa o tempo, em dias, a relação entre x e y é:
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
Muitas jóias são constituídas por ligas feitas de uma mistura de ouro puro com outros metais.
Uma jóia é considerada de ouro n quilates se
de sua massa for de ouro, sendo n um número inteiro, maior ou igual a 1 e menor ou igual a 24.
Uma aliança de ouro 15 quilates tem massa igual a 4 g.
Para transformar essa aliança em outra, de ouro 18 quilates, mantendo a quantidade dos outros metais, é necessário acrescentar, em sua liga, uma quantidade de gramas de ouro puro equivalente a:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
CASA DE VÔ Beatriz Vichessi Todo avô toma remédio, usa dentadura e tira soneca depois do almoço. O meu, não.
Não toma pílula nem xarope. E, à tarde, fica acordado, brincando comigo. Dentadura? Isso ele usa. Mas, de resto, é diferente.
Minha avó também não é igual às outras. Enquanto toda avó borda e faz bolo de chocolate, ela só costura para fazer remendos nas roupas e só cozinha no fim de semana. E quase nunca está em casa. De calça comprida (enquanto todas as avós do mundo usam saia), sai cedinho para trabalhar e nos deixa sozinhos.
Daí, o guarda-roupa dela vira elevador. Basta eu entrar e me sentar nas caixas de sapatos para vovô encostar as portas e, como ascensorista, anunciar:
– Primeiro andar! Roupas e bonecas. Segundo andar! Balas de goma, móveis e crianças perdidas...
A parede da sala é transformada em galeria de arte com pinturas emolduradas em fita crepe e o tapete, em exposição de botões raros, que jamais combinariam com qualquer roupa normal.
Ao cair da tarde, na garagem vazia, enquanto o papagaio e os cachorros conversam misturando latidos, uivos e risadas, ele espalha alguns pedacinhos de papel pelo chão. É a brincadeira do Pisei.
– Hã? Como assim?, pergunto. Essa é nova.
Vovô explica sua invenção:
– Memorize onde estão os papéis. Feche os olhos e comece a caminhar. Tente pisar em cima deles. Pode ir perguntando: “Pisei?” para facilitar. Ganha o jogo quem pisar em mais pedaços.
Eu começo.
– Pisei?, pergunto, dando o primeiro passo, apertando os olhos.
– Não!
– Pisei?, insisto mais uma vez, depois de caminhar um tiquinho.
– Não!
Ouço um barulho de chaves, Vovó chega, cansada, do trabalho. Diz “oi”. Sei que é para mim, mas não posso abrir os olhos para responder. É quebra de regra.
– Tudo bem, vó? Quer brincar de Pisei?, convido.
– Agora não, minha riqueza. Vovó vai descansar.
Vovô continua a me guiar, já sentado na cadeira de praia, lendo o jornal. Não vi, mas escutei o barulho dela sendo armada e das folhas nas mãos dele.
Sigo.
– Pisei?
– Pisei?
E nada.
Sinto meus pés tropeçarem em algo. Abro os olhos. Vovô, a minha frente, de braços abertos, pronto para um abraço da vitória.
– Mas eu não pisei em nenhum papelzinho, vô, digo, meio desanimada, mas já engalfinhada e feliz, nos braços dele.
– O vento foi levando tudo para o cantinho do portão, ele explica, sorrindo.
– E por que o senhor não me avisou? A poderia ter colado os pedacinhos no chão e recomeçado...
– Porque eu queria que a brincadeira terminasse com você perto de mim. REVISTA NOVA ESCOLA.
Enunciado:
Quando a avó sai de casa, o avô e a criança brincam muito usando a sua imaginação.
Copie do texto duas frases que comprovam a afirmativa acima.
- História - Fundamental | 02.1. O brasil indígena
Faça um desenho que ilustre como os índios viviam no Brasil, antes e depois da chegada do homem branco e explique o que você desenhou.