Enciclopédia Hécate ou Hécata, em gr. Hekáté. Mit gr. Divindade lunar e marinha, de tríplice forma (muitas vezes com três cabeças e três corpos). Era uma deusa órfica, parece que originária da Trácia. Enviava aos homens os terrores noturnos, os fantasmas e os espectros. Os romanos a veneravam como deusa da magia infernal.
CESAR, Ana Cristina. Enciclopédia. In: Destino: poesia. Organização de Italo Moriconi. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2016. p.35.
O título do texto, Enciclopédia, indica um gênero que cumpre a função de reunir, de maneira metódica, conhecimentos diversos, de modo a se facilitar a consulta. O conhecimento apresentado no texto, acerca de “Hécate”, cumpre a função de empregar a linguagem para
Questões relacionadas
- Física | 3.2 Dilatação
(IFCE) Em uma atividade de laboratório, um aluno do IFCE dispõe dos materiais listados na tabela a seguir. Se o professor pediu a ele que selecionasse, dentre as opções, aquele material que possibilita maior dilatação volumétrica para uma mesma variação de temperatura e um mesmo volume inicial, a escolha correta seria
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Uma feita a Sol cobrira os três manos duma escaminha de suor e Macunaíma se lembrou de tomar banho. Porém no rio era impossível por causa das piranhas tão vorazes que de quando em quando na luta pra pegar um naco de irmã espedaçada, pulavam aos cachos pra fora d’água metro e mais. Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante.
Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho estava branco louro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas.
Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo. Macunaíma teve dó e consolou:
– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.
Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifava toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na água santa. Macunaíma teve dó e consolou:
– Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, mais sofreu nosso tio Judas!
ANDRADE, M. de. Macunaíma. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986.
A obra literária “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter” foi publicada em 1928 por Mário de Andrade. A reflexão sobre a cultura e a sociedade brasileira, característica dessa obra, faz-se representada no fragmento
- Ciências - Fundamental | 03. Energia Térmica, Vida e Novos Materiais
Vamos fazer um diagnóstico das condições da Terra na época de seu surgimento, aproximadamente 4,6 bilhões de anos atrás. Para cada uma das opções a seguir, julgue a que for correta sobre a Terra primitiva.
I - Temperatura:
( ) quente
( ) fria
II - Atividade vulcânica:
( ) reduzida
( ) intensa
III - Chuvas:
( ) constantes
( ) raras
IV - Relâmpagos e descargas elétricas:
( ) violentos
( ) pouco comuns
Assinale a alternativa que mostra as opções corretas sobre as condições da Terra primitiva.
- Biologia | 13.4 Heredogramas
(MACKENZIE) No heredograma abaixo, os indivíduos marcados são polidáctilos e os não marcados são normais para essa característica.
Assinale a alternativa correta
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(FMP) Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana mostrou que a redução do número de amigos com a idade, tão comum entre os humanos, pode não ser exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos também passariam por processo semelhante em suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir um caráter evolutivo desse fenômeno. No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa com Primatas em Göttingen, Alemanha, se identificou uma redução de grooming (tempo dedicado ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam grooming em um número menor de “amigos” ou parentes. Fazer grooming está para os macacos mais ou menos como o “papo” para nós. Da mesma forma que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações de bem-estar tanto em homens como em outros animais. Na pesquisa, publicada pelo periódico New Scientist, os cientistas perceberam que macacos de 25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo de grooming quando comparados com adultos de 5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas, ele também pode ter chegado a nós ao longo do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou, qual teria sido a vantagem evolutiva? Durante muito tempo se especulou que esse “encolhimento” social em humanos seria, na verdade, resultado de um processo de envelhecimento, em que depressão, morte de amigos, limitações físicas, vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos, se percebeu que ter menos amigos era muito mais uma escolha pessoal do que uma consequência do envelhecer. Uma linha de investigação explica que essa redução dos amigos seria, na verdade, uma seleção dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas outros especialistas defendem a ideia de que os mais velhos teriam menos recursos e defesas para lidar com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com mais cautela as pessoas com quem se sentem mais seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
As palavras podem ser empregadas no sentido literal ou no sentido figurado.
O trecho da obra de Graciliano Ramos que se caracteriza pela presença de linguagem figurada é: