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O último estágio de uma sociedade de operários, que é a sociedade de detentores de empregos, requer de seus membros um funcionamento puramente automático, como se a vida individual realmente houvesse sido afogada no processo vital da espécie, e a única decisão ativa exigida do indivíduo fosse deixar-se levar, por assim dizer, abandonar a sua individualidade, as dores e as penas de viver ainda sentidas individualmente, e submeter num tipo funcional de conduta entorpecida e “tranquilizada”.
ARENDT.H. A condição humana. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 2009. P.335.
A crítica feita por Hannah Arendt ao cotidiano dos trabalhadores na sociedade moderna está ligada ao conceito de