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Por conseguinte, verificamos que aprender essas tais coisas, cujas imagens não absorvemos pelos sentidos, mas vemos, tal como são, dentro de nós mesmos, em si mesmas, sem imagens, não é outra coisa senão como que recolher, pensando, aquilo que a memória, indistinta e desordenadamente, continha, e fazer com que, reparando nelas, as coisas, que estão como que colocadas à disposição na própria memória, onde antes, dispersas e esquecidas, estavam ocultas, ocorram facilmente à atenção já familiar.
AGOSTINHO, Santo. Confissões. Covilhã: UBI, 2008. p. 58.
Agostinho de Hipona foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo. No acima trecho, ele apresenta sua concepção acerca da produção de conhecimento. Partindo da análise deste excerto, pode-se dizer que para este filósofo o conhecimento verdadeiro é oriundo da(s)