Inundadas com capital excedente, as empresas norte-americanas começaram a expatriar a produção em meados da década de 1960, mas esse movimento apenas se acelerou uma década depois. Posteriormente, peças feitas quase em qualquer lugar do mundo – de preferência onde o trabalho e as matérias-primas fossem mais baratos – poderiam ser levados para os EUA e montadas para a venda final no mercado. O “carro mundial” e a “televisão global” tornaram-se um item padrão na década de 1980. O capital já tinha acesso ao trabalho de baixo custo no mundo inteiro.
HARVEY, D. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.
O processo abordado pelo texto foi acompanhado do(a)
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 07. Ângulos e Retas
A maioria das bicicletas possui rodas raiadas, mas, apesar da distância entre os furos da roda ser igual, em alguns modelos a montagem dos raios pode ser diferente, como mostra a imagem abaixo. Na roda traseira os raios são entrelaçados e, na dianteira, todos apontam direto para o centro.
Qual é a medida do ângulo central formado entre dois raios consecutivos da roda dianteira?
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
MATERIAIS
- Aparelho completo para reprodução de imagens
- Impressão de fotos de pinturas rupestres
- Terras (cores variadas)
- Recipientes com tampa
- Jornal
- Papelão 30x30 cm
PROCEDIMENTOS
- Comece a aula fixando imagens de pinturas rupestres em um local que todo o grupo
possa ver , ou as apresente em livros ou slides para os alunos. Abaixo o exemplo de
uma dessas pinturas encontrada no Parque Nacional da Serra da Capivara Piauí
Brasil
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/222154194098324340/?lp=true
- O professor poderá falar um pouco sobre as pinturas do parque Nacional Serra da
Capivara , pois ele é considerado um dos locais com maior quantidade de pinturas
rupestres no mundo, e mostrar algumas imagens.
Disponível: https://internacional.estadao.com.br/blogs/olhar-sobre-o-mundo/parque-nacional-da-serra-da-capivara/
https://br.pinterest.com/pin/222154194098324340/?lp=true
- Comente que os povos antigos foram os responsáveis pela criação das primeiras
tintas e que as tintas eram fabricadas por aquelas pessoas que iriam utilizá-las em
seus afazeres e não como hoje, que é produzida pelas indústrias e é fácil encontrar
nas lojas e papelarias já prontas. . No passado, os seres humanos em suas
especulações, descobriram que as terras , certos vegetais, o carvão e sementes
poderiam tingir algumas superfícies com suas cores , ou seja, esses elementos
continham um pigmento capaz de dar cor a outras coisas.
- Aliando os pigmentos naturais com gordura animal, notou-se que as cores aderiam e
se fixavam melhor às superfícies. Consideramos aí, o nascimento da pintura com a
criação da tinta.
- Até a industrialização, os artistas produziam suas tintas em seus ateliês e era comum
encontrar receitas e fórmulas em seus diários. Muitas vezes, escondidos a sete chaves
para não revelar as descobertas feitas para os concorrentes.
- Mostre as imagens abaixo dos afazeres no ateliê. Chame atenção para a pintura do
atelier de pintores, enquanto dois pintores estão debruçados sobre suas telas, um
outro pousa como modelo e o quarto homem, à direita, está preparando os
pigmentos para fazer a tinta.
- A partir da industrialização, com muita rapidez, as fórmulas foram reproduzidas e
logo se teve a disposição uma infinidade de qualidades de tintas como aquarela,
tinta a óleo, tinta acrílica e outras mais, produzidas por fabricantes variados.
- Pontue para o grupo que essa aula irá se dedicar ao estudo do pigmento terra, seu
modo de preparo, a aplicação correta da fórmula básica para fazer tinta e verificar
seus resultados em suportes diferentes.
- Dessa forma, a primeira etapa é recolher o pigmento “terra”, procurando encontrar
tons variados. Se a escola tiver uma boa área de terra, realize essa etapa durante a
aula, mas caso isso não ocorra, peça que cada aluno traga de casa um vidrinho com
tampa com o pigmento já preparado para a feitura da tinta.
- Estimule seus alunos a procurar um tom de terra menos comum. Isso é bom para que
o grupo perceba que há muitas variações de tons de terra, ao contrário do que
muitos pensam, de ser a terra apenas avermelhada. Mostre os tons abaixo:
Fonte: http://farm5.static.flickr.com/4063/4639819646_41817103d4.jpg
- Como preparar o pigmento para virar tinta?
- Repasse para o grupo as etapas da recolha dos pigmentos naturais. Explique um a um:
1 – Recolha uma média de 10 colheres de terra, verificando se o tom é o mesmo.
2 – Despeje a terra sobre um jornal e esfarele a mesma, desfazendo os caroços que se
formam.
3 – Passe a terra já esfarelada numa peneira para retirar pedrinhas , galinhos ou
outras sujeiras.
4 – Guarde o pigmento limpo em um vidrinho com tampa.
- Após a etapa da recolha e limpeza;
- Forme grupos de trabalho, afinal cada aluno preparou um tom. Ao se agruparem,
haverá um maior número de tons para serem compartilhados por todos.
- Em grupo, é o momento de fazer a tinta. Para isso é preciso seguir a fórmula .
- Escreva-a no quadro para visualização de todos os alunos.
- Pigmento + um pouco de água + cola branca = tinta
- Depois explique como preparar uma pequena quantidade de tinta, seguindo os
passos abaixo:
1 – Primeiro coloque uma colherzinha de pigmento num pratinho; em seguida
acrescente água com cuidado.
2 – Vai misturando até perceber que a terra junto com a água tomou uma consistência
de maionese caseira (ou seja, nem aguada demais e nem dura, difícil de mexer com o pincel
3 – Em seguida, acrescente cola, mais ou menos a metade da quantidade de tinta.
Misture bem e está pronta a tinta.
- O grupo pode preparar toda a terra, se assim preferir e guarda - la novamente no
vidrinho com tampa ou pode ir produzindo as cores de acordo com a necessidade da
pintura que irão realizar.
- Após a feitura das cores (tintas), cada aluno irá utilizar um pedaço de papelão para
realizar uma pintura de sua própria criação. A tinta de terra é mais espessa, o que
não permite pinturas com muitos detalhes.
- Oriente os alunos para criar formas mais amplas. Pontue também a necessidade de
preencher a superfície do papelão com as cores, trabalhando figura e fundo.
- Abaixo uma pintura realizada com terra.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000001606/0000018767.jpg
- Os resultados são pinturas com texturas granuladas próprias das tintas feitas de
terra.
Pinturas ricas em materialidade. Explore essas possibilidades expressivas com seus
alunos.
- Para saber mais sobre os pigmentos, acesse: http://www.flickriver.com/photos/alexandre_sampaio/sets/72157624135396392/
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26280
A COR NA ARTE
- Física
O diagrama PV da figura mostra, para determinado gás ideal, alguns dos processos termodinâmicos possíveis. Sabendo-se que nos processos AB e BD são fornecidos ao gás 120 e 500 joules de calor, respectivamente, a variação da energia interna do gás, em joules, no processo ACD será igual a:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 06. Figuras de Sintaxe
Texto base: A questão refere-se a um artigo publicado em um provedor de acesso à internet brasileiro – IG (Internet Group) – na seção Último Segundo, coluna Todoprosa, categoria A palavra é..., elaborado pelo jornalista e escritor Sérgio Rodrigues. Leia-o e observe-o com atenção.
Curiosidades etimológicas: Bonito
(31/10/2009 - 17:02) A história da palavra “bonito” prova que tem raízes mais fundas do que se imagina a identificação entre as ideias de beleza e bondade, que num exame superficial talvez tenhamos a tentação de atribuir a uma “ditadura estética” inaugurada pela cultura de massa e cujos arquétipos poderiam ser dois personagens de velhos filmes de faroeste: o mocinho de traços finos e o bandido abrutalhado com uma cicatriz na cara. No entanto, depois de descontados os contrabandos raciais com que o cinema americano temperou a seu modo o paralelo entre beleza e bondade (olhos azuis para cá, negros para lá), as ideias continuam de mãos dadas. A palavra “bonito” chegou ao português no século 16. Descende do latim bonus (bom), provavelmente depois de uma tabelinha com o espanhol bueno, do qual é um diminutivo. Em resumo: bonito, na origem, é bonzinho. E para não deixar dúvida alguma no ar, “belo” vem do latim bellus, também diminutivo de bonus. Fonte: http://colunistas.ig.com.br/sergiorodrigues/2009/10/31/curiosidades-etimologicas-bonito/ - 1º/11/2009 – adaptado.
Enunciado:
Você acha que a palavra bonito deve ser analisada – comparando os conceitos obtidos nos dicionários e as ‘raízes profundas’ divulgadas no contexto –, de acordo com um discurso pronunciado ou escrito nos dias atuais? Por quê?
- História | 6.05 Revoluções Liberais
(UFU) "No início de 1848, o eminente pensador político francês Alexis de Tocqueville tomou a tribuna da Câmara dos Deputados para expressar sentimentos que muitos europeus partilhavam: ' Nós dormimos sobre um vulcão... Os senhores não perceberam que a terra treme mais uma vez? Sopra o vento das revoluções, a tempestade está no horizonte.' 1848 foi a primeira revolução potencialmente global (...) foi a única a afetar tanto as partes desenvolvidas quanto as atrasadas do continente. Foi ao mesmo tempo a mais ampla e a menos sucedida desse tipo de revolução."
HOBSBAWN, Eric. "A Era do capital: 1848 - 1875". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
A respeito deste contexto histórico, marcado pela chamada "Primavera dos Povos", podemos afirmar que
I - na França, as barricadas foram empreendidas pelos camponeses, influenciados pelos ideais nacionalistas, e estas promoveram, após a tomada do poder pelos rebeldes e a restauração da monarquia, o enfraquecimento do liberalismo burguês e a democracia representativa em nome da democracia direta.
II - a crise econômica que assolava a Europa, agravada por pragas e pela seca, prejudicou os camponeses, levando-os às ruas em apoio às novas ideologias baseadas nas ideias socialistas, divulgadas com a publicação do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels em 1848.
III - as revoltas de 1848, embora tivessem se alastrado pela Europa, não tiveram repercussão no Brasil. Em função do seu caráter fragmentado e das disputas internas entre nacionalistas e liberais, dificultaram os processos de Unificações da Itália e Alemanha.
IV - as diferentes ondas revolucionárias da Primavera dos Povos tiveram em comum o espírito romântico, a construção de barricadas, as bandeiras coloridas e o ideal de liberdade, pondo em xeque o poder e a tradição aristocrática europeia.
Assinale a alternativa correta.