Próxima ao engenho ficava a casa-grande, residência do proprietário, que congregava funções de fortaleza, hospedaria e escritório. Ela poderia ser térrea ou possuir dois andares, mas poucas vezes alcançou proporções imponentes. Até o século XVII, essas habitações, geralmente feitas de taipas e com telhado de sapé, pareciam inclusive despretensiosas. Apesar disso, os senhores procuravam fazer delas ícones de sua projeção e do acúmulo de poder econômico, social e político. Os senhores formavam uma espécie de aristocracia da riqueza e do poder, não uma nobreza hereditária do tipo europeu.
SCHWARCZ, L. M; STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015 (adaptado). VOT2021.
A casa-grande era a residência do senhor de engenho no Nordeste açucareiro. Na sociedade colonial, o senhor de engenho