Explicaê

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O pavão vermelho

Ora, a alegria, este pavão vermelho,
está morando em meu quintal agora,
Vem pousar como um sol em meu joelho
quando é estridente em meu quintal a aurora.

Clarim de lacre, este pavão vermelho
sobrepuja os pavões que estão lá fora.
É uma festa de púrpura. E o assemelho
a uma chama do lábaro da aurora.

É o próprio doge a se mirar no espelho.
E a cor vermelha chega a ser sonora
neste pavão pomposo e de chavelho.

Pavões lilases possui outrora.
Depois que amei este pavão vermelho,
os meus outros pavões foram-se embora.

COSTA, S. Poesia completa: Sosígenes Costa. Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 2001.

Na construção do soneto, as cores representam um recurso poético que configura uma imagem com a qual o eu lírico

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