(UNESP) Em seu livro O Poder do Movimento nas Plantas, publicado em 1880, Darwin relata algumas de suas experiências sobre o tema, dentre elas aquela na qual plantou sementes de aveia e fez a luz incidir de diferentes direções sobre as plantas em crescimento. Observou que as plantas sempre se inclinavam na direção da luz, mesmo quando esta era tênue demais para ser percebida pelo olho humano. Criou pequenas tampas, escurecidas com tinta nanquim, e cobriu a parte superior dos coleóptilos, constatando que paravam de responder à luz. Ficava claro, concluiu ele, que, quando a luz atingia a extremidade da planta, estimulava essa parte a liberar algum tipo de “mensageiro” que, chegando às partes “motoras” da muda, fazia com que se contorcesse na direção da luz.
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Atualmente, sabemos que o “mensageiro” a que Darwin se referia é um hormônio vegetal denominado