(Uel) Leia o texto a seguir.
A ideia de que a razão, a mais alta faculdade intelectual do homem, interessa-se apenas pelos instrumentos, ou melhor, é ela mesma apenas um instrumento, é formulada de modo mais claro e aceita mais amplamente hoje do que no passado. [...] O indivíduo outrora concebeu a razão exclusivamente como um instrumento do eu. Agora, ele experiencia o inverso dessa autodeificação. A máquina ejetou o piloto; ela corre cegamente pelo espaço. No momento da consumação, a razão tornou-se irracional e estultificada.
HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Carlos Henrique Pissardo. São Paulo: Editora da UNESP, 2015. p. 118; 143
A respeito do problema da racionalidade instrumental em Horkheimer, assinale a alternativa correta.
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- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.1 Frase, Oração e Período
Texto para a questão. Bom mesmo foi ter amigos. Não amigo de passos paralelos, com os quais eu só podia falar coisa pensada e repensada para não assustar. Gostoso foi ter plenitude de voz e atitudes. Falar do que quisesse, ter resposta para tudo e acreditar que tudo era possível, o mundo simples e aberto. Um dia eu precisava saber quem teria feito o trinquinho da portinha da casinha da lua. – Psssiu! – chamei. – Onde você se escondeu? Minha aranhinha não respondeu, nem botou a cara nos vãos das telhas. – Não gosto dessa brincadeira. Você sabe. Nada. – Vou contar até três: um, dois, três. Nem sinal. Apavorei-me. Olhos arregalados, revirei todos os cantos do telhado. Não a encontrei. Empurrei a porta e vi, achatada no batente, pequena, sem cara, sem pernas, seca, minha aranhinha. Só o corpinho estraçalhado grudado na madeira. Estremeci. Quis pegá-la para tentar ao menos abrir-lhe os olhos de dentro, mas, ao tocá-la, desfez-se em pó e uma rajada de vento espalhou-a por espaços desmedidos. Comecei a chorar. Não bastava. A tristeza não saía. Quis me morrer, não pude. Me morrer eu ainda não sabia. GUIMARÃES, Geni. A cor da ternura. São Paulo: FTD, 1994.
Das frases extraídas do texto A cor da ternura, é exemplo de frase nominal:
- Geografia | 6.4 TransportesTEXTO IO espaço viário é um bem público escasso que deve ser repensado para que seja, de fato, de todos. Medidas de desestímulo como o rodízio estendido são, portanto, muito bem-vindas. É importante que o rodízio faça parte de uma política restritiva mais ampla, com políticas de estacionamento, fim dos subsídios ao combustível e pedágio urbano. Além disso, essas medidas devem caminhar de mãos dadas com o investimento contínuo em transporte público de qualidade e da requalificação do espaço público para o pedestre e para o ciclista.LINKE, C. Quanto menos carro na rua, melhor. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 14 jul. 2015 (adaptado).TEXTO IIMelhorias a médio ou longo prazo somente serão atingidas com mudanças estruturais sobre o transporte público. A aplicação da extensão do rodízio para o dia todo para os usuários dos transportes individuais vai resultar no incremento da aquisição de segundo carro e, consequentemente, no aumento da frota de automóveis, com reflexos negativos nos congestionamentos.BOTTURA, L. C. Restrição sem alternativas é ineficaz. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 14 jul. 2015 (adaptado).As opiniões expostas nos textos, referentes à ampliação do rodízio, são convergentes no seguinte aspecto:
- História | Geral
(FUVEST) Assim como o camponês, o mercador está a princípio submetido, na sua atividade profissional, ao tempo meteorológico, ao ciclo das estações, à imprevisibilidade das intempéries e dos cataclismos naturais. Como, durante muito tempo, não houve nesse domínio senão necessidade de submissão à ordem da natureza e de Deus, o mercador só teve como meio de ação as preces e as práticas supersticiosas. Mas, quando se organiza uma rede comercial, o tempo se torna objeto de medida. A duração de uma viagem por mar ou por terra, ou de um lugar para outro, o problema dos preços que, no curso de uma mesma operação comercial, mais ainda quando o circuito se complica, sobem ou descem _ tudo isso se impõe cada vez mais à sua atenção. Mudança também importante: o mercador descobre o preço do tempo no mesmo momento em que ele explora o espaço, pois para ele a duração essencial é aquela de um trajeto.
Jacques Le Goff. Para uma outra Idade Média. Petrópolis: Vozes, 2013. Adaptado.
O texto associa a mudança da percepção do tempo pelos mercadores medievais ao
- Física
Dispõe-se de uma prensa hidráulica conforme o esquema a seguir, na qual os êmbolos A e B, de pesos desprezíveis, têm diâmetros respectivamente iguais a 40cm e 10cm. Se desejarmos equilibrar um corpo de 80kg que repousa sobre o êmbolo A, deveremos aplicar em B a força perpendicular F, de intensidade:
Dado:g = 10 m/s2
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Observe o infográfico abaixo e responda a questão: (Galileu, novembro de 2009, nº. 220, p. 26)
Breve história da Volkswagen Kombi Perua Conservada No final dos anos 40, na Europa, casas, estradas e cidades inteiras foram destruídas pela guerra. E com tanto tijolo, areia e cimento ser transportados, várias pessoas tentaram bolar um veículo de carga leve e versátil. Um holandês a serviço da Volkswagen chegou lá e, num rascunho em sua agenda, concebeu a Kombi, o mais longevo carro ainda em produção. No Brasil, ela é montada desde 1957. 1947 – O importador holandês Bem Pon, que trabalhava para Volkswagen alemã, rascunha o modelo da Kombi em sua agenda. 1950 – Começa a ser produzida na Alemanha, com o nome de Kombinationfahrzeug, do alemão “veículo combinado”, ou “multiuso”. 1953 – A VW se instala no Brasil, em um armazém no bairro paulistano do Ipiranga. 1957 – A fábrica da Volks, em São Bernardo do Campo (SP), ainda estava em construção, mas a Kombi já era produzida em galpões provisórios, o que faz dela o primeiro carro feito no Brasil. Foi usada na construção de Brasília. 1969 – A Kombi carregou o movimento hippie. O modo de vida nômade e em comunidade era facilitado pelo veículo, visto em praças, camping e festivais, inclusive no de Woodstock. 1975 – Um modelo adaptado para ambulância é feito para comemorar a marca dos 3 milhões de unidades produzidas no mundo. 1979 – É um problema caracterizar a Kombi, Van? Station wagon? Para os americanos é vanagon. No Brasil, monovolume. 1985 – Modelo ganha cinto de segurança de três pontos e encosto para a cabeça nos bancos dianteiros. 1997 – Seguindo tendência mundial, o carro ganha porta corrediça e surge a versão Carat, mais luxuosa, com capacidade para sete pessoas. 1998 – É lançada a primeira versão da Kombi Ecológica, protótipo que foi evoluindo e hoje se chama Solar Power. 2005 – O modelo 1.4 flex passa a ser comercializado. Já foram vendidas cerca de 90 mil unidades dele. 2006 – Vira personagem do filme Pequena Miss Sunshine. Em uma Kombi, família viaja do Novo México à Califórnia. 2007 – Em seu cinqüentenário no Brasil, a Kombi atinge a marca de 1.383.557 unidades produzidas e de 1.290.502 vendidas. 2009 – Às vésperas de celebrar 60 anos, segue em produção ― só no Brasil ― e é imbatível quando o assunto é “a tonelada transportada mais barata do mercado”.
Enunciado:
No canto direito do infográfico a Breve história da volkswagen Kombi, há a seguinte boxe:
Na informação que aparece nesse recorte, tem-se: