TEXTO I
Em Bourdieu [...], a violência simbólica é marcada por uma relação implícita de submissão, por consenso ou por força, sem que os dominados reconheçam o aspecto coercitivo do poder. Desse modo, a violência simbólica funcionaria como a naturalização / subjetivação das estruturas objetivas, ou seja, a internalização de crenças na opressão como algo inevitável, ou a demonização / desumanização de indivíduos de maneira tal que se naturaliza a associação direta entre negros / maus, mulher / frágil, nordestino / sujo, etc.
SILVA, L. S. A violência simbólica contra a mulher no discurso jornalístico. Disponível em: https://www.iel.unicamp.br. Acesso em: 31 mar. 2017.
TEXTO II
Diariamente, ouvimos piadinhas, canções, poemas, ou vemo-nos diante de contos, novelas, comerciais, anúncios ou mesmo livros didáticos (ditos científicos!), de toda uma produção cultural que dissemina imagens e representações degradantes, ou que, de uma forma ou de outra, nos diminuem enquanto mulheres.
SARDENBERG, C. A violência simbólica de gênero e a lei “antibaixaria” na Bahia. Disponível em: http://www.observe.ufba.br. Acesso em: 11 jun. 2018.
Segundo os textos, a violência simbólica se funda no(a)