Um fator importante a ser controlado em uma piscina é o pH da água. Para evitar mudanças bruscas nesse valor, utiliza-se um sistema "tampão". Qual o par adequado para a preparação de uma solução tampão?
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- Língua Portuguesa | E. Crase
(CFTMG) TEXTO:
Palavras, palavras, palavras
Criadas pelos humanos, as palavras são suscetíveis ao tempo, como os humanos. Algumas mudam de significado, outras vão desbotando aos poucos, e há as que morrem na inanição do silencio. Ninguém mais chama o libertino de bilontra, a amante de traviata ou o inocente de cândido. Depois de soar na boca do povo e iluminar a escrita, bilontra, traviata e cândido foram sepultadas nos dicionários junto as que lá descansavam em paz. Em seus lugares brotam novas, frescas e saltitantes, com significado igual – ou quase. A língua e a mais genuína criação coletiva, feita da contribuição anônima. O agito das palavras traduz as mudanças do mundo – na ciência e tecnologia, na economia e política, nas leis e religiões, no comercio e publicidade, no esporte e comunicação, nos costumes e valores.
A palavra escalpo anda sumida porque não se arranca mais o couro cabeludo do inimigo. Não se mata na cruz nem se guerreia em buraco – crucificar e trincheira são metáforas. O Hino Nacional–impávido colosso, lábaro estrelado, clava forte – e um jazigo verbal. Sem o chapéu, descobrir-se e saber de si. Formidável: quem ainda diz? Semideus e semidivino agonizam por falta de fé. O reitor e magnífico?
Reveladoras são as palavras que, condenadas, estão na fase de desaparecimento. Perderam primazia e brilho, mas ainda são usadas. Escapam empoeiradas da boca da professora, embaçadas no verso do poeta, combalidas na memória do idoso, mortas no discurso do político. Observa-las em plena agonia e ouvir a sociedade.
Faz tempo não ouço a palavra cavalheirismo. Parece que a igualdade de direitos das mulheres botou fora o bebe, a água do banho e a bacia. Lá se foram também delicadeza e cordialidade: louvadas no passado, antes de sumir viraram sinônimo de perda de tempo. Pessoa cordial passou a ser chata, cheia de frescura, pé-no-saco, puxa-saco. Cortesia não morreu, mas mudou: agora quer dizer brinde, boca-livre, promoção! Crimes tem cúmplices, mas e rara a cumplicidade entre casais.
Leio jornais, revistas, livros, peças e roteiros contemporâneos de lápis na mão. Ha anos não grifo a palavra honra. Nem os crimes passionais se explicam mais como defesa da honra. Quando encontro as palavras perdão e respeito, referem-se a autoridades. Já dever e sacrifício referem-se a voto e reajustes salariais. Encontro mais a desonesto do que a honesto. Não leio ou ouço, em lugar algum, a palavra compaixão: essa foi para o céu! Ética e educação, leio e ouço bastante. Mas surraram os sentidos ate esvazia-los, ficaram ocas, só sons e letras. Os novos sentidos são da conveniência e interesse pessoal de quem escreve ou fala. Os significados que lhes deram Aristóteles e Rousseau dormem na paz do dicionário.
Se as palavras morrem ou mudam de sentido, os gestos, intenções e atitudes que designam também morrem ou mudam de sentido. Cabe indagar: que sociedade e essa que sepulta o cavalheirismo, a delicadeza, a cordialidade e a compaixão? Que gente e essa que enterra a honra? Que pais e esse que esvazia valores como educação e ética e faz da cortesia um gesto interesseiro? Que confere respeito e perdão aos poderosos e impõe aos destituídos o dever e o sacrifício?
Criadas pelos homens, palavras são do humano. Intriga sejam justamente as que dizem o mais humano do humano a perderem o sentido ou morrerem. Ou será que estamos perdendo o prazer da convivência? Ah, palavras, palavras, palavras...
ARAUJO, Alcione. Palavras, palavras, palavras. Estado de Minas, Belo Horizonte, 05 jul. 2010. Caderno Cultura, p. 8.
“Depois de soar na boca do povo e iluminar a escrita, bilontra, traviata e cândido foram sepultadas nos dicionários junto as que lá descansavam em paz.” A expressão grifada pode ser substituída corretamente por:
- Física | C. Aparelhos de Medidas Elétricas
(CFTMG) O circuito elétrico seguinte é constituído por três lâmpadas L1, L2 e L3, que são idênticas, e ligadas a uma bateria ε.
Se a lâmpada L3 repentinamente se queimar, é correto afirmar que - Geografia - Fundamental | 6.03 América do Sul e os Países Latino-americanos
Leia o texto e observe o mapa.
[...]
São vários os fatores explicativos para a relativa falta de interesse dos historiadores brasileiros sobre a região. A começar pelo tipo de colonização e povoamento, de predominância inglesa, francesa e holandesa, esboçando determinados problemas não pertinentes para a maioria das análises sobre a América portuguesa e espanhola. As questões envolvidas na independência política, Estado oligárquico, democracia populista e golpes militares padecem da falta de sincronia histórica [...] . Também a densidade demográfica e o papel geopolítico desses países na economia de mercado, muito abaixo dos parentes sul-americanos.
[...]
Disponível em: <www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364339527_ARQUIVO_Textocompleto.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2017. Adaptado.
Glossário
Sincronia – relação entre fatos; nesse caso, entre fatos históricos.
A região da América do Sul a que se referem o texto e o mapa é (são)
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(PUCRJ) A alizarina, cuja estrutura está representada a seguir, é um corante orgânico que pode ser utilizado como indicador de pH. Em meio alcalino (pH=12) esse corante apresenta coloração violeta.
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(FUVEST 2009 1ª FASE) O polímero PET pode ser preparado a partir do tereftalato de metila e etanodiol. Esse polímero pode ser reciclado por meio da reação representada por
em que o composto X é: