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TEXTO I
Destinados ao trabalho braçal, os africanos que aqui chegaram pertenciam a dois grandes grupos principais: os “sudaneses” e os bantos. [...] Desses dois grupos, surgiu um terceiro: o negro brasileiro, que se projetou em toda a formação cultural do Brasil, com técnicas de trabalho, produções artísticas, músicas e danças, práticas religiosas, alimentação, modo de vestir, de falar e outras heranças culturais.
SARAIVA, E. J. A influência africana na cultura brasileira. Joinville: Clube de Autores, 2015.
TEXTO II
Vimos Gilberto Freyre revelar em sua Sociologia como e por que o jogador brasileiro de futebol – ou melhor, o afro- -brasileiro – consegue a proeza de redimensionar o jogo. Gilberto Freyre esclarece: “sem dúvida, foi o africano que deu ao brasileiro a habilidade e o prazer corporal de um futebol que o europeu, não podendo e não sabendo imitar, tanto admirou”.
COUTINHO, E. Gilberto Freyre e o futebol: a Sociologia na marca do pênalti. In: QUINTAS, F. (Org.). O cotidiano em Gilberto Freyre. Recife: Massangana, 1992 (adaptado).
Os textos defendem que a formação da população brasileira tem como princípio basilar o(a)