Princípios práticos são subjetivos, ou máximas, quando a condição é considerada pelo sujeito como verdadeira só para a sua vontade; são, por outro lado, objetivos, quando a condição é válida para a vontade de todo ser natural.
KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 2008.
A concepção ética presente no texto defende a
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Acampamento do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em São Bernardo do Campo - SP (2017) STUCKERT, R.
Disponível em: www.metrojornal.com.br. Acesso em: 2 ago. 2019.
Na imagem, está registrada a estratégia de atuação de um tipo de movimento social urbano. Considerando-se os direitos constitucionais, essa estratégia ressalta a necessidade de adoção de medidas governamentais que promovam o(a)
- Filosofia | 4.1 Renascimento, Humanismo e Revolução Científica
(UNICAMP) Em 1516, Thomas Morus criou a ideia de utopia, ao descrever uma ilha imaginária. Surgia um gênero literário, associado à história, à filosofia e à política. A lógica dessa ideia levou à construção de critérios universalmente válidos para cada atividade, com normas e códigos. Surgiram assim os tratados sobre o perfeito cortesão, sobre o perfeito homem do mundo, sobre a cidade perfeita.
Adaptado de Carlos Eduardo O. Berriel, “Cidades Utópicas do Renascimento”. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 56, n. 2. abr./jun. 2004. Disponível em http://cienciaecultura.bvs.br /scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0009-67252004000200021.)
Considerando o texto acima e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
- Matemática - Fundamental | 06. Expressões Algébricas II
A forma fatorada de se escrever o polinômio 2ax + cx + 2ay + cy + 2az + cz é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.09 Dissertação e Argumentação
O velho modelo da sala de aula simplesmente não atende às nossas necessidades de transformação. É uma forma de aprendizagem essencialmente passiva, ao passo que o mundo requer um processamento de informação cada vez mais ativo. Esse modelo baseia-se em agrupar os alunos de acordo com suas faixas etárias com currículos do tipo tamanho único, torcendo para que eles captem algo ao longo do caminho. Não está claro se esse era o melhor modelo cem anos atrás; e, se era, com certeza não é mais. Nesse meio tempo, novas tecnologias oferecem esperança de meios mais eficazes de ensino e aprendizagem, mas também geram confusão e até mesmo temor [...].
Entre a velha maneira de ensinar e a nova, há uma rachadura no sistema, e crianças de todo o planeta despencam para dentro dela diariamente. O mundo está mudando num ritmo cada vez mais rápido, mas as mudanças sistêmicas, quando ocorrem, apresentam um movimento lentíssimo e muitas vezes na direção errada; todo dia – em cada aula – a defasagem entre o que é ensinado às crianças e o que elas de fato precisam aprender se torna maior.
Tudo isso é muito fácil de falar, é claro. Para o bem ou para o mal, atualmente todo mundo fala de educação. Os políticos mencionam o assunto em cada discurso. Os pais demonstram preocupação com a possibilidade de que os filhos estejam ficando para trás em relação a um conjunto de padrões vago, misterioso, porém poderoso, ou sendo superados por algum concorrente da mesma turma ou do outro lado do mundo. Como em discussões sobre religião, as opiniões são defendidas com unhas e dentes, em geral sem quaisquer provas verificáveis. [...]
Os adultos também se preocupam consigo próprios. O que acontece com nossa capacidade de aprender uma vez concluída a educação formal? Como podemos exercitar nossas mentes de modo que não fiquem preguiçosas e frágeis? Será que ainda podemos aprender coisas novas? Onde e como?
KHAN, Salman. Um mundo, uma escola. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2013, p. 9.
A oração “mas também geram confusão”, no primeiro parágrafo, refere-se a
- Língua Portuguesa
O som da época
Luís Fernando Veríssimo
21Desconfio de que ainda nos lembraremos 2destes anos como 5a época em que vivemos com o acompanhamento dos alarmes de carro. Os alarmes de carro são a trilha sonora do nosso tempo8: o som da paranoia justificada.
O alarme é o grito da nossa propriedade de que alguém está querendo tirá-la de nós. É o som 15mais desesperado que um ser humano pode produzir – a palavra “socorro!” –, mecanizado, padronizado e a todo volume. É 10“socorro!” acrescentado ao vocabulário das coisas, como a buzina, a campainha, a música de elevador, o 11“ping” que 22avisa que o assado está pronto e todos os “pings” do computador. Também é um som típico porque tenta compensar a carência mais típica 3da época9, a de segurança. 7Os carros pedem socorro porque a sua defesa natural 12– polícia por perto, boas fechaduras ou respeito de todo o mundo pelo que é dos outros – não funciona 16mais. 17Só 6lhes resta gritar.
Também é o som da época porque é o som da intimidação. Sua função principal é espantar e substituir todas as outras formas de dissuasão pelo simples terror do barulho. O som da época em que 1os decibéis substituíram a razão.
Como os ouvidos são13, de todos os canais dos sentidos, os mais difíceis de proteger, foram os escolhidos pela insensibilidade moderna para atacar nosso cérebro e apressar nossa imbecilização. Pois são tempos literalmente do barulho.
O alarme contra roubo de carro também é próprio da época porque, 18frequentemente, não funciona. 14Ou funciona quando não deve. 23Ouvem-se tantos alarmes a qualquer hora do dia ou da noite porque, 19talvez influenciados pela paranoia generalizada, eles disparam sozinhos. 24Basta alguém se aproximar do carro com uma cara suspeita e eles começam a berrar.
20Decididamente, o som 4do nosso tempo.
VERISSIMO, Luís Fernando. O som da época. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 29 set. 2011.
Assinale a única alternativa correta em relação ao emprego de advérbios no texto: