O corpo lúteo (CL) produz diversos hormônios, como o estradiol, a progesterona, a relaxina e a inibina A e a B, além de produtos como citocinas e prostaglandinas. A síntese de progesterona pelo CL é de extrema importância para a manutenção da gestação normal nas primeiras sete semanas.
PAREJA, O. da S. et al. Características ecográficas do corpo lúteo em gestações iniciais: morfologia e vascularização.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 32, n. 11, 2010 (adaptado).
Por volta da oitava semana de gestação irá assumir a função do CL na de produção de hormônios a(o)
Questões relacionadas
- Biologia | 9.1 Grupos Vegetais
Um naturalista amador, interessado por plantas, poderia iniciar seus estudos com as Angiospermas, por causa da ampla distribuição de espécies no mundo. Algumas características permitem dividi-las em duas classes. Assim, o naturalista poderia explorar um fruto, cortando-o ao meio e procurando o número de cotilédones, dois ou um, dicotiledônea ou monocotiledônea, respectivamente. Além dessas características, outras diferenças podem ser observadas na tabela a seguir:
Característica
Dicotiledônea
Monocotiledônea
I. Tipo de nervação foliar
Nervuras paralelas
Nervuras reticuladas
II. Distribuição dos vasos no caule
Feixes liberolenhosos dispostos em círculo
Feixes liberolenhosos espalhados
III. Tipo de raiz
Raiz pivotante
Raiz fasciculada
IV. Tipo de flor
Elementos florais geralmente em números múltiplos de quatro ou cinco
Elementos florais geralmente em números múltiplos de três
Estão CORRETASas características estampadas na tabela em
- Língua Portuguesa
Fofoca: uma obra sem autor
O próprio som da palavra fofoca dá a ela um certo ar de frivolidade. Fofoca, mexerico, coisa sem importância. Difamação é crime, 1mas fofoca é só uma brincadeira. O que seria da vida sem um bom diz que me diz que, não?
Não. Dispenso fofocas e fofoqueiros. 2Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que 3vem aí uma lama que não me diz respeito. Se não tiver como fugir, deixo que a indiscrição entre por um ouvido e saia pelo outro, dando assim o pior castigo para o meu interlocutor: não passarei adiante nem uma palavra.
Não recuso uma olhada na revista Caras, especialista em entregar 4quem dormiu com quem, quem traiu quem, quem faliu, quem casou, quem separou. É a única publicação do gênero que passa alguma credibilidade, 5porque sei que os envolvidos foram escutados, deram declarações por vontade própria, deixaram-se fotografar. São fofocas profissionais, consentidas e quase sempre assinadas. Fofoca anônima é que é golpe baixo.
A fofoca nasce na boca de quem? Ninguém sabe. Ouviu-se falar. É uma afirmação sem fonte, uma suspeita sem indício, uma leviandade órfã de pai e mãe. Quem fabrica uma fofoca quer ter a sensação de poder. Poder o quê? Poder divulgar algo seu, ver seu “trabalho” passado adiante, provocando reações, mobilizando pessoas. Quem dera o criador da fofoca pudesse contribuir para a sociedade com um quadro, um projeto de arquitetura, um 6plano educacional, mas sem talento para tanto, ele gera boatos.
Quem faz intrigas sobre a vida alheia quer ter algo de sua autoria, uma obra que se alastre e cresça, que se torne pública e que seja muito comentada. Algo que lhe dê continuidade. É por isso que fofocar é uma tentação. Porque nos dá, por poucos minutos, a sensação de ser portador de uma informação valiosa que está sendo gentilmente dividida com os outros. Na verdade, está-se exercitando uma pequena maldade, não prevista no Código Penal. Fofocas podem provocar lesões emocionais. 7Por mais inocente ou absurda, sempre deixa um rastro de desconfiança. Onde há fumaça há fogo, acreditam todos, o que transforma toda fofoca numa verdade em potencial. Não há fofoca que compense. Se for mesmo verdade, é uma bala perdida. Se for mentira, é um tiro pelas costas.
MEDEIROS, Martha. Almas gêmeas, 20 set. 1999. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2005.
Os termos destacados no trecho “Quando alguém se aproxima de mim, segura no meu braço e olha para o lado antes de começar a falar, já sei que vem aí uma lama que não me diz respeito.” (ref. 2) desempenham, respectivamente, as funções de:
- Arte | 6.2 Vanguardas Artísticas
Só é meu
O país que trago dentro da alma.
Entro nele sem passaporte
Como em minha casa.
[…]
As ruas me pertencem.
Mas não há casas nas ruas.
As casas foram destruídas desde a minha infância.
Os seus habitantes vagueiam no espaço
À procura de um lar.
[…]
Só é meu
O mundo que trago dentro da alma.
BANDEIRA, M. Um poema de Chagall. In: Estrela da vida inteira: poemas traduzidos.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993 (fragmento).
A arte, em suas diversas manifestações, desperta sentimentos que atravessam fronteiras culturais. Relacionando a temática do texto com a imagem, percebe-se a ligação entre a
- Física | B. Aplicações das Leis de Newton
(UNIFACS) Ao lado do vinho, a região do Mediterrâneo tem uma cesta de produtos nobres cujo consumo nos países em desenvolvimento, até recentemente, era restrito às classes altas. Nos últimos cinco anos, porém, artigos, como frutas secas, vinagre balsâmico, nozes e castanhas, começaram a ganhar mercado nos emergentes. Nos quatro maiores, os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), nenhum avançou mais rápido que o azeite. Desde 2005, as vendas do produto nesses países tiveram, em média, crescimento de 235%. (BETTI, 2010, p.105)
Uma das etapas do método tradicional de produção de azeite de oliva é esmagar as azeitonas entre duas pedras de uma prensa com movimentos opostos, até que o fruto fique reduzido a uma pasta, separando-se do caroço. Considerando-se que as pedras giram com uma frequência de 3000 rpm, é correto afirmar que a força centrípeta que atua em um caroço de azeitona, de massa igual a 5,0g, situado a uma distância de 50,0 cm do eixo da prensa, é igual, em N, a
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(UFPR) As duas estrofes a seguir iniciam o poema Y-Juca-Pyrama de Gonçalves Dias, publicado em 1851.
No meio das tabas de amenos verdores
Cercadas de troncos – cobertos de flores,
Alteião-se os tectos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos animos fortes,
Temiveis na guerra, que em densas cohortes
Assombrão das matas a imensa extensão
São rudes, severos, sedentos de gloria,
Já prelios incitão, já cantão victoria,
Já meigos attendem a voz do cantor:
São todos tymbiras, guerreiros valentes!
Seu nome la vôa na bocca das gentes,
Condão de prodigios, de gloria e terror!
Últimos Cantos, Gonçalves Dias
Nesse trecho, o poeta apresenta a tribo dos timbiras. Constatamos, sem dificuldades, que a ortografia da época era, em muitos aspectos, diferente da que usamos atualmente. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. As palavras paroxítonas terminadas em ditongo não eram acentuadas naquela época, diferentemente de hoje.
2. As formas verbais se alternam entre presente e futuro do presente do indicativo, com a mesma terminação.
3. A 3ª pessoa do plural dos verbos do presente do indicativo se diferencia graficamente da forma atual.
4. Os monossílabos tônicos perderam o acento na ortografia contemporânea.
Assinale a alternativa correta: