Nesse livro é que se baseia toda lei justa que é transcrita e se transfere para o coração do homem que pratica a justiça. Não como se ela emigrasse de um lado para o outro, mas a modo de impressão na alma. Tal como a imagem de um anel fica impressa na cera, sem se apagar do anel. Aquele que não pratica a justiça, apesar de saber que deve praticá-la, afasta-se da luz pela qual é iluminado. Aquele que não sabe como deve viver, peca com atenuantes, porque não é transgressor de uma lei que lhe seja conhecida. Mas ele também é atingido pelo resplendor da verdade, que está presente em toda parte, se quando for admoestado confessar a sua culpa.
AGOSTINHO, S. A Trindade. São Paulo: Paulus, 1995.
Santo Agostinho foi um importante filósofo cristão ligado à patrística. Nesse texto, ele discute o conceito do(a)