Explicaê

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Texto base: Texto I Dois viajantes e o urso   Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, à frente deles, um enorme urso surgiu do meio da vegetação. Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore. Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos. Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo e, então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente. O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou: "Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?" "De fato, Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição, me deixa na mão..."     Moral da História: A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos.   Disponível em:<http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula_os_dois_viajantes.htm>. Acesso em: 02 jun. 2016.   Texto II Dois amigos e o urso   Iam os dois homens pela estrada quando um urso os atacou. Enquanto um deles caiu, o outro, em desabalada fuga, numa arvore subiu. O que ficou se fingiu de morto. O Urso o cheirou, mexeu, virou revirou, finalmente desistiu.   Depois que o Urso sumiu, o outro, de volta, rindo, ao amigo perguntou: – Quando fuçou teu ouvido, O que o Urso falou?   – Que nas horas de perigo, se conhece o falso amigo.   LA FONTAINE, Jean de. O Cavalo e o Lobo e outras fábulas de La Fontaine; ilustrações Gustave Doré; tradução René Ferri. – São Paulo: Baú de   Ideias, 2012. p. 24.


Enunciado:

Compare as duas fábulas e explicite a diferença entre elas no que diz respeito:

a) Á estrutura dos textos.

b) À apresentação da moral da história.