(FUVEST 2011 1° FASE) A ROSA DE HIROXIMA
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Vinicius de Moraes, Antologia poética.
Dentre os recursos expressivos presentes no poema, podem-se apontar a sinestesia e a aliteração, respectivamente, nos versos
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Leia o texto a seguir.
Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel.
– Mas você é uma operária! – Gritava a rainha — Tem que aprender.
Na colmeia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava
muito, muito mesmo. Mas nada de mel…
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, limoeiros, mangueiras, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colmeia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
– Que mel mais espesso e marrom… – gritaram suas colegas operárias.
– Iac, que nojo! – Esbravejaram os zangados zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia
demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho...
– Ela deve ser expulsa da colmeia! – Gritavam os zangões.
– É horrorosa, um desgosto para a raça! – Diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado
dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia. Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colmeia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
– Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
– Chocolate? Alguém disse chocolate? – Indagou a rainha, que sabia que o chocolate é um
gostoso alimento que vem de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha. Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não…
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma ideia brilhante. No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
Kátia Canton. A abelha chocolateira. Oceano de Letras. Disponível em:
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2013/01/30/katia-canton-a-abelha-chocolateira/ . Acesso: 10 jul. 2019.
Fábulas são narrativas compostas por personagens que são animais com características humanas. Além disso, terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. Ao ler a última frase do texto, percebe-se que o tema abordado pelo texto “A abelha chocolateira” é
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O gráfico apresenta as variações de três parâmetros adaptativos de músculo estriado esquelético após algum tempo de treinamento físico aeróbico.
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Nos romances clássicos do século XIX, sobretudo de Balzac ou Jane Austen, a equivalência entre capital e rendimento anual, por intermédio de uma taxa de rendimento de 5% (ou, mais raramente, de 4%), era uma evidência absoluta. Por esse motivo, com frequência os escritores omitiam a natureza do capital e se contentavam em indicar apenas o montante da renda anual produzida. Informavam-nos, por exemplo, que um personagem dispunha de 50 000 francos ou de 2 000 libras esterlinas de renda, sem precisar se eram rendimentos da terra ou de juros sobre a dívida pública. Pouco importava, já que a renda era segura e sistemática nos dois casos, permitindo reproduzir, ao longo do tempo, uma estratificação social conhecida.
PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014 (adaptado).
A equivalência destacada nas obras desses romancistas remete aos seguintes aspectos da dinâmica europeia naquele período: