(FUVEST 2009 1ª FASE) Nos polímeros supramoleculares, as cadeias poliméricas são formadas por monômeros que se ligam, uns aos outros, apenas por ligações de hidrogênio e não por ligações covalentes como nos polímeros convencionais. Alguns polímeros supramoleculares apresentam a propriedade de, caso sejam cortados em duas partes, a peça original poder ser reconstruída, aproximando e pressionando as duas partes. Nessa operação, as ligações de hidrogênio que haviam sido rompidas voltam a ser formadas, "cicatrizando" o corte.
Um exemplo de monômero, muito utilizado para produzir polímeros supramoleculares, conforme figura 1.
No polímero supramolecular, conforme figura 2, cada grupo G está unido a outro grupo G, adequadamente orientado, por x ligações de hidrogênio, em que x é, no máximo,
Questões relacionadas
- Geografia | 3.7 Impactos Ambientais
A agropecuária é uma das atividades humanas que causam maior impacto sobre o ambiente natural, alterando o equilíbrio ecológico e diminuindo a biodiversidade nos biomas. Dos seis biomas encontrados em território nacional, o que mais sofre pressão dessa atividade é o Pampa, que tem 71% da sua área ocupada com estabelecimentos agropecuários.
Disponível em: http://saladeimprensa.ibge.gov.br. Acesso em: 7 nov. 2014.
Um impacto ambiental que vem se processando no Sul do Brasil em função dos excessos praticados pela atividade econômica descrita é a
- Literatura | 8. Obras Literárias
(FUVEST 2007 1ª FASE) Considere as seguintes afirmações:
I. Assim como Jacinto, de A cidade e as serras, passa por uma verdadeira “ressurreição” ao mergulhar na vida rural, também Augusto Matraga, de Sagarana, experimenta um “ressurgimento” associado a uma renovação da natureza.
II. Também Fabiano, de Vidas secas, em geral pouco falante, experimenta uma transformação ligada à natureza: a chegada das chuvas e a possibilidade de renovação da vida tornam-no loquaz e desejoso de expressar-se.
III. Já Iracema, quando debilitada pelo afastamento de Martim, não encontra na natureza forças capazes de salvar-lhe a vida.
Está correto o que se afirma em
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
1 What is beauty? Define beauty? One may as well dissect a soap bubble. We know it when we see it - or so we think.
2 Philosophers define 1it as a moral equation. What is beautiful is good, said Plato. Poets look for high standards. Beauty is truth, truth is beauty, wrote John Keats.
3 Science examines beauty and pronounces it a strategy. "Beauty is health", a psychologist tells me. "It's a sign saying 'I'm healthy and fertile. I can pass on your genes.'"
4 At its best, beauty celebrates. From the painted Txikão Indian in Brazil to Madonna in her metal bra, humanity likes to abandon its everyday look and masquerade as a more powerful, romantic, or sexy being.
5 At its worst, beauty discriminates. Studies suggest attractive people make more money, get more attention in class and are seen as 2friendlier. We do judge people by their looks. In an era of feminist and politically correct values, not to mention the belief that all men and women are created equal, the fact that all men and women are not - and that some are more beautiful than others - disturbs, confuses, 3even angers.
6 The search for beauty is 4costly. 7In the United States last year people spent six billion dollars 8on fragrance and another six billion on make up. In the mania to lose weight 20 billions were spent on diet products and services - in addition to the billions that were paid out for health club memberships and cosmetic surgery.
7 The sad, sometimes ugly side of beauty: In a 1997 magazine survey, 15 percent of women and 11 percent of men sampled said they'd sacrifice more than five years of their life to be at their ideal weight. According to one study, 80 percent of women are dissatisfied with their bodies. In one of its worst manifestations, discontent with one's body can wind up as an eating disorder, such as anorexia or bulimia. Both can be fatal. 5Today eating disorders, once mostly limited to wealthy Western cultures, occur around the world, in countries as different as Fiji, Japan and Argentina.
8 The preoccupation with beauty can be a neurosis, and yet there is something therapeutic about paying attention to how we look and feel. "People are so quick to say beauty is superficial", says Ann Marie Gardner, beauty director of "W" magazine. "They're fearful. They say: 'It doesn't have substance.' What many don't 6realize is that it's fun to reinvent yourself, as long as you don't take it too seriously".
"Today" (ref.5) can be substituted by all the alternatives EXCEPT
- História | 2.3 Segundo Reinado
(UEPA) Leia o texto para responder à questão.
A expansão cafeeira em direção ao Oeste de São Paulo, inaugurada justamente na fase de abolição do tráfico atlântico, além de estimular os debates e políticas imigrantistas, ativou outras formas de tráfico de escravos, dessa vez entre regiões do Brasil.[...] Essa nova modalidade de tráfico negociou basicamente crioulos e, como no tráfico atlântico, nela predominaram homens adultos, sendo poucas as mulheres e menos ainda as crianças e velhos.
(VAINFAS, Ronaldo (Org.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 237-239.)
O desenraizamento do escravo crioulo provocado pelo tráfico interno teve peso considerável para o fim da escravidão, pois:
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(IFSC) Assalto
Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu:
— Isto é um assalto!
Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Alguém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assaltado?
— Um assalto! Um assalto! - a senhora continuava a exclamar, e quem não tinha escutado escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirene policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.
Moleques de carrinho corriam em todas as direções, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. Não era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsáveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no chão, já não é de ninguém; é de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasiões de assalto, quem é que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas?
— Olha o assalto! Tem um assalto ali adiante!
O ônibus na rua transversal parou para assuntar. Passageiros ergueram-se, puseram o nariz para fora. Não se via nada. O motorista desceu, desceu o trocador, um passageiro advertiu:
— No que você vai a fim de ver o assalto, eles assaltam sua caixa.
Ele nem escutou. Então os passageiros também acharam de bom alvitre abandonar o veículo, na ânsia de saber, que vem movendo o homem, desde a idade da pedra até a idade do módulo lunar.
Outros ônibus pararam, a rua entupiu.
— Melhor. Todas as ruas estão bloqueadas. Assim eles não podem dar no pé.
— É uma mulher que chefia o bando!
— Já sei. A tal dondoca loura.
— A loura assalta em São Paulo. Aqui é a morena.
— Uma gorda. Está de metralhadora. Eu vi.
— Minha Nossa Senhora, o mundo tá virado!
— Vai ver que está é caçando marido.
— Não brinca numa hora dessas. Olha aí sangue escorrendo!
— Sangue nada, tomate.
Na confusão, circularam notícias diversas. O assalto fora a uma joalheria, as vitrinas tinham sido esmigalhadas a bala. E havia joias pelo chão, braceletes, relógios. O que os bandidos não levaram, na pressa, era agora objeto de saque popular. Morreram no mínimo duas pessoas, e três estavam gravemente feridas.
Barracas derrubadas assinalavam o ímpeto da convulsão coletiva. Era preciso abrir caminho a todo custo. No rumo do assalto, para ver, e no rumo contrário, para escapar. Os grupos divergentes chocavam-se, e às vezes trocavam de direção: quem fugia dava marcha à ré, quem queria espiar era arrastado pela massa oposta. Os edifícios de apartamentos tinham fechado suas portas, logo que o primeiro foi invadido por pessoas que pretendiam, ao mesmo tempo, salvar o pelo e contemplar lá de cima. Janelas e balcões apinhados de moradores, que gritavam:
— Pega! Pega! Correu pra lá!
— Olha ela ali!
— Eles entraram na kombi ali adiante!
— É um mascarado! Não, são dois mascarados!
Ouviu-se nitidamente o pipocar de uma metralhadora, a pequena distância. Foi um deitar-no-chão geral, e como não havia espaço, uns caíam por cima de outros. Cessou o ruído. Voltou. Que assalto era esse, dilatado no tempo, repetido, confuso?
— Olha o diabo daquele escurinho tocando matraca! E a gente com dor de barriga, pensando que era metralhadora!
Caíram em cima do garoto, que soverteu na multidão. A senhora gorda apareceu, muito vermelha, protestando sempre:
— É um assalto! Chuchu por aquele preço é um verdadeiro assalto!
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond. Assalto. In: Para gostar de ler. Vol. 3. Ed. Ática, 1979. p. 12-14. [Adaptado]
Em relação à acentuação gráfica, leia e analise as seguintes afirmações:
I. As palavras notícias, relógio, ânsia e contrário são acentuadas por serem paroxítonas e terminarem em ditongo.
II. Os vocábulos pé, lá e já recebem acento tônico por serem monossílabos tônicos.
III. As palavras veículo, módulo, ímpeto e ônibus recebem acento gráfico por serem proparoxítonas.
Assinale a alternativa CORRETA: