(FUVEST 2009 1ª FASE) Na maior parte das residências que dispõem de sistemas de TV a cabo, o aparelho que decodifica o sinal permanece ligado sem interrupção, operando com uma potência aproximada de 6 W, mesmo quando a TV não está ligada. O consumo de energia do decodificador, durante um mês (30 dias), seria equivalente ao de uma lâmpada de 60 W que permanecesse ligada, sem interrupção, durante
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia os textos a seguir.
Texto 1 “Hoje o homem que trabalha para servir seu patrão sabe que tem suas férias boa remuneração e chega a invalidez recebe sua pensão. Mas antes de vir Getúlio [...] Recebia como férias pontapés e bofetão”
Texto 2 “Entoa um grito de dor Te lembra operariado Foi ele teu protetor O homem que nesse mundo Trabalhou em teu favor. Te lembra quem era tu Naquele tempo de outrora Trabalhava escravizado Sem ter descanso uma hora Teu patrão por qualquer coisa Te expulsava para fora.
(Delarme, A candidatura de Getúlio Vargas, s.d.)
(Poeta fogo, A morte do presidente Getúlio Vargas, s.d.)
BERCITO, Sônia de Des Rodrigues. Nos tempos de Getúlio: da revolução de 30 ao fim do Estado Novo. São Paulo: Atual, 1990. p. 46-47
Enunciado:
Que característica do projeto político implementado por Getúlio Vargas no Brasil, a partir de 1930, os poemas procuram destacar?
Enunciado:
Esse texto foi produzido pelo Departamento Nacional de Propagando do Estado Novo e circulava nas escolas brasileiras nesse período.
a) A quais valores o texto procura vincular o sentimento nacionalista?
b) Analise a importância do DIP durante o período do Estado Novo.
- Biologia | 10.2 Platelmintos e Nematelmintos
(Unemat) Sobre os platelmintos, é correto afirmar que todos são:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Clara dos Anjos
Veio o dia da festa; a pequena casa regurgitava; – coisa curiosa – havia mais convidados de idade meã que moças e rapazes. Isto se explicava pela estreiteza de relações de Clara e dos seus pais, devido à vida que levavam. Entre as moças, havia duas ou três colegas de Clara, a filha de Lafões, uma sobrinha solteirona, Hermengarda, de Dona Engrácia, e poucas mais. Entre os rapazes, havia dois jovens colegas de Joaquim, Sabino e Honório; um irmão de Hermengarda e um afilhado de Lafões, que era vigia do cais do porto. Em compensação, as senhoras mães de família eram inúmeras. Destacava-se muito Dona Margarida Weber Pestana, pelo seu ar varonil, tendo sempre ao lado o filho único, de catorze anos, fardado com uma fardeta de colegial. Tinha, essa senhora, um temperamento de heroína doméstica. Viera muito cedo para o Brasil, com o pai, que era alemão; ela, porém, havia nascido em Riga, russa portanto, como sua mãe o era. Antes dos dezesseis anos, ficara órfã de mãe. Seu pai imigrara para o Brasil, contratado a trabalhar no acabamento das obras da Candelária. Era estucador, marmorista, um pouco escultor; enfim, um operário fino, para essas obras especiais de revestimento e decoração interna de edifícios suntuosos.
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. São Paulo: Martin Claret, 2003. p.50. Fragmento.
Assinale a alternativa em que o narrador usa o recurso expressivo da comparação.
- Geografia | 7.2 Conflitos Internacionais
(FPP) Mafalda é uma personagem que foi criada, em 1962, pelo cartunista argentino Quino. Com essa personagem, o autor das tirinhas frequentemente abordava o contexto político internacional daquele período. A tirinha abaixo refere-se, especialmente:
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
O caboclo mal-encarado que encontrei um dia em casa do Mendonça também se acabou em desgraça. Uma limpeza. Essa gente quase nunca morre direito. Uns são levados pela cobra, outros pela cachaça, outros matam-se.
Na pedreira perdi um. A alavanca soltou-se da pedra, bateu-lhe no peito, e foi a conta. Deixou viúva e órfãos miúdos. Sumiram-se: um dos meninos caiu no fogo, as lombrigas comeram o segundo, o último teve angina e a mulher enforcou-se.
Para diminuir a mortalidade e aumentar a produção, proibi a aguardente.
Concluiu-se a construção da casa nova. Julgo que não preciso descrevê-la. As partes principais apareceram ou aparecerão; o resto é dispensável e apenas pode interessar aos arquitetos, homens que provavelmente não lerão isto. Ficou tudo confortável e bonito. Naturalmente deixei de dormir em rede. Comprei móveis e diversos objetos que entrei a utilizar com receio, outros que ainda hoje não utilizo, porque não sei para que servem.
Aqui existe um salto de cinco anos, e em cinco anos o mundo dá um bando de voltas.
Ninguém imaginará que, topando os obstáculos mencionados, eu haja procedido invariavelmente com segurança e percorrido, sem me deter, caminhos certos. Não senhor, não procedi nem percorri. Tive abatimentos, desejo de recuar; contornei dificuldades: muitas curvas. Acham que andei mal? A verdade é que nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas ruins que deram lucro. E como sempre tive a intenção de possuir as terras de S. Bernardo, considerei legítimas as ações que me levaram a obtê-las.
Alcancei mais do que esperava, mercê de Deus. Vieram-me as rugas, já se vê, mas o crédito, que a princípio se esquivava, agarrou-se comigo, as taxas desceram. E os negócios desdobraram-se automaticamente. Automaticamente. Difícil? Nada!
RAMOS, G. S. Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2019.
O fragmento pertence ao romance S. Bernardo, de Graciliano Ramos. Nesse fragmento, o conhecido preceito “os fins justificam os meios” pode ser aplicado ao trecho: