(FUVEST 2013 1ª FASE) O fitoplâncton consiste em um conjunto de organismos microscópicos encontrados em certos ambientes aquáticos. O desenvolvimento desses organismos requer luz e CO2, para o processo de fotossíntese, e requer também nutrientes contendo os elementos nitrogênio e fósforo.
Considere a tabela que mostra dados de pH e de concentrações de nitrato e de oxigênio dissolvidos na água, para amostras coletadas durante o dia, em dois diferentes pontos (A e B) e em duas épocas do ano (maio e novembro), na represa Billings, em São Paulo.
|
pH | Concentração de nitrato (mg/L) | Concentração de oxigênio (mg/L) |
Ponto A (novembro) | 9,8 | 0,14 | 6,5 |
Ponto B (novembro) | 9,1 | 0,15 | 5,8 |
Ponto A (maio) | 7,3 | 7,71 | 5,6 |
Ponto B (maio) | 7,4 | 3,95 | 5,7 |
Com base nas informações da tabela e em seus próprios conhecimentos sobre o processo de fotossíntese, um pesquisador registrou três conclusões:
I. Nessas amostras, existe uma forte correlação entre as concentrações de nitrato e de oxigênio dissolvidos na água.
II. As amostras de água coletadas em novembro devem ter menos CO2 dissolvido do que aquelas coletadas em maio.
III. Se as coletas tivessem sido feitas à noite, o pH das quatro amostras de água seria mais baixo do que o observado.
É correto o que o pesquisador concluiu em
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.03 Poema e Prosa
Leia o poema e as afirmações sobre ele.
A surpresa de ser
A florzinha
Crescendo
Subia
Subia
Direito
Pro céu
Como na história de Joãozinho e o Pé de Feijão.
Joãozinho era eu
Na relva estendido
Atento ao mistério das formigas que trabalhavam tanto...
E as nuvens, no alto, pasmadas, olhando...
E as torres, imóveis de espanto, entre voos ariscos
Olhavam, olhavam...
E a água do arroio arregalava bolhas atônitas
Em torno de cada pedra que encontrava...
Porque todas as coisas que estavam dentro do balão azul daquela hora
Eram curiosas e ingênuas como a flor que nascia
E cheias do tímido encantamento de se encontrarem juntas,
Olhando-se...
QUINTANA, Mario. Apontamentos de história sobrenatural.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. p. 115.
Afirmações:
I. Quem fala no poema é uma criança, exprimindo seu encantamento com o mundo.
II. A sequência de versos curtos (do v. 1 ao v. 6) representa, visualmente, a imagem do crescimento da florzinha.
III. Os verbos repetidos (subir, olhar) poderiam ser eliminados sem prejuízo para a expressividade do poema.
IV. Todas as coisas participavam da surpresa diante do mistério e do espetáculo da vida.
Estão corretas apenas as afirmações:
- Matemática | 3.7 Logarítmicas
Se seu cão está vivo há mais de uma década, a crença generalizada é a de que ele envelheceu tanto quanto um humano ao longo de 70 anos. Esse fator de conversão – com cada ano de vida de um cão sendo equivalente a 7 anos humanos – vem da divisão da expectativa de vida humana, de cerca de 77 anos, pela expectativa de vida canina, de cerca de 11.
A suposição é que cada ano que um cão vive é equivalente a 7 anos humanos em qualquer estágio da vida do animal. No entanto, novas pesquisas sugerem que as coisas não são tão simples. Pesquisadores derivaram a seguinte fórmula para mapear a idade de um cão.
IdH = 16 ⋅ ln (IdC) + 31
Na fórmula, IdH indica a idade humana equivalente, IdC indica a idade cronológica do animal, e ln representa o logaritmo neperiano, ou natural.
Disponível em: https://www.bbc.com. Acesso em: 5 mar. 2020 (adaptado).
Considerando ln 2 = 0,69, a idade canina de 8 anos é equivalente, em ano, a que idade humana?
- Biologia
Os avanços na biotecnologia permitem ao homem criar seres transgênicos através da manipulação do material genético. Sobre esses organismos, é correto afirmar que:
- Língua Portuguesa
Será a felicidade necessária?
Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas felicidade é pesada. Diante 1 da pergunta “Você é feliz?”, dois fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar uma definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfação de gozar de boa saúde até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se, em busca de uma resposta. 5Nesse processo, depara-se com armadilhas. 6Caso se tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salário, e se há algo imprescindível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência. Uma resposta consequente exige colocar na balança a experiência passada, o estado presente e a expectativa futura. 11Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência que se impôs ao 1influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente, que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. 7Se ainda for pouco, que atinja o 2enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para a pobre criança.
“É a felicidade necessária?” é a chamada de capa da última revista New Yorker (22 de março) para um artigo que, assinado por Elizabeth Kolbert, analisa livros recentes sobre o tema. No caso, a ênfase está nas pesquisas sobre felicidade (ou sobre “satisfação”, como mais modestamente às vezes são chamadas) e no impacto que exercem, ou deveriam exercer, nas políticas públicas. Um dos livros analisados, de autoria do ex-presidente de Harvard Derek Bok (The Politics of Happiness: What Government Can Learn from the New Research on Well-Being), constata que nos últimos 35 anos o PIB per capita dos americanos aumentou de 17000 dólares para 27000, o tamanho médio das casas cresceu 50% e as famílias que possuem computador saltaram de zero para 70% do total. No entanto, 8a porcentagem dos que se consideram felizes não se moveu. Conclusão do autor, de lógica 3irrefutável e alcance revolucionário: se o crescimento econômico não contribui para aumentar a felicidade, 10“por que trabalhar tanto, arriscando desastres ambientais, para continuar dobrando e redobrando o PIB?”.
Outro livro, de autoria de Carol Graham, da Universidade de Maryland (Happiness Around the World: The Paradox of Happy Peasants and Miserable Millionaires), informa que 9os nigerianos, com seus 1400 dólares de PIB per capita, 12atribuem-se grau de felicidade equivalente ao dos japoneses, com PIB per capita 25 vezes maior, e que os habitantes de Bangladesh se consideram duas vezes mais felizes que os da Rússia, quatro vezes mais ricos. Surpresa das surpresas, os afegãos atribuem-se bom nível de felicidade, e a felicidade é maior nas áreas dominadas pelo Talibã. Os dois livros vão na mesma direção das conclusões de um relatório, também citado no artigo da New Yorker, preparado para o governo francês por dois detentores do Nobel de Economia, Amartya Sem e Joseph Stiglitz. Como exemplo de que PIB e felicidade não caminham juntos, eles evocam os congestionamentos de trânsito, “que podem aumentar o PIB, em decorrência do aumento do uso da gasolina, mas não a qualidade de vida”.
Embora embaladas com números e linguagem científica, tais conclusões apenas repisariam o 4pedestre conceito de que dinheiro não traz felicidade, não fosse que ambicionam influir na formulação das políticas públicas. O propósito é convidar os governantes a afinar seu foco, 13se têm em vista o bem-estar dos governados (e podem eles ter em vista algo mais relevante?). Derek Bok, o autor do primeiro dos livros, aconselha ao governo americano programas como estender o alcance do seguro-desemprego (as pesquisas apontam a perda de emprego como mais causadora de infelicidade do que o divórcio), facilitar o acesso a medicamentos contra a dor e a tratamentos da depressão e 14proporcionar atividades esportivas para as crianças. Bok desce ao mesmo nível terra a terra da mãe que trocasse o grandioso desejo de felicidade pelo de uma boa faculdade e um bom salário para o filho.TOLEDO, Roberto Pompeu. Veja. Março de 2010.
A relação de sentido estabelecida pelo nexo se em ... se o crescimento econômico não contribui para aumentar a felicidade, "por que trabalhar tanto, arriscando desastres ambientais, para continuar dobrando e redobrando o PIB?" (ref. 10) é de:
- Biologia | 13.7 Interação Gênica
Em galináceos, foram observados quatro tipos de cristas: rosa, ervilha, simples e noz. Quando aves homozigóticas de crista rosa foram cruzadas com aves de crista simples, foram obtidas 75% de aves com crista rosa e apenas 25% com crista simples em F2. Do cruzamento de aves homozigóticas de crista ervilha com aves de crista simples foram obtidas 75% de aves com crista ervilha e apenas 25% com crista simples, também em F2.
Quando aves homozigóticas de crista rosa foram cruzadas com aves homozigóticas de crista ervilha, todos os descendentes F1 apresentaram um novo tipo de crista, o tipo noz. Na F2, produzida a partir do cruzamento de indivíduos F1, foi observado que, para cada 16 descendentes, nove apresentavam crista noz, três, crista rosa, três, crista ervilha e apenas um apresentava crista simples. Esses dados indicam que, na herança da forma da crista nessas aves, tem-se um caso de:rosa,noz,simples,