(ENEM 2014 3º APLICAÇÃO)
Estudo com funcionários que trabalham como caixas de supermercado revelou que metade deles apresentou sinais de infecção urinária. A maioria fica até 5 horas sem beber água e sem urinar. Segundo a pesquisadora Thalita Galindo, é necessário ingerir água diariamente e o ideal de consumo de água diário seria ingerir 35 mililitros de água para cada quilo de peso.
Jornal do Comércio, 22 jan. 2012 (adaptado).
Sabe-se que uma pessoa pesando 80 kg consome 6 galões de 20 litros de água em 60 dias. Para que essa pessoa atinja a ideal ingestão diária de água, a quantidade mínima de litros de água que ela deve acrescentar à sua ingestão diária média, no mesmo período de dias, deve ser de
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- Física | 3.5 Gases
Durante uma aula experimental de Física, o professor realiza uma atividade de expansão gasosa à pressão constante. Inicialmente, ele tem 400 ml de um gás a 15ºC e deseja obter, ao final, 500mL desse mesmo gás. Ao atingir esse volume, a temperatura da massa de gás, em ºC será de:
- Física | D. Capacitores
(UNIPÊ) A Capacitância corporal é uma propriedade física do corpo humano que se comporta como um condensador. Como qualquer objeto condutor de eletricidade, um corpo humano isolado pode armazenar carga elétrica, com a quantidade real de capacitância variando de acordo com o ambiente. Considere um corpo humano isolado do solo, com a capacitância típica de 150pF. Para que uma descarga libere uma energia de 300 μJ, a tensão a que o corpo deve estar submetido é, em kV, é igual a
- Biologia | 4.1 Envoltórios Celulares
(UEL) Leia o texto a seguir.
Durante muito tempo, a morte celular foi considerada um processo passivo de caráter degenerativo. Entretanto, estudos demonstraram que organismos multicelulares são capazes de induzi-la de maneira programada e em resposta a estímulos intracelulares ou extracelulares, como, por exemplo, ativando a apoptose. Esse fenômeno biológico, além de desempenhar um papel importante no controle de diversos processos vitais, está associado a inúmeras doenças, como o câncer.
(Adaptado de: GRIVICICH, I.; REGNER, A.; ROCHA, A. B. Morte Celular por Apoptose Revista Brasileira de Cancerologia. 2007, 53(3), p. 335.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a apoptose, atribua (V) verdadeiro ou (F) falso às afirmativas a seguir.
( ) A apoptose ocorre quando a célula, por sofrer um dano externo, rompe suas membranas e derrama o seu conteúdo enzimático nas células vizinhas.
( ) Durante a apoptose, ocorre a destruição das células por ação enzimática nas suas estruturas internas.
( ) A apoptose é ativa nos tecidos embrionários, enquanto que, nos tecidos adultos, tal processo é geneticamente desativado.
( ) A proteína p53 desencadeia a apoptose de células que apresentam danos no seu DNA, os quais não podem ser reparados.
( ) Destruição do citoesqueleto, da membrana celular e da cromatina são características da apoptose.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
- Geografia | 8. Regionalização
(FUVEST 2015 1ª FASE) Considere os mapas sobre a produção de leite no Brasil.
Com base nos mapas e em seus conhecimentos, é correto afirmar que a produção de leite no Brasil, no período retratado,
- Língua Portuguesa | C. Concordância
(INSPER) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Quem ri por último ri Millôr
Eu tinha 15 anos, havia tomado bomba, era virgem e não via, diante da minha incompetência para com o sexo oposto, a mais remota possibilidade de reverter a situação.
Em algum momento entre a oitava série e o primeiro colegial, todos os meus colegas haviam adotado roupas diferentes, gírias, trejeitos ao falar e ao gesticular, mas eu continuava igual – era como se houvesse faltado na aula em que os estilos foram distribuídos e estivesse condenado a viver para sempre numa espécie de limbo social, feito de incertezas, celibato e moletom.
O mundo, antes um lugar com regras claras e uma razoável meritocracia, havia perdido o sentido: os bons meninos não ganhavam uma coroa de louros – nem ao menos, vá lá, uma loura coroa –, era preciso acordar às 6h15 para estudar química orgânica e os adultos ainda queriam me convencer de que aquela era a melhor fase da vida.
Claro, observando-os, era óbvia a razão da nostalgia: seres de calças bege e pager no cinto, que gastavam seus dias em papinhos de elevador, sem ambições maiores do que um carro novo, um requeijão com menos colesterol, o nome na moldura de funcionário do mês e ingressos para o Holiday on Ice no fim de semana.
Em busca de algum consolo, me esforçava para bater o recorde jamaicano de consumo de maconha, mas, em vez de ter abertas as portas da percepção – ou o que quer que fizesse com que meus amigos se divertissem e passassem meia hora rachando o bico, sei lá, de um amendoim –, só via ainda mais escancaradas as portas da minha inadequação. Foi então, meus caros, que eu vi a luz - e a luz veio na forma de um livro; "Trinta anos de mim mesmo", do Millôr Fernandes.
A primeira página que eu abri trazia um quadrado em branco, com a seguinte legenda: "Uma gaivota branca, trepada sobre um iglu branco, em cima de um monte branco. No céu, nuvens brancas esvoaçam e à direita aparecem duas árvores brancas com as flores brancas da primavera". Logo adiante estava "O abridor de latas", "Pela primeira vez no Brasil um conto inteiramente em câmera lenta" – narrando um piquenique de tartarugas que durava uns 1.500 anos. Mais pra frente, esta quadra: "Essa pressa leviana/ Demonstra o incompetente/ Por que fazer o mundo em sete dias/ Se tinha a eternidade pela frente?".
Lendo aquelas páginas, que reuniam o trabalho jornalístico do Millôr entre 1943 e 1973, compreendi que não estava sozinho em meu estranhamento: a vida era mesmo absurda, mas a resposta mais lógica para a falta de sentido não era o desespero, e sim o riso. Percebi, como se não bastasse, que se agregasse alguma graça aos meus resmungos poderia fazer daquele incômodo uma profissão. Dos 19 anos até hoje, jamais paguei uma conta de luz de outra forma.
Uma pena nunca ter conhecido o Millôr pessoalmente, não ter podido apertar sua mão e agradecer-lhe por haver me sussurrado ao ouvido, quando eu mais precisava escutar, a única verdade que há debaixo do céu: se Deus não existe, então tudo é divertido.
Antonio Prata. Folha de S. Paulo. 04/04/2012.
Embora se utilize de um registro linguístico coloquial na passagem “se divertissem e passassem meia hora rachando o bico”, o cronista estabelece, no termo destacado, a concordância nominal de acordo com as regras gramaticais. Assinale a alternativa em que o uso da palavra “meia” ou ”meio” NÃO está de acordo com a norma culta da língua.