Disponível em: http://primeira-serie.blogspot.com.br. Acesso em: 07 dez 2011 (adaptado)
Na imagem do início do século XX, identifica-se um modelo produtivo cuja forma de organização fabril baseava-se na
Questões relacionadas
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
(UFU) A santidade Jaguaripe (Bahia) foi uma espécie de antecessora, à moda indígena, do que seria Palmares no século XVII. Ela fez tremer o recôncavo, incendiando engenhos e aldeamentos jesuíticos, prometendo a seus adeptos a iminente alforria na “terra sem mal”, paraíso tupi, e a morte ou escravização futura dos portugueses pelos mesmos índios submetidos ao colonialismo. Na santidade baiana predominavam especialmente os tupinambás, mas havia ainda uns cristãos, outros pagãos e ainda rebeldes africanos, assim como em Palmares haveria índios.
VAINFAS, Ronaldo. Deus contra Palmares: representações senhoriais e ideias jesuíticas. In: REIS, João Jose & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p.61-62 (adaptado).
Os movimentos conduzidos por indígenas e negros no Brasil colonial representaram
- Língua Portuguesa | 1.2 Estratégias Empregadas na Construção do Texto
(ENEM 2020 2º APLICAÇÃO) O Brasil (descrição física e política)
O Brasil é um país maior do que os menores e menor do que os maiores. É um país grande, porque, medida sua extensão, verifica-se que não é pequeno. Divide-se em três zonas climatéricas absolutamente distintas: a primeira, a segunda e a terceira. Sendo que a segunda fica entre a primeira e a terceira. Há muitas diferenças entre as várias regiões geográficas do país, mas a mais importante é a principal. Na agricultura faz-se exclusivamente o cultivo de produtos vegetais, enquanto a pecuária especializa-se na criação de gado. A população é toda baseada no elemento humano, sendo que as pessoas não nascidas no país são, sem exceção, estrangeiras. Tão privilegiada é hoje, enfim, a situação do país que os cientistas procuram apenas descobrir o que não está descoberto, deixando para a indústria tudo o que já foi aprovado como industrializável e para o comércio tudo o que é vendável. É, enfim, o país do futuro, e este se aproxima a cada dia que passa.
FERNANDES, M. In: ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível.
São Paulo: Parábola, 2009 (adaptado).
Em relação ao propósito comunicativo anunciado no título do texto, esse gênero promove uma quebra de expectativa ao
- História | 1. Colônia
Os anúncios publicados em diferentes jornais que circularam no Brasil, durante o século XIX, a respeito dos anúncios de fugas e/ou vendas de negros cativos, constituem documentos importantes para a escrita da História, pois permitem verificar o perfil do escravo que fugia, o cotidiano da escravidão, dentre outras questões. O levantamento realizado no quadro abaixo sobre anúncios de escravos publicados no jornal O Universal (Ouro Preto/MG), entre 1825-1831, permite algumas inferências sobre a história da escravidão.
Sexo
Africanos
%
Criolos
%
Indeterm.
%
Total
%
Homens
52
91,22
37
92,5
8
42,10
97
83,62
Mulheres
5
8,78
3
7,5
0
0
8
6,90
Indeterm.
2
0
0
0
11
57,90
11
9,48
Total
57
100
40
100
19
100
116
100
*Africanos: escravos nascidos na África.
** Criolos: escravos nascidos no Brasil, conforme os anúncios do jornal.
Fonte: AMANTINO, Márcia. Os escravos fugidos em Minas Gerais e os anúncios do jornal “O Universal” - 1825 a 1832. Locus: Revista de História, Juiz de Fora, v. 12, n. 2, p.59-74, jul./dez. 2006.
Analise as proposições, considerando as informações do quadro acima e a história da escravidão no Brasil.
I. O quadro fornece informações importantes sobre sexo e etnia, por exemplo, dos 116 escravos fugidos mais de 90% eram africanos, e mais de 80% do sexo masculino.
II. A maioria de homens, entre os fugitivos nos anúncios, não deve ser explicada somente pelo fato de que eram predominantes no conjunto da escravaria, outras questões devem ser observadas para além dos números como, por exemplo, as relações familiares, principalmente a existência de crianças que dependiam das mulheres, dentre outros fatores que merecem estudos auxiliares.
III. A publicação de inúmeros anúncios de fuga permite inúmeras inferências, a mais óbvia deve-se à negação do cativeiro, a uma forma de recobrar o domínio de suas vidas, haja vista que o sistema lhes negava tal domínio.
IV. Menos de 7% das mulheres cativas fugiam, segundo os anúncios publicados, o que se explica pelo fato de os homens serem a maioria no conjunto dos escravos, e, considerando-se a questão de gênero, serem mais corajosos e propensos ao risco da fuga.
Assinale a alternativa correta.
- Biologia | 12.7 Biosfera, Biociclos e Biomas
Se olharmos para a disposição de zonas desérticas ao redor do mundo, perceberemos que não existe deserto ao leste da Cordilheira dos Andes, mesmo com as condições propícias para que isso acontecesse. Para Antonio Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a grande responsável por manter o clima ameno no coração do continente sul-americano é a Floresta Amazônica. No caso do Sudeste brasileiro, a Amazônia teria sido a responsável por manter as condições climáticas naturais da região, mesmo com a destruição completa da Mata Atlântica.
Disponível em: http://www.observatoriodoclima.eco.br. Acesso em: 18 set. 2019.
A relação apontada no texto, entre Floresta Amazônica e regulação do clima, está associada ao fato de que a floresta apresenta altos valores de
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
A pátria
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera,
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás pais nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um projeto ideológico em construção na Primeira República. O discurso poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que: