Superinteressante. Ed. 256, set. 2008
Segundo pesquisas recentes, é irrelevante a diferença entre sexos para se avaliar a inteligência. Com relação às tendências para áreas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrícula em cursos universitários brasileiros:
Questões relacionadas
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
Leia o texto a seguir:
De acordo com o veterinário Rogério de Holanda, o Brasil está tomado pela Leishmania. “Na praia de Tamandaré, no ano passado, 98% dos cachorros de rua estavam infectados, e o protocolo de prevenção para esses casos, estimulado pelas autoridades, é o mesmo para a raiva, por meio da eutanásia animal”, disse o veterinário. “Falta interesse para uma outra solução, já que uma vez iniciado o tratamento, os riscos de contaminação para os humanos são mínimos”, lamentou”.
Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/pecao/2014/02/18/interna_pecao,490161/casos-de-leishmaniose-em-animais-crescem-duranteo-verao.shtml. Adaptado.
Com relação à Leishmaniose, analise as afirmativas a seguir:
I. Classificada como uma zoonose infectocontagiosa, é transmitida ao homem, principalmente por cães e roedores, reservatórios considerados mais preocupantes por causa da relação estabelecida entre estes e os humanos.
II. É uma zoonose emergente, fruto das relações humanas com o ambiente, cujo crescimento é decorrente de diversos fatores, entre eles, o processo de desmatamento e urbanização desordenado.
III. Como toda zoonose, a intensidade com que a doença atinge o homem depende, principalmente, das alterações do ambiente natural, comportando-se de forma endêmica, em áreas recém-desmatadas.
IV. Causada por protozoários da espécie Lutzomyia sp, é apontada também como uma doença parasitária, uma vez que se relaciona com a precariedade das condições socioeconômicas, tais como saneamento e água inadequados nos domicílios.
V. Os parasitas L. braziliensis e L. chagasi, agentes etiológicos da leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral ou calazar, respectivamente, se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, denominadas macrófagos.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
(Unioeste) “I. Burgueses e proletários. A história de todas as sociedades até hoje existente é a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, mestre de corporação e companheiro, em resumo, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das classes em conflito”
MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 40.
De acordo com a concepção materialista da história proposta por Karl Marx, as classes sociais se originam da divisão
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
A menudo se escribe sobre el binomio jóvenes y
redes sociales, utilizando datos de diversos estudios que
aportan luz sobre cómo manejan estas plataformas de
comunicación niños y adolescentes.
[5] ¿Por qué los jóvenes quieren ser (a toda costa)
populares en las redes sociales?
Luis Alfonso Aguirre, estudiante, cree que “en la
sociedad que nos toca vivir, las redes sociales no solo son
inevitables, son imprescindibles. Para alguien de 15 años
[10] de edad como yo, la no utilización de estas plataformas
puede condenarle a la exclusión social en el corto plazo”.
Coincide en esta opinión la estudiante Paula
Martínez, de 17 años de edad, quien sobre todo utiliza
grupos de WhatsApp e Instagram Stories para compartir
[15] con su grupo su día a día personal y estudiantil. “Me
preocupa que algunos de mis amigos y amigas no tengan
suficiente cuidado a la hora de compartir su vida más
personal”, afirma. “Además — añade — parece que hay
cierta presión por compartir imágenes en las que todos
[20] ofrecemos la mejor de nuestras caras ocultando problemas
para cuya solución es preciso recurrir al contacto personal
con los amigos, pero también con la familia o profesores”.
Este excesivo interés por la popularidad en las redes
también preocupa a Paula. "A veces hay cierta obsesión
[25] por conseguir likes porque casi se ha convertido en una vía
para conseguir la integración en el grupo. Eso lleva a que,
en ocasiones, no disfrutemos de los momentos que vivimos
y no son fotografiables y busquemos siempre situaciones y
escenarios atractivos que podamos compartir en las redes
[30] Sociales con ciertas posibilidades de conseguir un me
gusta", explica.
Diego Martínez, estudiante de 19 años de edad, cree
que, como todo en la vida, "el tiempo hace que vayamos
utilizando mejor las redes sociales, racionalizando su uso y
[35] situándolas en el lugar adecuado en nuestras vidas".
Cree esencial que "los adultos acompañen en este
proceso a los más jóvenes cuando se introducen en el uso
de las redes sociales". "De la misma manera que padres y
educadores toman de la mano a sus hijos para enseñarles a
[40] cruzar la carretera, deben estar dispuestos a estar a su lado
cuando cruzan del mundo offline al mundo digital".
Desde luego, rechazar, demonizar o incluso prohibir
el uso de las redes sociales entre los jóvenes no puede ser
la solución para evitar los riesgos de un mal uso, concluye
[45] Luís Afonso.
Internet: www.nobbot.com (con adaptaciones).
Con relación al texto anterior, juzgue lo siguiente ítem
Es posible sustituir "A menudo" (l.1) por Raramente sin cambio semántico en el texto.
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
TEXTO PARA QUESTÃO A SEGUIR:
Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual
No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da população livre; dados semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas 4%. Alguns destes chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e politica do país. A lista não e tão pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas. Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização dos descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às suas vitimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais, dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou.
(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto adaptado)
(Uepa) Assinale a alternativa cuja imagem sintetiza a ideia central do trecho:
“Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado.”
- Biologia | 13.2 Primeira Lei de Mendel
Anemia Falciforme é uma das doenças hereditárias mais prevalentes no Brasil, sobretudo nas regiões que receberam maciços contingentes de escravos africanos. É uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S. Indivíduos com essa doença apresentam eritrócitos com formato de foice, daí o seu nome. Se uma pessoa recebe um gene do pai e outro da mãe para produzir a hemoglobina S ela nasce com um par de genes SS e assim terá a Anemia Falciforme. Se receber de um dos pais o gene para hemoblobina S e do outro o gene para hemoglobina A ela não terá doença, apenas o Traço Falciforme (AS), e não precisará de tratamento especializado. Entretanto, deverá saber que se vier a ter filhos com uma pessoa que também herdou o traço, eles poderão desenvolver a doença.
Disponível em: http://www.opas.org.br. Acesso em: 02 mai. 2009 (adaptado)
Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo AS para o gene da hemoglobina, querem ter um filho cada. Dado que um casal é composto por pessoas negras e o outro por pessoas brancas, a probabilidade de ambos os casais terem filhos (um para cada casal) com Anemia Falciforme é igual a: