(UECE) O trecho que se apresenta a seguir trata da compreensão de Agostinho de Hipona sobre a origem do mal e do pecado:
“Logo só me resta concluir: tudo o que é igual ou superior à mente que exerce seu natural senhorio e acha-se dotada de virtude não pode fazer dela escrava da paixão. Não há nenhuma outra realidade que torne a mente cúmplice da paixão a não ser a própria vontade e o livre-arbítrio”.
Santo Agostinho. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995. P.52.
No que diz respeito ao conceito de livre-arbítrio e à origem do mal na obra filosófica de Agostinho de Hipona, considere as seguintes afirmações:
I. Para Agostinho, o livre-arbítrio é sempre um bem concedido ao homem por Deus, mesmo que o homem utilize-o de forma errônea, o que provoca o mal.
II. Em concordância com a tradição dos pensamentos maniqueísta e neoplatônico, Santo Agostinho defendia a visão dualista de um mundo em perpétua luta entre o Bem e o Mal.
III. Segundo o bispo de Hipona, o mal não possui ser, não pertence à ordem, ele é a corrupção do ser e é de inteira responsabilidade do homem, enquanto ser livre.
É correto o que se afirma em