Uma pessoa endividou-se com uma empresa de telefonia e fez um acordo para pagar a dívida em oito parcelas decrescentes. A primeira parcela deve corresponder a 20% do valor total da dívida, e cada parcela subsequente deve ser R$ 30,00 mais barata que a parcela anterior.
Em relação à primeira parcela do pagamento, a última parcela corresponderá a
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Enunciado:
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Leia a charge retirada do livro “História do Brasil para principiantes”
NOVAES, Carlos Eduardo. História do Brasil para principiantes. São Paulo: Ática, 1998.
Comente a referência ao sistema de capitanias hereditárias apresentada na charge.
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A figura 1 mostra um carrinho transportando um corpo de massa m por um plano sem atrito, inclinado em 30º com a horizontal. Ele é empurrado para cima, em linha reta e com velocidade constante, por uma força constante de intensidade F1 = 80 N. A figura 2 mostra o mesmo carrinho, já sem o corpo de massa m, descendo em linha reta, e mantido com velocidade constante por uma força também constante de intensidade F2 = 60 N.
Adotando g = 10 m/s2, pode-se afirmar que a massa m vale, em kg,
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O ARRASTÃO
[1] Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em
dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos,
como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro
e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e
[5] seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros,
é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no
porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto,
pelo asfalto do Rio.
Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais. Todas as vozes
[10] terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes
das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que
está acostumado a existir na sombra.
O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como abriu (por
obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas "mais um caso". Ele está dizendo:
[15] seria uma morte anônima, aplainada1 pela surdez da praxe2, pela invisibilidade, uma morte não
questionada, como tantas outras.
É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja for a da realidade, mas porque
destampa, por um "acaso objetivo" (a expressão era usada pelos surrealistas3), uma cena
recalcada4 da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira,
[20] Tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta
transformada em trapalhada transcendental5, além de um índice grotesco de métodos de
camuflagem e desaparição de pessoas. Pois assim como Amarildo6 é aquele que desapareceu
das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos
soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo.
[25] O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do desaparecimento
de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval de horror que
escondemos. Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que
lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil.
José Miguel Wisnik Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014.
É uma imagem verdadeiramente surreal, (l. 17)
Na argumentação desenvolvida pelo autor, a imagem do porta-malas do carro da polícia expressa sentidos ambivalentes em relação à violência.
Esses sentidos podem ser definidos como: