Uma nova prótese para desobstrução arterial é absorvida pelo organismo, reduzindo os efeitos colaterais dos dispositivos metálicos, no centro cirúrgico de um Hospital, em São Paulo, médicos e enfermeiros conduziam a operação de uma mulher de 66 anos, cuja artéria coronária direita sofria uma obstrução de 93%. A angioplastia, nas últimas décadas, utilizou diversos stents de materiais diferentes. O balão de borracha, em 1977, conduzido até a obstrução arterial, onde é inflado, esmaga a placa de gordura contra a parede da artéria. Depois de seis meses de uso, em cerca de 40% dos casos, as artérias voltam a se obstruir. Em 1987, um balão pressiona a placa de gordura em direção à parede da artéria e uma prótese de aço inoxidável é implantada nessa região de modo a manter a abertura da artéria. O stent não é removido e depois de seis meses de uso, cerca de 25% dos pacientes apresentam um processo exagerado de cicatrização, o que pode causar nova obstrução. A partir de 2001, uma prótese de aço inoxidável com a superfície recoberta de medicamentos anticicatrizantes substituiria a prótese de aço inoxidável anterior. Atualmente, uma prótese feita de polímero de ácido láctico, uma espécie de plástico usado em suturas, é utilizada, como stent, que começa a ser absorvido pelo organismo após seis meses de sua implantação. Em dois anos, ele desaparece e depois de seis meses de uso, estudos com cinco anos de duração mostram que as obstruções ocorrem em apenas 2% dos pacientes, sem que ocorram casos de formação de coágulos.
Com base nas informações do texto e nos conhecimentos, associados à aterosclerose, é correto afirmar