exto base: O texto a seguir serve de base para a questão: (Superinteressante, dezembro de 2009, nº 273, p. 28) VERSÃO AMPLIADA: Liberou geral? Popeye, Drácula e Elvis estão caindo em domínio público. Mas, antes de sair mexendo com as obras envolvendo os caras, saiba o que pode e o que não pode Acuado num canto pelo vilão Brutus, Popeye recorre ao seu segredo para obter uma força descomunal: um fatia de queijo brie acompanhada de uma taça de Châteauneuf du Pape. Se um animador francês quiser dar vida a esse roteiro, está liberado. É que, a partir deste ano, as aventuras do marujo e sua turma caíram em domínio público. Mas, por enquanto, só na Europa. Nos EUA, o personagem ainda está condenado ao espinafre até, pelo menos, 2034. “O direito autoral vem em camadas. Sempre temos que perguntar o que exatamente caiu em domínio público e onde”, diz Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Criative Commons Brasil. Na Inglaterra, por exemplo, o direito sobre as gravações musicais termina 50 anos depois de seu lançamento. Ou seja, em 2012 as primeiras canções dos Beatles cairão em domínio público. Mas as composições continuarão tendo dono. O que vai estar liberado é o comércio e a edição das faixas gravadas pelo quarteto. Quem resolver fazer uma versão cover de “Love Me Do” continuará tendo que pagar. No Brasil e nos EUA, os direitos sobre uma obra duram até 70 anos depois da morte do autor. Mas, diferentemente do Brasil, personagens controlados por empresas americanas são tratados de outra forma: a contagem é feita a partir de sua criação. É o caso do Mickey, que deveria ter caído em domínio público em 2003, não fosse um lobby ferrenho da Disney. Em 1998, o Congresso aumentou o prazo de direito autoral de uma de 75 para 95 anos. Ou seja, Mickey só em 2023.
Enunciado:
O texto publicado na revista Superinteressante agrega dois gêneros textuais, apresentando o que o linguista Luiz Antonio Marcuschi chama de intergenericidade. Analisando as imagens e palavras que compõem essa página, pode-se afirmar que: