A respeito da fotossíntese, é correto afirmar que:
Questões relacionadas
- História
“Distinto foi o modelo de desenvolvimento do Brasil onde a etapa de expansão para fora não consolidou um setor empresarial hegemônico suficientemente forte e moderno para neutralizar o poder dos setores agrotradicionais, e muito menos para unificar os setores populares, rurais, urbanos, como ‘massa assalariada’ (...)”.Cardoso, Fernando H. e Faletto, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina. RJ: Zahar editores; 1984, p. 103.O trecho acima expõe uma realidade política tradicional brasileira na visão dos autores indicados na referência. Tal realidade pode ser identificada em acontecimentos políticos brasileiros como:
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
Es posible reducir la basura
En México se producen más de10 millones de m3 de basura mensualmente, depositados en más de 50 mil tiraderos de basura legales y clandestinos, que afectan de manera directa nuestra calidad de vida, pues nuestros recursos naturales son utilizados desproporcionalmente, como materias primas que luego desechamos y tiramos convirtiéndolos en materiales inútiles y focos de infección.
Todo aquello que compramos y consumimos tiene una relación directa con lo que tiramos. Consumiendo racionalmente, evitando el derroche y usando sólo lo indispensable, directamente colaboramos con el cuidado del ambiente.
Si la basura se compone de varios desperdicios y si como desperdicios no fueron basura, si los separamos adecuadamente, podremos controlarlos y evitar posteriores problemas. Reciclar se traduce en importantes ahorros de energía, ahorro de agua potable, ahorro de materias primas, menor impacto en los ecosistemas y sus recursos naturales y ahorro de tiempo, dinero y esfuerzo.
Es necesario saber para empezar a actuar...
Disponível em: http://www.tododecarton.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A partir do que se afirma no último parágrafo: "es necesario saber para empezar a actuar...", pode-se constatar que o texto foi escrito com a intenção de
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
The picture shows what kids should eat in order to be healthy.
Choose the alternative that contains only foods displayed in the picture:
- História | 5.9 Colonização da América
Quando os espanhóis chegaram à América, estava em seu apogeu o império teocrático dos Incas, que estendia seu poder sobre o que hoje chamamos Peru, Bolívia e Equador, abarcava parte da Colômbia e do Chile e alcançava até o norte argentino e a selva brasileira; a confederação dos Astecas tinha conquistado um alto nível de eficiência no vale do México, e no Yucatán, na América Central, a esplêndida civilização dos Maias persistia nos povos herdeiros, organizados para o trabalho e para a guerra. Os Maias tinham sido grandes astrônomos, mediram o tempo e o espaço com assombrosa precisão, e tinham descoberto o valor do número zero antes de qualquer povo da história. No museu de Lima, podem ser vistos centenas de crânios que receberam placas de ouro e prata por parte dos cirurgiões Incas.
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM, 2012.
As sociedades mencionadas deixaram como legado uma diversidade de
- Língua Portuguesa | F. Colocação Pronominal
Uma vela para Dario
Dalton Trevisan
[1] Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço
[2] esquerdo e, assim que dobrou a esquina,
[3] diminuiu o passo até parar, encostando-se à
[4] parede de uma casa. Por ela escorregando,
[5] sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e
[6] descansou na pedra o cachimbo.
[7] Dois ou três passantes rodearam-no e
[8] indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a
[9] boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta.
[10] O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia
[11] sofrer de ataque.
[12] Ele reclinou-se mais um pouco, estendido
[13] agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado.
[14] O rapaz de bigode pediu aos outros que se
[15] afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o
[16] paletó, o colarinho, a gravata e a cinta.
[17] Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou
[18] feio e bolhas de espuma surgiram no canto da
[19] boca.
[20] Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta
[21] dos pés, embora não o pudesse ver. Os
[22] moradores da rua conversavam de uma porta
[23] à outra, as crianças foram despertadas e de
[24] pijama acudiram à janela. O senhor gordo
[25] repetia que Dario sentara-se na calçada,
[26] soprando ainda a fumaça do cachimbo e
[27] encostando o guarda-chuva na parede. Mas
[28] não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu
[29] lado.
[30] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele
[31] estava morrendo. Um grupo o arrastou para o
[32] táxi da esquina. Já no carro a metade do
[33] corpo, protestou o motorista: quem pagaria a
[34] corrida? Concordaram chamar a ambulância.
[35] Dario conduzido de volta e recostado à parede
[36] – não tinha os sapatos nem o alfinete de
[37] pérola na gravata.
[38] Alguém informou da farmácia na outra rua.
[39] Não carregaram Dario além da esquina; a
[40] farmácia no fim do quarteirão e, além do mais,
[41] muito pesado. Foi largado na porta de uma
[42] peixaria. Enxame de moscas lhe cobriu o
[43] rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-
[44] las.
[45] Ocupado o café próximo pelas pessoas que
[46] vieram apreciar o incidente e, agora, comendo
[47] e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario
[48] ficou torto como o deixaram, no degrau da
[49] peixaria, sem o relógio de pulso.
[50] Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os
[51] papéis, retirados – com vários objetos – de
[52] seus bolsos e alinhados sobre a camisa
[53] branca. Ficaram sabendo do nome, idade;
[54] sinal de nascença. O endereço na carteira era
[55] de outra cidade.
[56] Registrou-se correria de mais de duzentos
[57] curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a
[58] rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro
[59] investiu a multidão. Várias pessoas
[60] tropeçaram no corpo de Dario, que foi
[61] pisoteado dezessete vezes.
[62] O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde
[63] identificá-lo – os bolsos vazios. Restava a
[64] aliança de ouro na mão esquerda, que ele
[65] próprio – quando vivo – só podia destacar
[66] umedecida com sabonete. Ficou decidido que o
[67] caso era com o rabecão.
[68] A última boca repetiu “Ele morreu, ele
[69] morreu”. A gente começou a se dispersar.
[70] Dario levara duas horas para morrer, ninguém
[71] acreditou que estivesse no fim. Agora, aos que
[72] podiam vê-lo, tinha todo o ar de um defunto.
[73] Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario
[74] para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas
[75] mãos no peito. Não pôde fechar os olhos nem
[76] a boca, onde a espuma tinha desaparecido.
[77] Apenas um homem morto e a multidão se
[78] espalhou, as mesas do café ficaram vazias. Na
[79] janela alguns moradores com almofadas para
[80] descansar os cotovelos.
[81] Um menino de cor e descalço veio com uma
[82] vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia
[83] morto há muitos anos, quase o retrato de um
[84] morto desbotado pela chuva.
[85] Fecharam-se uma a uma as janelas e, três
[86] horas depois, lá estava Dario à espera do
[87] rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o
[88] paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha
[89] queimado até a metade e apagou-se às
[90] primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. Vinte Contos Menores. Rio de Janeiro: Record, 1979.
No conto, o pronome lhe recupera, muitas vezes, o referente “Dario” para evitar repetições do nome da personagem principal. Atente às seguintes afirmações sobre o uso deste pronome no texto:
I. A ocorrência do lhe no enunciado “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta” (linhas 15-16), tem a mesma função sintática e textual do uso do lhe em “Quando lhe retiraram os sapatos”. (linha 17)
II. Em “Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca” (linhas 17-19), pode-se acrescentar o lhe ao segundo período (“surgiram-lhe no canto da boca”) que terá função sintática e textual semelhante à do emprego deste pronome utilizado em “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta”. (linhas 15-16)
III. No enunciado “Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las” (linhas 42-44), o pronome lhe não está relacionado sintaticamente ao verbo “cobrir”, mas ao substantivo “rosto”, indicando a ideia de posse.
IV. O pronome lhe utilizado nos enunciados “Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis” (linhas 50-51) e “Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça” (linhas 73-74) só pôde ser usado, nestes casos, porque se retoma um referente do gênero masculino no singular.