Leia o poema e responda.

Receita de acordar palavras

Palavras são como estrelas

facas ou flores

elas têm raízes pétalas espinhos

são lisas ásperas leves ou densas

para acordá-las basta um sopro

em sua alma

e como pássaros

vão encontrar seu caminho.

MURRAY, Roseana. Receitas de olhar. São Paulo: FTD, 1997. p.10.

A ideia de receita, usada no poema, sugere:

(UNIDERP) A Doença de Parkinson é uma doença neurológica, degenerativa, crônica e progressiva, que ocorre, em sua maioria, em pessoas acima de 65 anos. Como toda célula, os neurônios também possuem uma determinada vida útil, porém, ao contrário das demais, ela não se regenera com o passar do tempo. Isso faz com que, no caso dos pacientes de DP, o sistema nervoso sofra degeneração em uma região do cérebro chamada substância cinzenta e, consequentemente, tenha deficiência de dopamina, neurotransmissor que possui a função de controlar os movimentos finos e coordenados.

Essa doença é incurável e sem formas de prevenção, porém há tratamentos disponíveis, em que é possível controlar os sintomas apresentados por ela.

Em relação ao tecido que proporciona o desenvolvimento da DP, é correto afirmar:

(UFJF) No processo de respiração celular o gás oxigênio atua como agente oxidante de moléculas orgânicas. As afirmativas a seguir são relacionadas a esse processo. (UFJF) No processo de respiração celular o gás oxigênio atua como agente oxidante de moléculas orgânicas. As afirmativas a seguir são relacionadas a esse processo.

I. Os produtos finais da respiração celular são moléculas de gás carbônico e moléculas de água.

II. A degradação da glicose na respiração celular ocorre em três etapas metabólicas (glicólise, ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa).

III. O saldo energético líquido da primeira etapa da respiração celular é de dois ATP por moléculas de glicose.

IV. O oxigênio é necessário em todas as três etapas metabólicas da respiração celular.

V. Nas células eucarióticas, o ciclo de Krebs, uma das etapas metabólicas da respiração celular, ocorre no citosol.

São CORRETAS as afirmativas: 

O filme Cazuza – O tempo não pára me deixou numa espécie de felicidade pensativa. Tento explicar por quê.

Cazuza mordeu a vida com todos os dentes. A doença e a morte parecem ter-se vingado de sua paixão exagerada de viver. É impossível sair da sala de cinema sem se perguntar mais uma vez: o que vale mais, a preservação de nossas forças, que garantiria uma vida mais longa, ou a livre procura da máxima intensidade e variedade de experiências?

Digo que a pergunta se apresenta “mais uma vez” porque a questão é hoje trivial e, ao mesmo tempo, persecutória. (...) Obedecemos a uma proliferação de regras que são ditadas pelos progressos da prevenção. Ninguém imagina que comer banha, fumar, tomar pinga, transar sem

camisinha e combinar, sei lá, nitratos com Viagra seja uma boa idéia. De fato não é. À primeira vista, parece lógico que concordemos sem hesitação sobre o seguinte: não há ou não deveria haver prazeres que valham um risco de vida ou, simplesmente, que valham o risco de encurtar a vida. De que adiantaria um prazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentado?

Os jovens têm uma razão básica para desconfiar de uma moral prudente e um pouco avara que sugere que escolhamos sempre os tempos suplementares. É que a morte lhes parece distante, uma coisa com a qual a gente se preocupará mais tarde, muito mais tarde. Mas sua vontade de caminhar na corda bamba e sem rede não é apenas a inconsciência de quem pode esquecer que “o tempo não pára”. É também (e talvez sobretudo) um questionamento que nos desafia: para disciplinar a experiência, será que temos outras razões que não sejam só a decisão de durar um pouco mais?

Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo

(FUVEST 2005 1ª FASE) Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase do texto em: 

(ACAFE) LA MUERTE TIENE PERMISO

Los campesinos de una comunidad del agro mexicano tienen serios problemas con los líderes locales y solicitan la presencia de la autoridad central para resolverlos. Les envían unos agrónomos o “ingenieros”. Se convoca una asamblea y en ella funge como presidente, con plenos poderes, un representante de los ejidatarios. Abierta la sesión, se da la palabra a los asistentes; todos con muy poca escolaridad y algunos analfabetos, no logran expresar lo que quieren; esperan que los otros lo hagan: Por fin, cuando Sacramento pide la palabra, todos se disponen a escucharlo; él es conocido por su honestidad y, llegado el momento, también por su coraje. Él tiene una denuncia contra el Presidente Municipal de San Juan de las Manzanas.

Entre los abusos cometidos por esa autoridad están el haberse apropiado, usando sus influencias y artimañas, de las tierras de Felipe Pérez y Juan Hernández cuyas propiedades colindaban con la suya. El hijo de Felipe que reaccionó, echándole en cara al Presidente sus desmanes, fue preso, torturado y muerto “porque dizque se andaba robando una vaca” del susodicho.

La voz de Sacramento parece temblar cuando cuenta lo que dicho Presidente y su gente hicieron con las hijas de dos campesinos, una de ellas ya comprometida; las raptaron. Y “cuando regresaron las muchachas, en muy malas condiciones, ni siquiera tuvimos que preguntar nada. Y se alborotó la gente de a deveras, ya que nos cansamos de estar a merced de tan mala autoridad”.

Por primera vez, la voz de Sacramento vibró. En ella latió una amenaza, un odio, una decisión ominosa. Y concluyó: “como nadie nos hace caso, que a todas las autoridades hemos visto, sin ningún resultado, ahora solicitamos su venia para hacernos justicia con nuestra propia mano”.

Sigue una acalorada discusión. Ni los “ingenieros” se ponen de acuerdo: para unos aquello sería un acto de barbarie, otros ven en ello la única salida. Entonces toma la palabra el presidente de la asamblea: “será la asamblea la que decida. Yo asumo la responsabilidad. Los que estén de acuerdo en que se les dé permiso a los querellantes para hacerse justicia con la propia mano, que levanten la mano.” Todos los brazos se tienden a lo alto, inclusive los de los ingenieros. “La asamblea da permiso a los de San Juan de las Manzanas para lo que solicitan”.

Sacramento, que ha permanecido en pié, con calma, termina de hablar. No hay alegría ni dolor en lo que dice. Su expresión es sencilla y simple. “Pues muchas gracias por el permiso, porque como nadie nos hacía caso, desde ayer el Presidente Municipal de San Juan de las Manzanas está difunto”.

Edmundo Valadez, La muerte tiene permiso. FCE México 1995, p. 9-15 – texto abreviado. 

Distingue las V (verdaderas) de las F (falsas) en lo referente al uso de la preposición, e indícalo enseguida.

(     ) Los habitantes de San Juan de las Manzanas denuncian al Presidente Municipal.

(     ) Los “ingenieros” piden para los campesinos tener paciencia.

(     ) Resuelto su problema, los habitantes de S. J. de las Manzanas van a vivir en paz.

(     ) Los campesinos volverán a encontrarse en el sábado siguiente.

(     ) Los ingenieros van de coche, los campesinos a pié.

La secuencia correcta es: