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A uberização é o trabalho em migalhas. Ela começa com a profissionalização do amadorismo, pois todos podemos ser motoristas, jardineiros ou entregadores nas horas vagas. Com a uberização, a liberdade e a coação se tornam coincidentes, pois todos se tornarão patrões de si mesmos. A dialética senhor-escravo, tão cara aos hegelianos e a seus herdeiros marxistas, desaparecerá, pois todos seremos sempre, ao mesmo tempo, senhores e escravos. Exploraremos a nós mesmos de forma implacável.
TEIXEIRA, João de Fernandes. A uberização da vida. Revista Filosofia, 6 jan. 2017. Disponível em:
O texto analisa a “uberização” como um processo de