(IFBA) UM NOVO PADRÃO DE RESISTÊNCIA
O fim do milagre dos antibióticos não é um tema novo. Desde que surgiram, houve resistência a eles: a primeira bactéria resistente à penicilina apareceu antes mesmo que o medicamento chegasse ao mercado, na década de 1940. E, durante quase todo esse período, os médicos têm alardeado a possibilidade de um esgotamento de opções medicamentosas, devido à propagação global de organismos resistentes à penicilina nos anos 50, seguida por uma insensibilidade à meticilina nos anos 80 e à vancomicina na década de 90.
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/inimigo_insuspeito.html. Acesso em: 09 de setembro de 2013.
A preocupação acerca dos antibióticos justifica-se porque
Questões relacionadas
- Física
Duas esferas idênticas, carregadas com cargas Q = 30 µC estão suspensas a partir de um mesmo ponto por dois fios isolantes de mesmo comprimento como mostra a figura.Em equilíbrio, o ângulo q, formado pelos dois fios isolantes com a vertical, é 45°.Sabendo que a massa de cada esfera é de 1 kg, que a Constante de Coulomb é k =9 × 109 N m2/C2 e que a aceleração da gravidade é g = 10 m/s2, determine a distância entre as duas esferas quando em equilíbrio.
Lembre-sede que µC = 10-6.
- Matemática - Fundamental | 08. Polígonos
Leia o texto a seguir.
A Última Ceia (em italiano L'Ultima Cena e também Il Cenacolo) é um afresco de Leonardo da Vinci para a igreja de seu protetor, o Duque Lodovico Sforza. Representa a cena da última ceia de Jesus com os apóstolos, antes de ser preso e crucificado como descreve a Bíblia. É um dos maiores bens conhecidos e estimados do mundo.
Fonte do Texto e Informações: Site http://pt.wikipedia.org/wiki/A_%C3%9Altima_Ceia_(Leonardo_da_Vinci) Acesso: 25/06/2011
Fonte da Imagem: Site semprealegria.com Acesso: 25/06/2011
Para divulgar essas informações, uma equipe de alunos decidiu confeccionar cartões retangulares, semelhantes ao afresco “A Última Ceia”. Os cartões conteriam, em uma das faces o “desenho”, e, na outra, as informações sobre essa famosa obra de arte. Sabendo que o perímetro de cada cartão é de 36 cm, calcule, aproximadamente, a largura e comprimento do mesmo.
- História - Fundamental | 10. Sociedade Escravista e Cultura Afro-Brasileira
Texto base: Observe a gravura. Disponível em: z<http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/azevedinho-e-seus-problemas.> Acesso em: 11 abr. 2015.
Enunciado:
Na gravura do século XVIII, é mostrada uma negociação de compra e venda de escravos. Esse negócio era altamente lucrativo e envolvia diversos personagens, entre eles, o pumbeiro, que era um
- Língua Portuguesa | C. Concordância
(ESC. NAVAL) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões) a seguir.
Laivos de memória
“... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,
ao fim dessa primeira etapa,
mais ainda se convencerão de que
abraçaram uma carreira difícil,
árdua, cheia de sacrifícios,
mas útil, nobre e, sobretudo bela.”
(NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964)
Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura.
Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.
Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?
Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas – e despedidas são sempre dolorosas – não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.
Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.
Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria à histórica Villegagnon em meio à sublime baía de Guanabara.
Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.
Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.
Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar – a razão de ser da carreira naval.
Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!
Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.
Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional – no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EM-64/67.
Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: “... é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos”.
E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória. Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d’ Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.
Ah! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios...
E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem-número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis.
Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Sri Lanka.
Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, “o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.
(CÉSAR, CMG (RM1) William Carmo. Laivos de memória.
In: Revista de Villegagnon, Ano IV, nº 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado)
Assinale a opção em que a concordância do verbo ser justifica-se pela mesma regra observada em: “[...] Tudo são flores e ilusões [...]” (13º parágrafo)
- Arte - Fundamental | 03. A Arte Revela Questões Sociais
Museu de Arte - A Mulher na visão dos artistas: uma homenagem que deveria ser diária
Emanuel von Lauenstein Massarani
Com o objetivo de discutir o papel da mulher na sociedade atual, e o esforço para tentar diminuir o preconceito e a desvalorização da mulher, comemora-se anualmente a 8 de março o Dia Internacional da Mulher. Foi exatamente nesse dia, no ano de 1857 que operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica na ocasião e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho.
A manifestação foi reprimida com tal violência que as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Numa homenagem à data, publicamos nesta pagina algumas obras do acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo que refletem a visão de seus autores sobre a figura feminina.
Anna Donadio " "Eólia"
Com efeito, ela realiza auto-representações que não revelam inteiramente a identidade do tema, mas aludem à sua presença através de traços de movimento, fragmentos corpóreos e uma insinuação velada de detalhes.
Concetta Espósito " "Figura feminina"
Extasiada pelas próprias criações e pelas refinadas figuras femininas, a artista se exprime com habilidade através da difícil arte da aquarela.
Cristina Cangueiro " "Ansiedade"
Imagens da mente pintadas em telas com indefinidas figurações, onde fluidez atmosférica, transitoriedade temporal e rarefação visionária constroem imagens impalpáveis como fotogramas que se dissolvem, transformando-se em aparições dentro de uma realidade densa de luzes.
Eder Rocha " "Negra Afro-Brasileira
O desenho de suas figuras, segundo uma harmônica distribuição dos planos definidos pela linha de contorno que flui rítmica, se afirma de um vivo sentido da observação realista que permite exaltar a representação no seu valor mais intimo, quase com tom afetivo em direção aos mínimos detalhes do cotidiano.
Isabella Tomassetti " "O véu"
A artista é uma pintora sensitiva que capta vibraçoes das coisas que a cercam, onde a natureza ocupa lugar de destaque e a figura humana é por ela envolvida.
Lygia Coelho " "Deusa flora"
A artista manifesta sua introversão mediante figuras vaporosas ou em devaneio, que assinalam um estilo altamente qualificado e ao mesmo tempo contemporâneo.
Sani Arana " "O banho"
As imagens construídas com precisão são de uma simplicidade que podemos definir como clássica, sem estilizações ou alterações eventuais. Tanto os vultos quanto as formas das figuras se instalam no espaço com uma extraordinária evidência plástica.
Val Santinho " "Açucena"
Elas são contidas por uma sutil tensão do traço que circunscreve os volumes anatômicos numa pesquisa expressa que vai além da simples realização pictórica para se tornar sentimento intenso de vida, medida precisa de uma decisão humana em que se conclui o tema.
Negra Banho
Sani Arana
Deusa Flora
Lygia Coelho
afro-brasileira
Eder Rocha
Açucena
Val santinho
Compartilhe com a turma a reportagem acima, abra uma roda de discussão para que possam trocar idéias a respeito e incentive-os a ver a relação da reportagem com a forma como o tema foi abordado no livro de Arte. Se for possível enriqueça a atividade assistindo com a turma o vídeo “Mulheres” no site Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=l3Nd9UKZlpQ
Enfatizando o estudo realizado no livro, proponha aos alunos que pesquisem obras de arte em que foram retratadas mulheres de diversas épocas e locais. Divida a turma em grupos e oriente os grupos na montagem de um vídeo que poderá ser feita no programa “Moviemaker”, utilizando as imagens selecionadas.
Os vídeos produzidos podem ser assistidos por outras turmas da escola prestando uma homenagem às mulheres em data a ser combinada. Seria interessante que fosse no Dia Internacional da Mulher.