Questões relacionadas
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee el texto a continuación para responder a cuestion.
Manolito Gafotas
Elvira Lindo Me llamo Manolito García Moreno, pero si tú entras a mi barrio y le preguntas al primer tío que pase: – Oiga, por favor, ¿Manolito García Moreno? El tío, una de dos, o se encoge de hombros o te suelta: – Oiga, y a mí qué me cuenta. Porque por Manolito García Moreno no me conoce ni el Orejones López, que es mi mejor amigo, aunque algunas veces sea un cochino y un traidor y otras, un cochino traidor, así, todo junto y con todas sus letras, pero es mi mejor amigo y mola un pegote. En Carabanchel, que es mi barrio, por si no te lo había dicho, todo el mundo me conoce por Manolito Gafotas. Todo el mundo que me conoce, claro. Los que no me conocen no saben ni que llevo gafas desde que tenía cinco años.
Disponible en: < http://textos.recursosdidacticos.es>. Acceso el: 12 oct. 2012. (Fragmento).
Enunciado:
¿Por qué Manolito Gafotas lleva este apodo?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Leia o texto a seguir. Você gosta de histórias de verdade? Então vai se emocionar ao ler Serafina e a criança que trabalha. Os autores, Jô Azevedo, Iolanda Huzak e Cristina Porto, contam neste livro a história de crianças trabalhadoras brasileiras através de um personagem imaginário chamado Serafina. São histórias verdadeiras de crianças pobres que muitas vezes enfrentam dificuldades e perigos no trabalho diário, a fim de ajudar seus pais no sustento da família. Você terá oportunidade de conhecer crianças que levantam muito cedo para ir a colheita de laranjas no interior do estado de São Paulo, crianças do canavial nordestino que trabalham o dia todo com um facão na mão, os meninos do sisal no interior da Bahia e, ainda, os filhos do carvão no Mato Grosso do Sul, entre outras histórias. Se você concorda que criança tem apenas que brincar e estudar, vai se comover ao saber que a realidade de muitas crianças é bem diferente daquela que estamos acostumados a pensar. Verá que muitas crianças como você deixam de aproveitar a infância e fazer coisas que só quando criança se faz para enfrentar o trabalho duro no seu dia a dia; verá ainda que muitas delas enfrentam perigos e sofrem acidentes, ficando por vezes mutiladas para o resto de suas vidas. O livro traz fotos reais das crianças trabalhando e você perceberá o quanto é difícil a vida dessas crianças. E ainda mais: você conhecerá o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado há dez anos, que objetiva garantir a proteção aos direitos da criança e do adolescente. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/recomenda/novorecomenda/livros.asp?IDLivro=22096>. Acesso em: 04 nov. 2014 Leia o trecho a seguir e analise-o. “(...) vai se comover ao saber que a realidade de muitas crianças é bem diferente daquela que estamos acostumados a pensar. (...)”
Enunciado:
A oração destacada classifica-se como oração subordinada
a) apositiva.
b)
objetiva direta.
c) predicativa.
d) subjetiva.
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Texto base: O escritor e poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu um poema sobre a casa e ele diz: “ eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida... Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.” CASA ARRUMADA. Carlos Drummond de Andrade - fragmentos Disponível em < www.recantodasletras.com.br/artigos/>. Acesso em: 01 de nov. 2015. Enunciado:
A nossa casa é o lugar onde a gente vive. Nela há objetos, fatos, memórias que contam a história dos que ali moram. Tudo é vida.
Escolha dois objetos encontrados em sua casa e que contam a história da sua família no passado? E comente sobre eles.
- Geografia | 5.1 População
A partir do momento em que determinado espaço (periférico ou central, mas tido como degradado e desvalorizado) passa a ser incorporado pelas estratégias do mercado imobiliário, em geral articuladas com as do Estado, temos como tendência uma imanente possibilidade de conflito
(Glória da A. Alves. "A mobilidade/imobilidade na produção do espaço metropolitano". In: Ana F. A. Carlos et. al. (orgs.). A produção do espaço urbano, 2019.)
Nas cidades brasileiras, uma manifestação do conflito destacado no excerto é
- Língua Portuguesa | B. Classes de Palavras
“À natureza profunda do ente humano repugna ver-se isolada do convívio dos seus semelhantes, e o pior de todos os castigos é aquele que fere a nossa natureza profunda.”
(Rachel de Queiroz. O quente e o apertado. In: As meninas e outras crônicas.)
No ano do centenário de nascimento da escritora cearense Rachel de Queiroz, a Universidade Estadual do Ceará presta-lhe homenagem.
TEXTO 1
[1] Não me lembro como se chamam as
tais bonecas folclóricas russas: sei que são
ocas e abre-se a boneca maior e dentro dela
há uma menor, e dentro dessa, outra menor
[5] ainda, e depois outra e mais outra, até
chegar à última, que é uma simples
miniatura de boneca. No mesmo gênero,
também, é aquele conto de fadas: "lá no
mar tem uma ilha, dentro da ilha tem um
[10] castelo, dentro do castelo tem uma torre,
dentro da torre tem um quarto, dentro do
quarto tem uma arca, dentro da arca tem
uma caixa, dentro da caixa tem um cofre,
dentro do cofre tem um frasco, dentro do
[15] frasco tem uma pomba, dentro da pomba
tem um ovo, dentro do ovo tem uma chave e
é essa chave que abre a porta da prisão
onde está a princesa encantada".
Pois a gente também é assim. A
[20] princípio eu pensava que, com a passagem
das diferentes idades do homem, o maior ia
substituindo o menor, quero dizer, o menino
ficava no lugar do neném, o adolescente no
do menino, o moço no do adolescente, o
[25] homem feito no do moço, o de meia-idade
no do homem feito, o velho no lugar do de
meia-idade e por fim o defunto no lugar de
todos. Mas depois descobri que os indivíduos
passados não desaparecem, se incorporam,
[30] ou, antes, o indivíduo novo incorpora os
superados como se os devorasse, e uns vão
ficando dentro dos outros, tal como as
bonecas russas do começo da história.
E, assim, dentro de cada um de nós,
[35] a gente procurando sempre encontra os
perfis superpostos, encartados um por
dentro do outro, sem se misturarem. É só
saber como esgaravatar e você descobrirá
fácil no sentencioso senhor de cinquenta
[40] anos o inseguro pai de família principiante
que ele foi aos trinta anos ou o belo atleta
descuidado que foi ele aos dezoito. Ali está
cada um, aparentemente esquecido, mas
incólume. E estanques todos. Porque um não
[45] penetra no outro e aparentemente um não
tem o mínimo em comum com o outro; nem
sequer um influi no outro – as mais das
vezes são antípodas e adversários.
Faça uma experiência: pegue um
[50] livro, uma foto, reveja um filme, encontre
alguém, qualquer desses serve, contanto se
refira especificamente a determinado tempo
da sua vida. E então magicamente se suscita
aquele instante perdido do passado, com
[55] uma força de momento atual. Espantado,
você se indaga: então esse fui eu, era eu?
Que tem em comum com o você de hoje,
aquele estranho que subitamente acordou ao
apelo do seu nome, debaixo da sua pele?
[60] Terá em comum só mesmo o nome e a pele,
porque o resto, no corpo e na alma, tudo é
outro. Deformado ou gasto, mas sempre
diferente. Você é outro, outro. E quase não
acredita ter sido você também aquele rapaz
[65] desvairado, ou sonso, ou bobo e
terrivelmente inexperiente que de súbito
emergiu de dentro dos seus ossos e das suas
velhas lembranças.
E na sua avó venerável você também
[70] pode descobrir a rapariga inconsequente que
ela foi um dia, e no seu severo confessor de
hoje o seminarista em crise religiosa de
trinta anos atrás. É só saber procurar.
A gente diz disso: "águas passadas". Mas
[75] talvez seja melhor dizer águas represadas,
águas recalcadas. Porque basta bater na
pedra, a fonte emerge, o que não
aconteceria se as águas fossem passadas
realmente.
[18 out. 1972] (Rachel de Queiroz. In: As meninas e outras crônicas. p. 133-134.)
Marque a opção em que o elemento aquele remete para a memória do leitor, além de apontar para informações que vêm posteriormente no texto.