(ENEM 2017 LIBRAS)
Entre as características do anúncio publicitário, destaca-se o uso de argumentos construídos em função de interlocutores específicos, em vista dos propósitos comunicativos previstos. Nesse anúncio, os procedimentos argumentativos utilizados indicam que o objetivo do texto é
Questões relacionadas
- Língua Inglesa | 1.5 Interpretação de Música
Viva la Vida
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning and I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemy’s eyes
Listen as the crowd would sing
“Now the old king is dead! Long live the king!”One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles standUpon pillars of salt and pillars of sand
[...]
MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.
Letras de músicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforçados pela repetição de trechos ou palavras. O fragmento da canção Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de alguém que:
- Biologia | 9.3 Organologia Vegetal
Os estômatos são estruturas especializadas presentes na epiderme das folhas. É função desempenhada pelos estômatos:
- Biologia | 8.6 Verminoses
(UNIPÊ) Doença causada por vermes pequenos, medindo de 1,0cm a 1,5cm de comprimento. As formas adultas vivem no intestino delgado da pessoa infestada, onde machos e fêmeas copulam e os ovos são eliminados com as fezes da pessoa doente. Se atingirem o solo, eles eclodem, liberando pequenas larvas que penetram ativamente na pele de pessoas descalças e entram na corrente sanguínea, por meio da qual chegam aos pulmões, traqueia e faringe até atingir o intestino, completando o ciclo de vida. Os vermes causam lesões na parede intestinal, causando hemorragias e a pessoa se torna anêmica, pálida, fraca e desanimada.
A parasitose descrita no texto é a:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
O ARRASTÃO
[1] Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em
dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos,
como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro
e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e
[5] seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros,
é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no
porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto,
pelo asfalto do Rio.
Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais. Todas as vozes
[10] terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes
das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que
está acostumado a existir na sombra.
O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como abriu (por
obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas "mais um caso". Ele está dizendo:
[15] seria uma morte anônima, aplainada1 pela surdez da praxe2, pela invisibilidade, uma morte não
questionada, como tantas outras.
É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja for a da realidade, mas porque
destampa, por um "acaso objetivo" (a expressão era usada pelos surrealistas3), uma cena
recalcada4 da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira,
[20] Tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta
transformada em trapalhada transcendental5, além de um índice grotesco de métodos de
camuflagem e desaparição de pessoas. Pois assim como Amarildo6 é aquele que desapareceu
das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos
soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo.
[25] O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do desaparecimento
de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval de horror que
escondemos. Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que
lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil.
José Miguel Wisnik Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014.
Pois assim como Amarildo é aquele que desapareceu das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo. (l. 22-24)
Neste trecho, para aproximar dois casos recentemente noticiados na imprensa, o autor emprega um recurso de linguagem denominado:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.03 Charge
Também criado pelo cartunista Quino, o amigo de Mafalda, Filipe, se vale do respeito que tem pela mãe para reforçar um comportamento seu. Explique que comportamento é esse e de que forma ele tenta se convencer.