Queremos saber o que vão fazer
Com as novas invenções
Queremos notícia mais séria
Sobre a descoberta da antimatéria
E suas implicações
Na emancipação do homem
Das grandes populações
Homens pobres das cidades
Das estepes, dos sertões
GILBERTO GIL. Queremos saber. O viramundo. São Paulo: Universal Music, 1976 (fragmento).
A letra da canção relaciona dois aspectos da contemporaneidade com reflexos na sociedade brasileira:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Os ombros suportam o mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
preferiram (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
ANDRADE, C. D. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1967.
O eu lírico torna evidente a
- Biologia | 4.4 Núcleo Interfásico e Divisão Celular
(UNIPÊ)
O esquema demonstra um experimento, no qual dois tipos de células (apenas uma com as proteínas da membrana celular marcadas) foram induzidas a se fundirem, resultando em uma célula única.Após análise do esquema, é possível afirmar que o experimento quis evidenciar a propriedade de: - Física | A. Escalar
Em 1994 o mundo viu a apresentação do carro mais rápido do mundo, o Gillet, que alcança velocidade de 250 km/h. Partindo do repouso, em apenas 3,0 segundos atinge velocidade de 90 km/h. Atualmente vários carros superam facilmente a velocidade máxima do Gillet. O Bugatti Veyron, por exemplo vai do repouso a 108 km/h em incríveis 2,5 segundos durante uma arrancada.
No automobilismo as acelerações dos carros é comumente medida em relação a aceleração da gravidade (g), dessa forma, a aceleração que o Bugatti Veyron é capaz de desenvolver durante uma arrancada é de aproximadamente
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.5 Preposição
Texto base: Furto de flor Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava e eu furtei a flor. Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me: – Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
ANDRADE, Carlos Drummond. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009. p. 88.
Enunciado:
A preposição é um termo de ligação entre duas palavras e é invariável. Verifica-se uma ocorrência da preposição “a” no trecho:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.3 Sujeito
Texto base: A questão 6 baseia-se no poema a seguir. Floripa Floripa era uma tulipa
Era uma tulipa negra:
Alta, magra e negra. Não sei se é verdade, contam
Que ela dormia ao relento,
Na serra habitada de onças. Passam meses, entram meses,
Desapareceu Floripa.
De súbito reaparece
Nos seus largos passos rítmicos. Todos conhecem Floripa.
Floripa só fala com a sombra,
Fala, fala, gesticula,
Entre borboletas e cães. Os vestidos de Floripa
Lembram asas voando.
Negros membros esculpidos
Com planejamentos de onda. Floripa era louca mansa:
Por que será que os meninos
Apedrejavam Floripa? “Floripa”. In: O menino poeta. LISBOA, Henriqueta. São Paulo: Peirópolis, 2008, p. 46.
Enunciado:
O sujeito do verbo em destaque é indeterminado, por não se identificar o ser de quem se fala, no verso: