(ENEM 2017 LIBRAS)
A série de obras produzida por Lygia Clark, com o nome de Os bichos, evidencia uma possibilidade de expressão da arte contemporânea, a qual
O texto apresenta uma interpretação da modernidade que a caracteriza como um(a)
Questões relacionadas
- Biologia | 6.4 Tecido Nervoso
(UFPA) Um arco reflexo simples, como o reflexo patelar, representa a rota seguida por impulsos nervosos a fim de produzir uma ação reflexa, desde a periferia, passando por um centro reflexo no sistema nervoso central e de volta até um órgão efetor. Sobre o assunto, considere as seguintes afirmações:
I. O receptor sensorial é uma estrutura anatômica responsável pelo processo de transdução, ou seja, a transformação do estímulo em um sinal elétrico, denominado potencial do receptor ou potencial gerador.
II. O receptor sensorial está associado a um neurônio sensorial (aferente), cujo axônio conduz um sinal elétrico do tipo “tudo ou nada”, denominado potencial de ação.
III. Na substância branca da medula espinhal ocorrem sinapses, nas quais o sinal elétrico passa diretamente dos axônios sensoriais para os interneurônios e neurônios motores (eferentes).
IV. A chegada do potencial de ação ao final do axônio motor desencadeia uma sinapse em uma região denominada “placa motora”, no músculo extensor esquelético, que resulta em contração do músculo e extensão da perna em resposta ao estímulo mecânico.
Está correto o que se afirma em:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Complete the conversations with the simple past in the correct form.
(A)
A: ____________ you ____________ (listen) to the new Lady Gaga’s CD?
B: Yes, I __________.
A: ____________ you ____________ (like) it?
B: No, I __________.
(B)
A: ____________ you ____________ (watch) the Black Swan movie?
B: Yes, I __________.
A: ____________ you ____________ (like) it?
B: No, I __________. I don’t like this kind of film.
(C)
A: What ____________ you ____________ (cook ) for mother’s day?
B: I _____________ (cook) Feijoada. It was cold.
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(IFSUL) O sequestro das palavras
Gregório Duvivier
Vamos supor 1que toda palavra tenha uma vocação primeira. A palavra mudança, por exemplo, nasceu filha da transformação e da troca, e desde pequena 2servia para descrever o processo de mutação de uma coisa em outra
coisa que não deixou de ser, na essência, a mesma coisa 3– quando a coisa é trocada por outra coisa, não é mudança, é substituição. A palavra justiça, por exemplo, brotou do casamento dos direitos com a igualdade (sim, foi
um ménage): 4servia para tornar igual aquilo que tinha o direito de ser igual 5mas não estava sendo tratado como tal.
6No entanto as palavras cresceram. E, assim como as 7pessoas, 8foram sendo contaminadas pelo mundo __________ sua volta. As palavras, 9coitadas, não sabem escolher amizade, não sabem dizer não. A liberdade, por
exemplo, é dessas palavras que só dizem sim. Não nasceu de ninguém. Nasceu contra tudo: a prisão, a dependência, o poder, o dinheiro 10– mas não se espante se você vir __________ liberdade vendendo absorvente,
desodorante, cartão de crédito, empréstimo de banco. A publicidade vive disso: dobrar as melhores palavras sem pagar direito de imagem. Assim, você 11verá as palavras ecologia e esporte juntarem-12se numa só para criar o
EcoSport 13– existe algo menos ecológico ou esportivo que um carro14? Pobres palavras. Não 15tem advogados. Não precisam assinar termos de autorização de imagem. Estão aí, na praça, gratuitas.
Nem todos aceitam que as palavras 16sejam sequestradas ao bel-prazer do usuário. A 17política é o campo de guerra onde se 18disputa a posse das palavras. A “ética”, filha do caráter com a moral, transita de um lado para o
outro dos conflitos, assim como a Alsácia-Lorena, e não sem guerras sanguinárias. Com um revólver na cabeça, é obrigada __________ endossar os seres mais amorais e sem caráter. A palavra mudança, que sempre andou com
__________ esquerdas, foi sequestrada pelos setores mais conservadores da sociedade 19– que fingem querer mudar, quando o que querem é trocar 20(para que não se mude mais). 21A Justiça, coitada, foi cooptada por quem
atropela direitos e desconhece a igualdade, confundindo-a o tempo todo com seu primo, o justiçamento, filho do preconceito com o ódio.
Já a palavra impeachment, recém-nascida, filha da democracia com a mudança, 22está escondida num porão: 23emprestaram suas 24roupas __________ palavra golpe, que desfila por aí usando seu nome e seus documentos.
Enquanto isso, a palavra jornalismo, coitada, agoniza na UTI. As palavras não lutam sozinhas. É preciso lutar por elas.
Texto publicado em 21 mar. 2016. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2016/03/1752170-o-sequestro-das-palavras.shtml. Acesso em: 06 abr. 2016.
Quanto ao emprego dos verbos no texto “O sequestro das palavras”, é correto afirmar que:
- Língua Portuguesa | C. Concordância
(FMP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A máquina extraviada
Você sempre pergunta pelas novidades daqui deste sertão, e finalmente posso lhe contar uma importante. Fique o compadre sabendo que agora temos aqui uma máquina imponente, 2que está entusiasmando todo o mundo. 3Desde que ela chegou – não me lembro quando, não sou muito bom em lembrar datas – quase não temos falado em outra coisa; e da maneira como 18o povo aqui se apaixona até pelos assuntos mais infantis, é de admirar que ninguém tenha brigado 4por causa dela, a não ser os políticos.
9A máquina chegou uma tarde, quando as famílias estavam jantando ou acabando de jantar, e foi descarregada na frente da Prefeitura. Com os gritos dos choferes e seus ajudantes (a máquina veio em dois ou três caminhões) muita gente cancelou a sobremesa ou o café e foi ver que algazarra 5era aquela. Como geralmente acontece nessas ocasiões, os homens estavam mal-humorados e não quiseram dar explicações, esbarravam propositalmente nos curiosos, pisavam-lhes os pés e não pediam desculpa, jogavam as pontas de cordas sujas de graxa por cima deles, quem não quisesse se sujar ou se machucar que saísse do caminho.
11Descarregadas as várias partes da máquina, foram elas cobertas com encerados e os homens entraram num botequim do largo para comer e beber. Muita gente se amontoou na porta mas 13ninguém teve coragem de se aproximar dos estranhos porque um deles, percebendo essa intenção nos curiosos, de vez em quando enchia a boca de cerveja e esguichava na direção da porta. Atribuímos essa esquiva ao cansaço e à fome deles e deixamos as tentativas de aproximação para o dia seguinte; mas quando os procuramos de manhã cedo na pensão, soubemos que eles tinham montado mais ou menos a máquina durante a noite e viajado de madrugada.
A máquina ficou ao relento, 15sem que ninguém soubesse 6quem a encomendou nem para que servia. É claro que cada qual dava o seu palpite, e cada palpite era tão bom quanto outro.
As crianças, que não são de respeitar mistério, como você sabe, trataram de aproveitar a novidade. Sem pedir licença a ninguém (7e a quem iam pedir?), retiraram a lona e foram subindo em bando pela máquina acima – até hoje ainda sobem, brincam de esconder entre os cilindros e colunas, embaraçam-se nos dentes das engrenagens e fazem um berreiro dos diabos até que apareça alguém para soltá-las; não adiantam ralhos, castigos, pancadas; as crianças simplesmente se apaixonaram pela tal máquina.
Contrariando a opinião de certas pessoas que não quiseram se entusiasmar, e garantiram que em poucos dias a novidade passaria e a ferrugem tomaria conta do metal, o interesse do povo ainda não diminuiu. Ninguém passa pelo largo sem ainda parar diante da máquina, e de cada vez há um detalhe novo a notar. [...]
Ninguém sabe mesmo quem encomendou a máquina. O prefeito jura que não foi ele, e diz que consultou o arquivo e nele não encontrou nenhum documento autorizando a transação. 1Mesmo assim não quis lavar as mãos, e de certa forma encampou a compra quando designou um funcionário para zelar pela máquina. [...]
VEIGA, J. J. “A máquina extraviada”. In: MORICONI, I. Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. p. 229-232.
Qual sentença mantém a concordância de acordo com a norma-padrão?
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
Receita
Tome-se um poeta não cansado,
Uma nuvem de sonho e uma flor,
Três gotas de tristeza, um tom dourado,
Uma veia sangrando de pavor.
Quando a massa já ferve e se retorce
Deita-se a luz dum corpo de mulher,
Duma pitada de morte se reforce,
Que um amor de poeta assim requer.
SARAMAGO, J. Os poemas possíveis. Alfragide: Caminho, 1997.
Os gêneros textuais caracterizam-se por serem relativamente estáveis e podem reconfigurar-se em função do propósito comunicativo. Esse texto constitui uma mescla de gêneros, pois