(UNEB) Energia numa interpretação da física é aquilo que permite a realização de trabalho. É, em termos gerais, uma definição desapontadoramente frustrante para quem espera por qualificações claras, simples e diretas para as coisas do mundo. Mas, ainda assim, não se pode negar que há uma beleza quase tangível na ideia de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada. Há um fascinante jogo de espelhos no fenômeno natural que identificamos por energia e a investigação disso por uma área da ciência, a termodinâmica, ou o estudo do calor e de outras formas de energia. A termodinâmica tomou forma basicamente no século XIX, tanto como interesse científico, quanto como necessidade tecnológica. Foi a base da Revolução Industrial, sob a forma de máquinas a vapor, alimentadas pelo carvão, na determinação, dentre outros motivos, de substituir músculos humanos e de animais pelo poder mecânico das máquinas. (CAPOZZOLI, 2010, p. 12-13).
Os sistemas vivos são sistemas autopoiéticos, ou seja, são capazes de se autoproduzir e de se autorregenerar, desenvolvendo uma organização interna que os mantém afastados de uma desordem própria do Universo — a entropia — o qual tende a um equilíbrio termodinâmico.
Em relação a esses princípios termodinâmicos no estabelecimento e na manutenção da vida e suas repercussões, é possível afirmar: