(UESB) Na linguagem comum, sexo costuma referir-se ao “atrito sexual” dos mamíferos. Nada poderia estar mais longe da verdade. O sexo é múltiplo, complicado e confuso. Tem uma história imensa e profunda. É possível distinguir pelo menos três tipos distintos de sistemas sexuais. O primeiro a se desenvolver foi o tipo unidirecional de sexualidade bacteriana, que levou à sobrevivência de uma rede ecológica bacteriana global muito bem ajustada. Depois, uma forma sumamente específica de hipersexualidade simbiótica ajudou a formar nossos ancestrais nucleados, os protoctistas. Mais recentemente desenvolveu-se a forma mais conhecida do sexo: o sexo meiótico e por fecundação, que envolve a fusão celular. Tudo isso foram prelúdios necessários ao crescimento de corpos sexuados, como nós mesmos.
(MARGULIS; SAGAN, 2002, p. 63)
Apesar da existência de três modelos diferentes de sistemas sexuais, existem características associadas à reprodução sexuada que são comuns a todos, uma dessas caraterísticas pode ser considerada como a: