(UNEAL) Por volta do século 1000 a.C. os egípcios já haviam suspeitado de uma analogia entre o desenvolvimento de um pintinho e o de um mamífero. Esse conhecimento foi completamente ofuscado com os escritos de Aristóteles sobre embriologia descritiva e comparada em animal, já estabelecendo o campo da Biologia reprodutiva e discutindo a natureza da masculinidade e da feminilidade. É quase inconcebível como já naquela época esse pioneiro do desenvolvimento animal pode escrever um relato tão completo do desenvolvimento animal baseado em observações comparativas tão amplas e governado por um julgamento tão excelente que precisou esperar o fim do século XIX para ser superado. Aristóteles percebeu a especificidade do embrião da rã que só evoluía para rã e assim em outras espécies observa as o que ele interpretou como a causa final que inequivocamente devia conduzir ao desenvolvimento da espécie. (MAYR, 2008, p. 209-210).
Considerando-se o estágio atual do conhecimento biológico, esse agente metafísico que foi chamado de “eidos” por Aristóteles pode ser identificado como