(UEFS) No depósito de uma loja, um trabalhador desloca duas caixas aplicando uma força horizontal de intensidade 45,0N na caixa A, que tem massa de 10,0kg e está em contato com a caixa B, de massa 5,0kg, conforme o diagrama da figura.
Sabendo-se que o coeficiente de atrito dinâmico entre as caixas e o piso é igual a 0,20 e considerando-se o módulo da aceleração da gravidade como sendo 10,0 m/s², a intensidade da força que a caixa A aplica na caixa B, em newtons, é igual
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.06 Artigo de Opinião
Democracia Futebol Clube
O futebol é o desporto mais democrático que existe. Pode ser aprendido com uma bola de trapos. Pode ser jogado de pés descalços, na rua ou onde calha. O futebol não é dividido, como no boxe ou no judô, por quilogramas. Nem têm, necessariamente, vantagem os altos, como no basquetebol, ou os levezinhos, como no hipismo. Os melhores do mundo eram baixos e franzinos – Romário, Maradona, Messi – mas também altos e fortes – Torres, Van Basten, Cristiano Ronaldo. As melhores equipas são de países ricos, como a Alemanha, Inglaterra, França, Itália, mas também de países em desenvolvimento, ou emergentes, como a Argentina e o Brasil. Ou ainda de nações pobres: Camarões, Gana, Colômbia dão ou deram cartas. Os maiores craques são negros (Pelé, Eusébio, Drogba), mas também são loiros – Ronald Koeman, Cruyff, Benckenbauer. Os mais habilidosos são latinos (Del Piero, Figo, Di Stéfano), mas também são árabes, ou de origem árabe (Madjer, Zidane, Benzema) ou nórdicos – Frank de Boer, Ronald de Boer ou Stromberg. O futebol é uma lição de tolerância e de igualdade.
Obs.: Equipa, em Portugal, equivale, no português do Brasil, a equipe.
LUÍS, Filipe. Democracia Futebol Clube. In:VISÃO. n. 1007, Portugal, 21 jun. 2011.
(Fragmento)
Para defender a ideia de que o futebol é o esporte mais democrático que existe, o autor
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.05 Editorial
Elegância 1, racismo 0
O paradoxo costuma rondar sistemas democráticos. Até que ponto se pode tolerar a intolerância, ser liberal com quem pretende demolir as liberdades, assegurar os direitos dos que não os reconhecem?
Em alguns casos, a dúvida se resolve facilmente. Criminaliza-se a tentativa de derrubar pela força um governo legítimo. Atentados terroristas recebem sanções severas, não importando a fundamentação política que possam ter.
Nos chamados crimes de opinião, todavia, o debate se toma mais complexo. Poucas coisas são mais repugnantes e estúpidas do que o preconceito racial, e têm sido frequentes manifestações desse tipo nos estádios de futebol.
Do Reino Unido ao Peru, do Japão ao Brasil, registram-se atos de insulto a jogadores afrodescendentes por parte de alguns (ou muitos) torcedores que estão prontos a aplaudir o jogador negro ou mulato quando estes fazem gols para seus times de dileção.
Várias iniciativas se tomam para punir os responsáveis. Uma equipe peruana foi condenada a pagar multa (meros US$ 12 mil) depois de seus torcedores terem emitido gritos de "macaco" para agredir o jogador Tinga, do Cruzeiro. No Brasil, um time gaúcho perdeu nove pontos e foi rebaixado pelo fato de seus fãs terem atirado bananas contra um árbitro.
A questão é saber se punições como essas cumprem um papel determinante, pedagógico e civilizatório, no sentido de modificar a mentalidade do torcedor racista.
A repressão a um sentimento, por mais odioso que seja, não o desarma. Pode-se desencorajar, pela lei, certos comportamentos que o manifestem de forma explícita. Seu fundo de ressentimento e destrutividade permanece e pode até fermentar, depois de recalcado.
Não poderia ser mais educativa — no que teve de superioridade, humor e indiferença — a reação do brasileiro Daniel Alves, que soberanamente comeu a banana que lhe fora atirada.
Uma agência publicitária tomou daí a inspiração, a pedido do atacante Neymar, também hostilizado nos campos espanhóis, para campanha contra o racismo.
“Somos todos macacos”, diz o slogan, obtendo a adesão de inúmeras celebridades. Torna- -se moda, nas redes sociais, divulgar fotos com a fruta em mãos; o insulto se neutraliza, o agressor se desconcerta, o símbolo inverte o sentido.
É no campo das formas de expressão que o embate se leva a efeito. Gesto contra gesto, solidariedade contra particularismo, ironia contra estupidez: ainda que essa luta jamais tenha fim, é bom que seu lado mais inteligente tenha, também, as armas mais inteligentes a seu dispor.
Folha de S.Paulo. Opinião. 1º maio 2014, p. A2.
Assinale a alternativa correta
- Matemática | 14.4 Cilindro
Para comemorar o aniversário de uma cidade, um artista projetou uma escultura transparente e oca, cujo formato foi inspirado em uma ampulheta. Ela é formada por três partes de mesma altura: duas são troncos de cone e outra é um cilindro. A figura é a vista frontal dessa escultura.
No topo da escultura foi ligada uma torneira que verte água, para dentro dela, com vazão constante. O gráfico expressa a altura (h) da água na escultura em função do tempo (t) decorrido é:
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Viagens, nossa paixão há 50 anos
Viagem e turismo, ed. 197, ano 18, mar. 2012 (adaptado).
O trecho em destaque "Consulte aéreo", que aparece na publicidade sobre o Havaí, tem por objetivo:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia o trecho da música a seguir.
“[...] Não se importa com a origem ou a cor do seu semelhante [...]
[...] O quê que importa se ele é preto e você é branco?
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços.
Se você discorda, então olhe para trás,
Olhe a nossa história, os nossos ancestrais.
O Brasil colonial não era igual a Portugal.
A raiz do meu país era multirracial,
Tinha índio, branco, amarelo, preto.
Nascemos da mistura, então por que o preconceito? [...]
[...] Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor,
Uns com a pele clara, outros mais escura,
Mas todos viemos da mesma mistura [...]”
Gabriel o Pensador. Lavagem cerebral. In: Gabriel o Pensador. CD Sony, 1993. (Fragmento)
O que você pensa a respeito do Preconceito? Argumente favorável ou contrariamente sobre as frases de Gabriel o Pensador.
A) “Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços”
(B) Nascemos da mistura, então por que o preconceito?