Materiais:

• Canetinhas coloridas
• Papel canson ou cartolina no tamanho A4
• Data show para apresentação das obras de Van Gogh ou Xerox colorido delas em formato A4.

  Desenvolvimento:  

  1 – Para dar início a esta atividade seria interessante que o professor realizasse uma introdução com os alunos a respeito da relação que existe entre as formas e o espaço no nosso cotidiano e também em uma obra de arte.  

  Sendo assim, algumas experiências com os conceitos de cheio e vazio, ordem por tamanho, cor e forma; exercícios de ocupação do espaço pelo grupo de alunos: no pátio em diferentes disposições, na sala num canto, nos quatro cantos, debaixo da mesa etc., poderiam ajudar na compreensão do que acontece quando um artista compõe uma obra ou escolhe uma paisagem para pintar, a organização das formas no espaço da obra é essencial à construção do sentido da obra.  

  2 – Esta atividade terá início a partir da observação da pintura realizada por Van Gogh de seu quarto, no período de 1888 a 1889.  

1ª versão

2ª versão

3ª versão

  A leitura das três versões da pintura que Van Gogh faz de seu quarto é, em si mesma, instigante.  

  Um jogo visual nos moldes do “jogo dos sete erros” poderia ser apresentado à turma, dividida em grupos, a partir da seguinte proposta:  

  - Vamos ver qual é o grupo que identificará o maior número de diferenças entre as versões pintadas por Van Gogh de seu quarto.  

  Em seguida, após alguns minutos, cada grupo pode ser representado por um aluno para a exposição das conclusões a que chegaram ao longo de suas investigações sobre as obras para toda a turma.  

  2- O professor pedirá então que, a exemplo de Van Gogh, cada aluno traga para a próxima aula um esboço do desenho que represente o seu quarto.  

  3 – Na aula seguinte, o aluno passará a limpo o esboço feito em casa para o papel canson ou cartolina e preencherá com cores as formas do desenho.  

  Observações:  

  1 – Seria enriquecedor uma pequena abordagem do professor quanto ao conceito de cor local – aquela que consideramos ser própria de cada coisa – e as cores que Van Gogh utiliza de forma livre, sem estereótipos, na composição das pinturas feitas de seu quarto.  

  Referências:  

  Sobre o quarto de Van Gogh: