O sal nitrato de potássio, também conhecido como salitre, é empregado como conservante na indústria de alimentos como, por exemplo, a de carnes embutidas (presunto, mortadela) para preservar as características e sua cor original. Assinale a opção correta acerca da reação de neutralização na qual o nitrato de potássio é formado.
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Cante a música abaixo com os colegas.
Canção das brincadeiras II
Quem quer brincar de roda,
Jogar peteca ou dançar quadrilha,
Brincar de pique, pega-pega, esconde-esconde,
Amarelinha é uma maravilha.
Agora me diga quem foi que bolou
O diabolô, bilboquê, ioiô.
Tem cobra-cega e gata-pintada,
Forninho de bolo, futebol e queimada.
Quem quer brincar de esconder,
De rebolar com o bambolê.
Eu vou tirar na sorte o capitão,
Depois vou pular corda e jogar pião.
Bolinha de gude é tão bom de jogar,
Tá quente, tá frio, ninguém vai achar.
Guarda meu anelinho bem guardadinho,
Chicotinho queimado não vai bater “ni mim”.
Rubinho do Vale. CD. A alma do povo, 1998.
Por que as regras são importantes nas brincadeiras coletivas?
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
O cartaz anterior fez parte de uma campanha publicitária promovida pela UNICEF na República Dominicana, e objetiva
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.09 Aposto e Vocativo
Leia os textos a seguir.
TEXTO I
Havia uma mesa arrumada embaixo de uma árvore, em frente à casa, e a Lebre de Março e o Chapeleiro estavam tomando chá; um Leirão, que é uma espécie de rato silvestre, estava sentado entre os dois, dormindo profundamente, e os outros dois o usavam como almofada, descansando sobre ele e conversando sobre sua cabeça. “Muito desconfortável para o Leirão”, pensou Alice, “mas já que ele está dormindo, acho que não importa”.
A mesa era bem grande, mas os três amontoavam-se num canto. “Não tem lugar! Não tem lugar!”, eles gritaram ao ver Alice chegando. “Tem muito lugar!”, disse Alice com indignação, e sentou-se em uma grande poltrona numa das cabeceiras da mesa.
“Tome um pouco de vinho”, a Lebre de Março ofereceu em um tom muito gentil.
Alice olhou sobre a mesa e não havia nada senão chá.
“Eu não vejo nenhum vinho”, ela observou.
“Não tem nenhum mesmo”, retrucou a Lebre de Março.
“Então não é muito educado de sua parte oferecer”, respondeu Alice com raiva.
“E não é muito educado de sua parte sentar-se sem ser convidada”, disse a Lebre de Março.
“Eu não sabia que era sua mesa”, insistiu Alice, “ela está arrumada para muito mais que três convidados”.
“Seu cabelo está precisando ser cortado”, disse o Chapeleiro. Ele estivera olhando para Alice por algum tempo com grande curiosidade e esta fora sua primeira intervenção.
(CARROLL, L. Alice no País das Maravilhas. São Paulo: Universo dos Livros, 2009. p. 61)
TEXTO II
Referências para você entender Alice, de Tim Burton
Um manual que te ajudará a entender e contextualizar os personagens do filme
por Mariana Lucena
A menina Alice acorda de um pesadelo e pergunta ao pai se ficou maluca. Ele mede sua febre carinhosamente e dá o diagnóstico: sim. “Mas deixe eu te contar um segredo: as melhores pessoas são”. A cena é uma das tantas que recheiam o filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, em que o diretor pode colocar para fora seu amor pela excentricidade. O escuro e macabro é o belo, a loucura é a sanidade, não se encaixar é superar os limites da sociedade. E para que você não se perca em toda essa inversão do senso comum que permeia o novo filme da Disney, Galileu preparou um manual das referências que levaram Alice às telas.
O pai de Alice
A grande inspiração de Alice, e o homem que a ensina que “as melhores pessoas são meio malucas”, é seu pai Charles. O nome do personagem é uma homenagem a outro “pai” de Alice, o autor de Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll, que na verdade se chamava Charles Lutwidge Dodgson.
A época, os costumes
Alice está imersa na sociedade vitoriana do Reino Unido. Chama-se Era Vitoriana o período que vai de 1837 a 1901, durante o qual o país foi governado pela Rainha Vitória. A época é marcada por paz, expansão do Império Britânico, desenvolvimento industrial e surgimento de novas invenções. Com os lucros da indústria, uma grande classe média teve a oportunidade de se educar e a Inglaterra deu uma guinada para o liberalismo e ampliação do direito de votar. Apesar disso, a elite dessa sociedade é conhecida por ser extremamente austera, formal e frívola, como você pode perceber nas cenas iniciais do filme.
Mundo Subterrâneo
Para criar o visual sombrio do Mundo Subterrâneo, a equipe de Tim Burton se inspirou principalmente em uma fotografia da Segunda Guerra Mundial que mostrava uma família britânica tomando chá do lado de fora de sua casa. “Ao fundo dava para ver as construções de Londres, tudo bastante caótico”, diz o diretor de arte Todd Cherniawsky. “Isso alimentou o arco do Mundo Subterrâneo como um mundo muito contido, deprimido e com uma gama de cores desbotadas”.
Detalhe: aqui nós estamos falando de Underland e não de Wonderland. A explicação de Burton (que não fica muito explícita no filme) é a de que Alice teria entendido errado quando criança e trocado “under” (subterrâneo) por “wonder” (maravilha).
O exército da Rainha Branca
Uma das cenas mais ricas em referências do filme é a cena da batalha final. Vale reparar em duas coisas: o chão onde a batalha acontece é uma imitação de um tabuleiro de xadrez e o exército da rainha branca luta com armaduras de peças do jogo. A cena é uma alusão ao jogo de xadrez que, no livro, Alice estaria jogando todo o tempo. No livro, você consegue conferir as ilustrações em que Carroll descreve cada ação de Alice no decorrer da história como movimentos de peças do jogo.
Os trechos sublinhados nos períodos a seguir cumprem sintaticamente a função de aposto. Observe a equivalência entre os fragmentos destacados e os termos a que eles especificam e assinale a alternativa CORRETA.
I. “Alice, a protagonista do filme, não é mais um garota, mas sim uma adolescente de 19 anos.”
II. “O ator Johnny Depp pediu que a sua personagem tivesse cabelo laranja, para sugerir o envenenamento por mercúrio.”
III. “Personagens, cenário e história, tudo sofreu alteração na versão de Tim Burton da obra Alice no País das Maravilhas.
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
(EFOMM) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo e responda à(s) questão(ões).
A PIPOCA
Rubem Alves
A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos. Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A festa de Babette, que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo – porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas ideias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela.
Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista do tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa − voltar a ser crianças!
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum! − e ela aparece como uma outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. "Morre e transforma-te!" − dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário professor-pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é muito maior. Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á." A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo. Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
Disponível em http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp. Acessado em 31 de mai. 2016.
Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.
No que diz respeito ao mecanismo de coesão utilizado, a expressão sublinhada NÃO está indicada corretamente na opção:
- Biologia | 07. Taxonomia
Em relação à classificação dos seres vivos, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) Plantas que pertencem ao mesmo gênero pertencem também à mesma espécie.
( ) Categorias taxonômicas são utilizadas em sistemas de classificação de animais.
( ) Organismos classificados dentro da mesma classe têm maior semelhança entre si do que os classificados dentro da mesma família.
( ) Zea mays, na nomenclatura biológica, é o nome genérico do milho.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: