O sal nitrato de potássio, também conhecido como salitre, é empregado como conservante na indústria de alimentos como, por exemplo, a de carnes embutidas (presunto, mortadela) para preservar as características e sua cor original. Assinale a opção correta acerca da reação de neutralização na qual o nitrato de potássio é formado.
Questões relacionadas
- História | 5.9 Colonização da América
Lembro, a propósito, uma cerimônia religiosa a que assisti na noite de Santo Antônio de 1975 quando presente a uma festa em honra do padroeiro. Ia a coisa assim bonita e simples, até que, recitadas as cinco dezenas de ave-marias e os seus padre-nossos, chegou a hora do remate com o canto da salve-rainha. O capelão começou a entoar nesse instante hino à Virgem, em latim “Salve Regina, matermisericordiae”, e, o que eu estranhei, foi seguido de pronto sem qualquer hesitação pelos presentes. Depois veio o espantoso para mim: a reza, também entoada, de toda a extensa ladainha de Nossa Senhora igualmente em latim. Eu olhava e não acabava de crer: aqueles caboclos que eu via mourejando de serventes nas obras do bairro estavam agora ali acaipirando lindamente a poesia medieval do responso.
BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
O estranhamento do autor diante da cerimônia relaciona-se ao encontro de temporalidades que
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia o texto a seguir. Ainda há no país um grande número de cidades dominadas por caciques, observa o consultor político Gaudêncio Torquato. Segundo ele, essa forma de fazer política se concentra, principalmente, no Norte e Nordeste do país e em alguns municípios do Sudeste. “Quanto mais tradicional a política em uma cidade, maior a probabilidade de existir domínio. A política mineira é uma das mais tradicionais do Brasil.” O coronelismo atual, segundo Gaudêncio, ainda é uma herança política do princípio do século 20. “Surgem novos coronéis que herdam o poder dos pais. São famílias que se perpetuam no poder. A própria administração pública se transforma na antiga fazenda”, observou. O consultor político ressaltou que boa parcela da população em cidades menores é dependente dos órgãos públicos. “A maioria das pessoas necessita da prefeitura para alimentar os filhos. Como ir contra si mesmo?” Disponível em: <http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/01/24/interna_politica, 205454/coronelismo-e-heranca-que-ainda-persiste-no-pais.shtml.> Acesso em: 05 nov. 2014.
Enunciado:
O trecho da reportagem demonstra que o coronelismo é herança que ainda persiste no Brasil.
Indique duas semelhanças entre o coronelismo da República Oligárquica e o atual.
- História | 2.3 Segundo Reinado
Ô ô, com tanto pau no mato
Embaúba* é coronéCom tanto pau no mato, ê êCom tanto pau no matoEmbaúba é coroné* Embaúba: árvore comum e inútil por ser podre por dentro, segundo o historiador Stanley Stein.STEIN, S. J. Vassouras: um município brasileiro do café, 1850.1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990 (adaptado).
Os versos fazem parte de um jongo, gênero poético-musical cantado por escravos e seus descendentes no Brasil no século XIX, e procuram expressar a - Geografia | 3.7 Impactos Ambientais
Leia a letra da canção “Chão”, de Lenine e Lula Queiroga,
Chão chega perto do céu,
Quando você levanta a cabeça e tira o chapéu.
Chão cabe na minha mão,
O pequeno latifúndio do seu coração.
Chão quando quer descer,
Faz uma ladeira.
Chão quando quer crescer,
Vira cordilheira.
Chão segue debaixo do mar,
O assoalho do planeta e do terceiro andar.
Chão onde a vista alcançar,
Todo e qualquer caminho pra percorrer e chegar.
Chão quando quer sumir,
Se esconde num buraco.
Chão se quer sacudir,
Vira um terremoto.
O chão quando foge dos pés,
Tudo perde a gravidade,
Então ficaremos só nós,
A um palmo do chão da cidade.
(www.lenine.com.br. Adaptado.)
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
(FUVEST 2020 1º FASE)
O feminismo negro não é uma luta meramente identitária, até porque branquitude e masculinidade também são identidades. Pensar feminismos negros é pensar projetos democráticos. Hoje afirmo isso com muita tranquilidade, mas minha experiência de vida foi marcada pelo incômodo de uma 1incompreensão fundamental. 2Não que eu buscasse respostas para tudo. Na maior parte da minha infância e adolescência, 3não tinha consciência de mim. Não sabia por que 4sentia vergonha de levantar a mão quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta. 5Por que eu ficava isolada na hora do recreio. Por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a “neguinha” na festa junina. Eu me sentia estranha e inadequada, e, na maioria das vezes, fazia as coisas no automático, 6me esforçando para não ser notada.
Djamila Ribeiro, Quem tem medo do feminismo negro?.
O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental” (ref. 1) referida pela autora é: