(COPEVE) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
XIV
Quem deixa o trato pastoril amado
Pela ingrata, civil correspondência,
Ou desconhece o rosto da violência,
Ou do retiro a paz não tem provado.
Que bem é ver nos campos transladado
No gênio do pastor, o da inocência!
E que mal é no trato, e na aparência
Ver sempre o cortesão dissimulado!
Ali respira amor sinceridade;
Aqui sempre a traição seu rosto encobre;
Um só trata a mentira, outro a verdade.
Ali não há fortuna, que soçobre;
Aqui quanto se observa, é variedade:
Oh ventura do rico! Oh bem do pobre!
COSTA, Cláudio Manuel da. Obras poéticas de Glauceste Satúrnio.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br
O poema aborda a oposição entre
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(UECE) François-Marie Arouet, conhecido como Voltaire, afirma que “a história não é mais que um quadro de delitos e desventuras”. Interessado nos aspectos sociais, culturais e econômicos de diferentes povos, é considerado um dos precursores da ideia da história como ciência autônoma da teologia, da moral, e capaz de desfazer o mito da superioridade dos antigos. Voltaire representa uma corrente cultural denominada de
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto 1
Governo reconhece “racismo institucionalizado” apontado pela ONU
Ricardo Senra
BBC Brasil de São Paulo
“O Governo Brasileiro reconheceu e reconhece sua responsabilidade e criou a Secretaria
de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003.”
O comentário, enviado à BBC Brasil pela secretaria com status de ministério, responde a um relatório divulgado nesta sexta-feira pela ONU. O órgão mundial afirma que o racismo “permeia todas as áreas da vida” no Brasil.
As Nações Unidas concluem que o país vive um “mito de democracia racial” e que há “racismo institucionalizado” e uma “ideologia de embranquecimento” na sociedade brasileira.
As Nações Unidas concluem que o país vive um “mito de democracia racial” e que há “racismo institucionalizado” e uma “ideologia de embranquecimento” na sociedade brasileira.
Segundo o Planalto, a implementação de cotas raciais na educação e no serviço público e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra foram medidas importantes no processo de reversão deste problema histórico no país.
A ONU concorda e diz que os principais avanços ocorreram durante o governo do ex-presidente Lula.
As críticas do relatório e o posterior “mea culpa” são resultado da visita de um grupo de trabalho da ONU a Brasília, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro, em dezembro do ano passado.
Os especialistas foram recebidos por representantes do governo, do judiciário e de organizações da sociedade civil.
Disponível em: <www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/09/140911_eleicoes2014_onu_racismo_rs.shtml>. Acesso em: 3 jun. 2016.
Texto 2
(Comentário sobre a notícia do texto 1)
O brasileiro tem por tradição nunca ser o que se apresenta à sociedade. É muito comum ver estrangeiros reclamarem dessa característica tão peculiar do brasileiro. Moldamos nossa personalidade às condições existentes no momento. Ora somos brincalhões, ora somos sérios ao extremo, ora somos religiosos em situações aflitivas e ora somos ateus convictos, depende do momento que se apresente. Sobre essa égide é que conseguimos esconder por toda uma vida o malfadado racismo. [...]
A prova maior disso tudo são as próprias leis de proteção aos que sofrem o racismo, elas são segregadoras. Quando você cria quotas de inserção para qualquer coisa ou qualquer raça, você está indiretamente oficializando um ato segregador para aqueles.
[...]
#Disse Carlos Leonardo
Disponível em: <http://opinando.blog.br/2016/04/governo-reconhece-racismo-institucionalizado-apontado-pela-onu/>.
Acesso em: 3 jul. 2016.
Glossário:
égide – escudo, proteção.
Considere as afirmações sobre o texto 1:
I. A existência de uma “ideologia do embranquecimento” é apresentada como argumento de que a democracia racial brasileira é fantasiosa, irreal.
II. Embora faça críticas, o relatório da ONU elogia os esforços do governo e reconhece as dificuldades insuperáveis, por se tratar de um problema histórico do país.
III. A expressão “mea culpa” (“minha culpa”) refere-se à nota da Seppir, através da qual o governo reconhece sua responsabilidade na questão do racismo institucionalizado.
IV. Como resultado da visita de um grupo de trabalho ao país, a ONU voltou atrás e passou a afirmar que o governo já reverteu o problema do racismo institucionalizado.
Estão corretas apenas as afirmações:
- Geografia | 2. Cartografia
(ENEM SIMULADO-2009)
O desenho do artista uruguaio Joaquín Torres-García trabalha com uma representação diferente da usual da América Latina. Em artigo publicado em 1941, em que apresenta a imagem e trata do assunto, Joaquín afirma:
“Quem e com que interesse dita o que é o norte e o sul? Defendo a chamada Escola do Sul por que na realidade, nosso norte é o Sul. Não deve haver norte, senão em oposição ao nosso sul. Por isso colocamos o mapa ao revés, desde já, e então teremos a justa ideia de nossa posição, e não como querem no resto do mundo. A ponta da América assinala insistentemente o sul, nosso norte.
TORRES-GARCÍA, J. Universalismo constructivo. Buenos Aires: Poseidón, 1941. (com adaptações).
O referido autor, no texto e imagem acima:
- Língua Portuguesa | 1.4 Função do Texto, Função Social e Objeto Comunicativo
Doutor dos sentimentos
Veja quem é e o que pensa o português António Damásio, um dos maiores nomes da neurociência atual, sempre em busca de desvendar os mistérios do cérebro, das emoções e da consciência
Ele é baixo, usa óculos, tem cabelos brancos penteados para trás e costuma vestir terno e gravata. A surpresa vem quando começa a falar. António Damásio não confirma em nada o clichê que se tem de cientista. Preocupado em ser o mais didático possível, tenta, pacientemente, com certa graça e até ironia, sempre que cabível, traduzir para os leigos estudos complexos sobre o cérebro. Português, Damásio é um dos principais expoentes da neurociência atual.
Diferentemente de outros neurocientistas, que acham que apenas a ciência tem respostas à compreensão da mente, Damásio considera que muitas ideias não provêm necessariamente daí. Para ele, um substrato imprescindível para entender a mente, a consciência, os sentimentos e as emoções advém da vida intuitiva,artística e intelectual. Fora dos meios científicos o nome de Damásio começou a ser celebrado na década de 1990, quando lançou seu primeiro livro, uma obra que fala de emoção, razão e do cérebro humano.
TREFAUT, M. P. Disponível em: http://revistaplaneta.terra.com.br. Acesso em: 2 set. 2014 (adaptado).
Na organização do texto, a sequência que atende à função sociocomunicativa de apresentar objetivamente o cientista António Damásio é a:
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