(PUC-SP) A foto mostra Francisco Villa e Emiliano Zapata na sede da presidência do México, em dezembro de 1914. É correto afirmar que a imagem
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- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
O texto abaixo foi escrito por Daniel Munduruku, do povo Munduruku. Nele, o autor relembra um caso que ocorreu no metrô ainda nos seus primeiros dias na cidade de São Paulo.
Certa feita tomei o metrô rumo à praça da Sé. Eram meus primeiros dias em São Paulo e eu gostava de andar de metrô e de ônibus. Tinha um gosto especial em mostrar-me para sentir a reação das pessoas quando me viam passar. Queria poder ter a certeza de que as pessoas me identificavam como índio a fim de formar minha autoimagem.
Nessa ocasião a que me refiro, ouvi o seguinte diálogo entre duas senhoras que me olharam de cima a baixo quando entrei no metrô:
— Você viu aquele moço? Parece que é índio – disse a senhora A.
— É, parece. Mas eu não tenho certeza assim. Não viu que ele usa jeans? Não é possível que ele seja índio usando roupa de branco. Acho que ele não é índio de verdade! – Retrucou a senhora B.
— É, pode ser. Mas você viu o cabelo dele? É lisinho, lisinho. Só índio tem cabelo assim desse jeito. Acho que é, sim – defendeu a senhora A.
— Sei não. Você viu que ele usa relógio? Índio vê hora olhando pro tempo. O relógio do índio é o Sol, a Lua, as estrelas… Não é possível que ele seja índio – argumentou a senhora B.
— Mas ele tem olho puxado – disse a senhora A.
— E também usa sapatos e camisa – ironizou a senhora B.
— Mas tem as maçãs do rosto muito salientes. Só índios têm o rosto desse jeito. Não, ele não nega. Só pode ser um índio e, parece, dos puros.
— Não acredito. Não existem mais índios puros – afirmou cheia de sabedoria a senhora B. — Afinal, como um índio poderia estar andando de metrô? Índio de verdade mora na floresta, carrega arco e flecha, caça e pesca e planta mandioca. Acho que não é índio coisa nenhuma…
— Você viu o colar que ele está usando? Parece que é de dentes. Será que é de dente de gente?
— De repente até é. Ouvi dizer que existem índios que comem gente – disse a senhora B.
— Você não disse que não achava que ele era índio? E agora parece que você está com medo?
— Por via das dúvidas…
— O que você acha de falarmos com ele?
— E se ele não gostar?
— Paciência… Ao menos nós teremos informações mais precisas, você não acha?
— É, eu acho, mas confesso que não tenho coragem de iniciar um diálogo com ele. Você pergunta? – disse a senhora B, que a essa altura já se mostrava um tanto constrangida.
— Eu pergunto.
Eu estava ouvindo a conversa de costas para as duas e de vez em quando ria com vontade. De repente senti um leve toque de dedos em meu ombro. Virei-me. Infelizmente elas demoraram a me chamar. Meu ponto de desembarcar estava chegando. Olhei para elas, sorri e disse:
— Sim!
MUNDURUKU, Daniel. Histórias de índio. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 34.
Assinale a alternativa que apresenta uma continuação coerente da resposta de Daniel Munduruku.
- Física | 3.2 Dilatação
(EPCAR AFA) No gráfico a seguir, está representado o comprimento L de duas barras A e B em função da temperatura θ.
Sabendo se que as retas que representam os comprimentos da barra A e da barra B são paralelas, podese afirmar que a razão entre o coeficiente de dilatação linear da barra A e o da barra B é:
- Literatura | 5.1 Pré-Modernismo
[…] No nível superficial, [o Dadaísmo] se apresenta como o mais radical movimento na História da Arte. Chega-se aos extremos limites do que se aceita por arte, o que se explica pela visão do mundo em que se fundamenta: subversiva, niilista, anárquica, cética, destrutiva. Ele se declara contra tudo e contra todos e inclusive contra si mesmo: dadá é contra dadá. Desacredita-se da razão e de seus mitos, não se acata nenhuma autoridade, reclama-se liberdade absoluta, não se submete a convenções, põe-se tudo em dúvida.
TRINGALI, Dante. Dadaísmo e Surrealismo. ITINERÁRIOS – Revista de Literatura (1990).
O texto define os princípios de um importante movimento artístico do século XX: o Dadaísmo. Pelas características destacadas, pode-se reconhecer uma obra dadaísta em:
- Física | A. Imãs e Campo Magnético
(UNINORTE) A influência de um campo magnético no organismo humano tem sido investigada, sistematicamente, desde 1950. A sua aplicação principal em medicina consiste na obtenção de imagens de secções através do corpo, sem ter de expor o paciente a radiações prejudiciais, como os raios X. Sobre as propriedades físicas do campo magnético gerado por ímã e fios percorridos por corrente elétrica, é correto afirmar:
- Arte | 6.2 Vanguardas Artísticas
TEXTO I
Também chamados impressões ou imagens fotogramáticas [...], os fotogramas são, numa definição genérica, imagens realizadas sem a utilização da câmera fotográfica, por contato direto de um objeto ou material com uma superfície fotossensível exposta a uma fonte de luz. Essa técnica, que nasceu junto com a fotografia e serviu de modelo a muitas discussões sobre a ontologia da imagem fotográfica, foi profundamente transformada pelos artistas da vanguarda, nas primeiras décadas do século XX. Representou mesmo, ao lado das colagens, foto montagens e outros procedimentos técnicos, a incorporação definitiva da fotografia à arte moderna e seu distanciamento da representação figurativa.
COLUCCI, M. B. Impressões fotogramáticas e vanguardas: as experiências de Man Ray. Studium, n. 2, 2000.
TEXTO II
No fotograma de Man Ray, o “distanciamento da representação figurativa” a que se refere o Texto I manifesta-se na